quarta-feira, 25 de março de 2009

Divulgada oração pela visita do Papa à Terra Santa

Divulgada oração pela visita do Papa à Terra Santa

Da Redação, com Rádio Vaticano


O Patriarcado Latino de Jerusalém divulgou a "Oração pela viagem do Papa à Terra Santa", a primeira de Bento XVI à região, marcada para os dias 8 a 15 de maio. A prece invoca ao Senhor 'um momento de renovação e de graça especial' para a Terra Santa, local dos primeiros acontecimentos do cristianismo.

A oração é uma sugestão a todos os cristãos para que se unam neste propósito:

"Senhor Jesus, através de Pedro, teu Sucessor, nós temos e sempre teremos um guia e pastor, aquele que indicou os passos na caminhada de maneira que possamos fazer a vontade de Deus, nosso Pai. Nós confiamos a Ti estes meses de preparação para a visita do Papa Bento XVI. Envia-nos o Teu Espírito Santo a ajudar-nos na nossa preparação através da oração, para que esta visita, que será na Terra Santa, seja um momento de renovação e tempo de Graça".

quinta-feira, 19 de março de 2009

silêncio, muitas vezes, consegue mais do que discursos, diz Papa

O silêncio, muitas vezes, consegue mais do que discursos, diz Papa

Da Redação, com Ecclesia

ReutersPapa encontra-se com menina de 12 anos em sua visita ao Centro Cardeal Paul Emile Léger"Diante de sofrimentos atrozes, sentimo-nos inaptos e não encontramos as palavras certas. O silêncio respeitoso e compassivo, uma presença orante, um gesto de ternura e de conforto, um olhar bondoso, um sorriso, muitas vezes conseguem mais do que muitos discursos". Com estas palavras o Papa Bento XVI incentivou nesta tarde, 19, o apoio espiritual e conforto aos enfermos, em sua visita ao Centro Nacional de Recuperação de Deficientes de Camarões, Centro "Cardeal Paul Emile Léger".

O Santo Padre deixou uma palavra de estímulo aos que, "na própria casa, nos hospitais, nos estabelecimentos especializados ou nos postos de atendimento médico, são portadores de uma deficiência, motora ou mental" e aos "que trazem na sua carne os sinais das violências e das guerras".

"Penso também em todos os doentes e de modo especial aqui, na África, naqueles que são vítimas de doenças como a Aids, a malária e a tuberculose. Sei que, junto de vós, a Igreja Católica está fortemente empenhada numa luta eficaz contra estes terríveis flagelos, encorajando-a a prosseguir com determinação nesta obra urgente”, acrescentou.

Trabalho com os sofredores

Bento XVI defendeu que "para todo o homem, o respeito da vida é um direito e ao mesmo tempo um dever, porque cada vida é um dom de Deus".

"A vós, investigadores e médicos, compete realizar tudo o que é legítimo para aliviar a dor; cabe-vos em primeiro lugar proteger as vidas humanas, ser os defensores da vida desde a sua concepção até ao seu termo natural", disse ainda.

O Papa manifestou o seu apreço por todos os que "trabalham ao serviço das pessoas que sofrem" e encorajou "os sacerdotes e as pessoas que visitam os doentes a empenharem-se com a sua presença ativa e amiga na pastoral da saúde nos hospitais ou para assegurar uma presença eclesial no domicílio, para conforto e apoio espiritual dos doentes".

Citando a figura de um africano, Simão de Cirene – que os Evangelhos apresentam como o homem que ajudou Jesus a carregar a cruz -, o Papa sublinhou que "todos os africanos e todos os homens que sofrem ajudam Cristo a levar a sua Cruz e sobem com Ele ao Gólgota, para com Ele ressuscitar um dia".

Viagem do Papa

Em seguida, o Papa encontrou-se com os membros do Conselho Episcopal para a África do Sínodo dos Bispos, na Nunciatura Apostólica de Yaoundé, capital de Camarões.

