segunda-feira, 31 de março de 2008

Papa recebe salesianos e os encoraja em sua missão

Papa recebe salesianos e os encoraja em sua missão


Rádio Vaticano

O Papa recebeu esta manhã, no Vaticano, os 250 participantes do Capítulo Geral da Sociedade Salesiana de São João Bosco.

Em seu discurso, o Papa saudou inicialmente o reitor-mor, Padre Pascual Chávez Villanueva, agradecendo-lhe pelo serviço generoso e parabenizando-o pela sua recente reeleição nos últimos dias do capítulo.

Em seguida, Bento XVI retomou alguns pontos da mensagem enviada aos Salesianos no início deste 26º capítulo. E recordou que nestes tempos de grandes mudanças sociais, econômicas e políticas; graves problemas éticos, culturais e ecológicos; conflitos abertos entre etnias e nações, registram-se, por outro lado, comunicações mais intensas, novas possibilidades de conhecimento e diálogo entre os povos e um confronto mais vivo sobre os valores espirituais que dão sentido à existência.

Neste contexto, os apelos que os jovens lançam hoje em dia, principalmente sobre questões mais profundas da vida, são um sintoma de seu anseio de vida plena, de amor autêntico, de liberdade construtiva. Estas situações interpelam a Igreja e sua capacidade de anunciar, hoje, o Evangelho de Cristo, com toda a sua carga de esperança. Como resposta, o papa encoraja todos os Salesianos a continuarem no caminho de sua missão, fiéis ao carisma originário de Dom Bosco, no iminente bicentenário de seu nascimento:

"Dom Bosco quis que a continuidade de seu carisma na Igreja fosse garantida pela escolha da vida consagrada, de pessoas consagradas 'pela glória de Deus' e 'para a salvação das almas'. No interior do movimento salesiano, o núcleo forte e vital de pessoas consagradas devem se sentir escolhidas por seguirem Cristo obediente, pobre e casto, segundo os ensinamentos e os exemplos de Dom Bosco".

Bento XVI alerta os salesianos para o processo de secularização que não poupa as comunidades de vida consagrada. Por isso, adverte, é preciso estar atentos a formas e estilos de vida que minam o testemunho evangélico, tornando a ação pastoral ineficaz e a resposta vocacional frágil. Por isso, a vida espiritual deve estar em primeiro lugar no programa da congregação:

"A Palavra de Deus e a Liturgia devem ser as fontes da espiritualidade Salesiana! De modo especial, a lectio divina, praticada cotidianamente por todo Salesiano, e a Eucaristia, celebrada todos os dias nas comunidades, devem ser alimento e sustento. Assim como a fidelidade ao Evangelho e à sua regra de vida, a austeridade e a pobreza evangélica, praticada de modo coerente. Que o amor fiel à Igreja e a generosa doação aos jovens, especialmente os mais carentes, sejam garantia de florescimento de sua congregação", disse o pontífice.

Ao lado do ardor do amor de Deus, outra característica do modelo salesiano é a consciência do valor inestimável das almas. "Salvar as almas" foi a única razão de ser de Dom Bosco. Hoje, é ainda urgente alimentar no coração dos Salesianos esta paixão, para que não tenham medo de enveredar, com audácia, nos âmbitos mais difíceis da ação evangelizadora, em favor dos jovens. "Queridos Salesianos, formem os leigos com coração apostólico, convidando todos a caminhar na santidade de vida que faz amadurecer discípulos corajosos e autênticos apóstolos", disse.

Enfim, o Santo Padre aborda o tema da educação, citando a carta enviada aos fiéis romanos, sobre sua preocupação que define 'emergência educativa': "Educar nunca foi fácil e hoje é ainda mais difícil. O aspecto mais grave da emergência é o desânimo que afeta muitos educadores, especialmente pais e professores, diante das dificuldades de sua tarefa. Na raiz desta crise da educação, existe efetivamente uma crise de confiança na vida, que no fundo, representa a desconfiança no Deus que os chamou à vida", afirmou o pontífice, recordando também o papel das famílias e de uma adequada pastoral junto a elas.