Bento XVI fica em Camarões até amanhã, às 10h30 da manhã (hora local), quando parte para a Angola, na segunda etapa de sua visita ao continente africano.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Bento XVI divulga mensagem para o Dia Mundial da Juventude

Bento XVI divulga mensagem para o Dia Mundial da Juventude
Rádio Vaticano
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou, hoje, 4, a mensagem do Papa Bento XVI para o XXIV Dia Mundial da Juventude, que será celebrado, em nível diocesano, no Domingo de Ramos, 5 de abril. O tema da mensagem deste ano é extraído da Primeira Epístola de Timóteo: "Colocamos a nossa esperança no Deus vivo" (1 Tm 4,10).E é justamente a esperança o foco desta mensagem de Bento XVI. No texto, o Papa recorda o "encontro inesquecível" em Sidney, na Austrália, no ano passado, e convida para o próximo,
em 2011, em Madri, capital espanhola. "A questão da esperança está, na verdade, no centro da nossa vida de seres humanos e da nossa missão de cristãos, sobretudo na época contemporânea. Todos sentimos a necessidade da esperança, não de uma esperança qualquer, mas de uma esperança firme e confiável", afirma o Pontífice. A juventude, em especial, é o tempo de esperanças, porque olha para o futuro com várias expectativas. Os questionamentos que permeiam a adolescência fazem com que os jovens se perguntem onde buscar e como manter viva no coração a chama da esperança. A experiência – escreve o Papa – demonstra que as qualidades pessoais e os bens materiais não bastam para garantir aquela esperança de cujo ânimo humano está em busca constante. A crise da esperança atinge mais facilmente as novas gerações que, em contextos socioculturais sem certezas, sem valores e sem sólidos pontos de referência, enfrentam dificuldades que parecem superiores a suas forças. O Papa cita os jovens feridos pela vida, condicionados por uma imaturidade pessoal, que muitas vezes é consequência de um vazio familiar, de escolhas educativas permissivas e libertárias, e de experiências negativas e traumáticas. "Para alguns – e infelizmente não são poucos – a única saída é uma fuga alienante rumo a comportamentos de risco e violentos, rumo à dependência de drogas e de álcool, e rumo a tantas outras formas de dificuldades da adolescência." Todavia, o Pontífice recorda que somente em Deus o ser humano encontra a sua verdadeira realização: "O compromisso primeiro que envolve todos nós é, portanto, uma nova evangelização, que ajude as novas gerações a redescobrirem a face autêntica de Deus, que é Amor". Citando São Paulo como testemunha da esperança, Bento XVI lembra que para o Apóstolo, a esperança não é somente um ideal ou um sentimento, mas uma pessoa viva: Jesus Cristo, o Filho de Deus.Mas como posso encontrar Jesus, hoje? Ou melhor, de que maneira Ele se aproxima de mim? A Igreja – responde o Pontífice – nos ensina que o desejo de encontrar o Senhor já é fruto da sua graça. A oração é dom do Espírito, que nos torna homens e mulheres de esperança, e rezar mantém o mundo aberto a Deus. Portanto, conclui o Santo Padre, os jovens devem dar espaço à oração: "A Igreja conta com vocês para esta exigente missão: que as dificuldades e as provas que encontrarem não os desencorajem. Sejam pacientes e perseverantes, vencendo a natural tendência dos jovens à pressa, a querer tudo e já".

domingo, 8 de fevereiro de 2009

>"A mais profunda doença do homem é a ausência de Deus"

"A mais profunda doença do homem é a ausência de Deus"

Da Redação, com Rádio Vaticano


"Somos feitos para a vida", afirmou Bento XVI no Ângelus, deste domingo, 8, destacando o Evangelho de hoje e o Dia Mundial do Enfermo, cuja data se celebra na próxima quarta, 11, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes.

Observando que "a experiência da cura dos doentes ocupou boa parte da missão pública de Cristo", o Papa convidou a “refletir sobre o sentido e valor da doença em todas as situações em que o ser humano se possa encontrar".

"A doença faz parte da experiência humana. Contudo, não conseguimos nos acostumar com ela, não só porque, muitas vezes se torna pesada e grave, mas essencialmente porque somos feitos para a vida, para a vida completa. Justamente o nosso instinto interior nos faz pensar em Deus como plenitude de vida, mais ainda – como Vida eterna e perfeita".

“Quando somos provados pelo mal e as nossa orações parecem vãs, surge então em nós a dúvida e nos interrogamos, angustiados: qual é a vontade de Deus?”. E encontramos no Evangelho a resposta desta pergunta.

"Jesus não deixa dúvidas: Deus, do qual Ele mesmo nos revelou o rosto, é o Deus da vida, que nos liberta de todos os males. O sinal desta sua força de amor são as curas que realiza, demonstrando assim que o Reino de Deus está próximo e restituindo homens e mulheres à sua plena integridade, de espírito e de corpo. Assim, entendemos porque sua pregação e as curas que realiza estão sempre juntas, formando uma única mensagem de esperança e salvação".

Estas curas, prosseguiu o Papa, conduzem à mensagem de Cristo, nos fazem compreender que "verdadeira doença do homem, a mais profunda, é a ausência de Deus, da fonte de verdade e de amor".

"Só a reconciliação com Deus pode nos dar a verdadeira cura, a verdadeira vida, porque uma vida sem amor e sem verdade não seria uma verdadeira vida. O Reino de Deus é precisamente a presença de verdade e de amor, cura na profundidade do nosso ser".

"Graças à ação do Espírito Santo, a obra de Jesus se prolonga na missão da Igreja. Mediante os Sacramentos, é Cristo que comunica a sua vida às multidões de irmãos e irmãs, ao mesmo tempo que trata e conforta inúmeros doentes, através de muitas atividades de assistência que as comunidades cristãs promovem com caridade fraterna".

"Rezemos por todos os doentes, especialmente pelos mais graves, que de modo algum podem prover a si mesmos, encontrando-se totalmente dependentes dos cuidados de outros: que cada um deles possa experimentar, na solicitude de quem lhe está próximo, a potência do amor de Deus e a riqueza da sua graça que salva".

Dia Mundial do Enfermo

Após a recitação do Ângelus, o Papa dirigiu uma benção especial a todos os doentes, agentes de saúde e voluntários, de todas as partes do mundo. Anunciou ainda, a propósito do Dia Mundial do Enfermo, que em Roma, na Basílica de São Pedro, haverá a celebração da Santa Missa pelos enfermos e, ao final, o próprio Bento XVI irá proferir um discurso e dar a bênção.

.: Papa convida cristãos a seguirem exemplo do "Bom Samaritano"

Madagascar

Bento XVI expressou sua preocupação com a situação em Madagascar, pedindo aos fiéis que rezem pela pacificação e o retorno da convivência civil:

"Nestas semanas, fortes tensões políticas, em Madagascar, provocaram agitações populares. Por isso, os bispos da Ilha convocaram todos para um dia de oração, hoje, 8, em favor da reconciliação nacional e da justiça social. Estou muito preocupado com o período particularmente crítico que o país enfrenta e peço a todos que se unam aos fiéis malgaxes, para confiar ao Senhor os que morreram nas manifestações e para d’Ele invocar, por intercessão de Maria Santíssima, o retorno à concórdia dos espíritos, à tranqüilidade social e à convivência civil".

domingo, 28 de dezembro de 2008

Bento XVI destaca Sagrada Família de Nazaré

Bento XVI destaca Sagrada Família de Nazaré

Da Redação, com Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI aparece, esta manhã, 28, ao meio-dia, à janela de seu gabinete de trabalho, no último andar da Residência Apostólica, para rezar a oração do Ângelus, com os peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro.

Apesar do tempo chuvoso e do frio na capital italiana, foram numerosos os participantes, provenientes da Itália e de outros países, no encontro mariano com o Papa, neste último domingo do ano, dedicado à Sagrada Família.

Na mensagem dominical, que precedeu a oração mariana, o Santo Padre refletiu sobre a Sagrada Família de Nazaré, num contexto mais do que apropriado, pois o Natal é a festa da Família por excelência, como pudemos constatar nestes dias natalinos. E o Papa explicou:

"Jesus quis nascer e crescer numa família humana; teve a Virgem Maria como Mãe e José como pai, que o educaram com imenso amor. Eis porque a família de Jesus merece ser chamada 'santa', totalmente imbuída do desejo de cumprir a vontade de Deus, encarnada na adorável presença de Jesus."

O Santo Padre também destacou que "esta é uma família como todas as outras: modelo de amor conjugal, de colaboração, de sacrifício, de confiança na Providência divina, de trabalho e de solidariedade. Trata-se de uma família que mantém e promove todos os valores do núcleo familiar, contribuindo para a formação do tecido da sociedade".

O Papa, por outro lado, enfatizou que "a Família de Nazaré é única, diversa de todas as outras, pela sua vocação singular, ligada à missão do Filho de Deus. Eis porque, hoje, agradecemos a Deus, mas também à Virgem Maria e a São José, que com tanta fé e disponibilidade cooperaram com o desígnio salvífico do Senhor".

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Documento reafirma compromisso de católicos e muçulmanos pela paz

Documento reafirma compromisso de católicos e muçulmanos pela paz

Da Redação, com Ecclesia


Católicos e muçulmanos devem estar juntos na luta contra o fanatismo religioso e o radicalismo. Este foi o apelo do documento final, divulgado hoje, 17, do XI Encontro de líderes religiosos católicos e muçulmanos, reunidos desde segunda-feira, 15, em Roma. O evento foi promovido pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso e pela World Islamic Call Society (WICS), uma organização mulçumana com sede em Trípoli (Líbia).

"Os líderes religiosos têm uma responsabilidade especial em relação à juventude, que requer uma atenção particular para que não seja vítima do fanatismo religioso e o radicalismo, recebendo, pelo contrário, uma sólida educação que os ajude a tornar-se construtores de pontes e de paz", diz o comunicado.

O tema do encontro destes dias foi "Responsabilidade dos líderes religiosos, em especial em tempos de crise". O encontro encerrou com uma audiência concedida por Bento XVI aos participantes, onde o Santo Padre expressou sua "satisfação e forte encorajamento" por esta iniciativa.

Documento final

O documento conclusivo, publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, frisa que "a primeira e mais importante responsabilidade dos líderes religiosos é de natureza religiosa, de acordo com as suas respectivas tradições" e que para cumpri-la fielmente devem dedicar-se "ao ensino, boas obras e bons exemplos, assim servindo às suas comunidades para a glória de Deus".

Sublinha igualmente o papel das religiões na promoção de "valores éticos fundamentais" como "a justiça, solidariedade, paz, harmonia social e o bem comum da sociedade como um todo, em particular os mais necessitados, os fracos, os migrantes e os oprimidos".

No comunicado apela-se aos líderes religiosos para que se preocupem em "prevenir, gerir e remediar" situações de crise, tanto a nível nacional como internacional, de forma a evitar "a sua degeneração em violência confessional".

"Isto requer um respeito e conhecimento mútuos, promovendo relações pessoais e construindo confiança recíproca, até ao ponto de sermos capaz de enfrentar em conjunto as crise que possam ocorrer", concluem os participantes do encontro.

Outros encontros

As cinco sessões do Encontro deste ano foram dedicadas à apresentação e aprofundamento de três pistas de reflexão, seja por católicos, seja por muçulmanos: Responsabilidade religiosa, Responsabilidades culturais e sociais, Tempos de crise no caminho do diálogo inter-religioso.

As duas delegações, num total de 23 elementos, foram presididas pelo Cardeal Jean-Louis Tauram, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso e por Mohamed Ahmed Sherif, secretário-geral da "World Islamic Call Society".

O próximo Encontro, não tem data definida, mas acontecerá em Tripoli.

Bento XVI doa presépio para evento beneficente em Nápoles

Bento XVI doa presépio para evento beneficente em Nápoles

Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI doou um presépio de madrepérola à terceira edição do leilão de Natal intitulado "Em nome da vida", em Nápoles. O leilão foi encerrado pelo arcebispo da cidade, Cardeal Crescenzio Sepe.

O presépio foi arrematado por 8.100 euros. No total foram arrecadados 54 mil euros com o leilão de objetos doados pela arquidiocese e pelos fiéis. O valor será destinado ao projeto "Um berço para a vida", um jardim de infância multiétnico que será construído dentro da "Casa de Tonia".

"Esta casa falará de Nápoles, da sua grande bondade e de todos aqueles que ajudaram a construí-la, dos doadores ilustres àqueles menos conhecidos e de todos aqueles que participaram no leilão", disse Dom Crescenzio. Para o Cardeal "é o sinal de uma Nápoles forte, generosa e solidária, com um único coração".

Entre as peças leiloadas encontrava-se também uma escultura doada pelo presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, vendida por 4.000 euros.