Concluindo, o papa recordou a necessidade da sólida formação dos membros da congregação. "A Igreja precisa de pessoas de fé sólida e profunda, de preparação cultural, de sensibilidade humana e de forte sentido de pastoral".

Assim sendo, Bento XVI convidou os Salesianos a continuarem a formar seus membros sem contentar-se da mediocridade, superando as dificuldades da fragilidade vocacional, favorecendo o acompanhamento espiritual e garantindo, na formação permanente, a qualificação educativa e pastoral.

Assegurando suas orações à Congregação, aos jovens, famílias e leigos engajados no espírito e na missão de Dom Bosco, o papa concedeu a todos sua bençã
o apostólica.

Doutrina e uso dos carismas na Igreja serão debatidos em Roma

Doutrina e uso dos carismas na Igreja serão debatidos em Roma


Rádio Vaticano

Começa nesta quinta-feira, 3, o II Colóquio Internacional sobre o tema " Os Carismas". O evento, realizado em Roma, encerra-se no dia 6. O Colóquio é organizado pelos dois principais organismos de coordenação da Renovação Carismática Católica (International Catholic Charismatic Renewal Services, com sede no Vaticano, e Catholic Fraternity of Charismatic Covenant Communities and Fellowships, com sede na cidade italiana de Bari), em colaboração com o Pontifício Conselho para os Leigos.

O Colóquio vai ser aberto pelo presidente desse Pontifício Conselho, Cardeal Stanislaw Rylko. Estarão presentes cerca de 150 participantes provenientes de todo o mundo e representantes da Santa Sé. Entre eles, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, e o arcebispo brasileiro de Palmas (TO), Dom Alberto Taveira Corrêa.

O tema em debate será a doutrina e o uso dos carismas na Igreja à luz da experiência da Renovação Carismática Católica.

A preocupação dominante do Colóquio será apresentar de modo aprofundado o ensinamento da Igreja sobre os carismas como foram exercitados no decorrer da história da Igreja, desde os tempos apostólicos até os dias de hoje e, em particular, na Renovação Carismática Católica.

Por fim, o Colóquio quer ser também um encorajamento para a redescoberta e a prática dos carismas na vida ordinária da Igreja Católica e não simplesmente como prerrogativa de um movimento eclesial em particular.

domingo, 30 de março de 2008

Acontece na Praça da Sé (SP) Ato Público em Defesa da Vida

Acontece na Praça da Sé (SP) Ato Público em Defesa da Vida


Canção Nova Notícias

Neste sábado, 29, iniciou-se às 10, na praça da Sé (SP), o 2º Ato Público em Defesa da Vida. O ato é promovido pelo Comitê Estadual do Movimento em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto e conta com apoio e participação de diversas entidades representativas da sociedade civil, lideranças religiosas e políticvos envolvidos na causa. Desde 1991 tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) 1135/91 que legaliza o aborto no país.

De acordo com o Comitê Estadual do Movimento em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto, que promove o evento, trata-se de uma manifestação "supra-partidária, supra-religiosa, para reafirmar que a população brasileira, em sua esmagadora maioria, é contra a legalização do aborto no país". A última pesquisa divulgada pelo Datafolha, por exemplo, revelou que 87% dos entrevistados se posicionaram contra o aborto. Legalizar a prática é um desrespeito ao povo brasileiro e a Constituição que garante o direito à vida desde a concepção, segundo os organizadores.

De acordo com a coordenadora estadual do Movimento, a advogada Marília de Castro, o evento "é fundamental para que opinião pública se posicione contra as propostas de descriminalização do aborto que tramitam no Congresso Nacional". Para as entidades que defendem a vida, cabe ao governo promover políticas públicas em defesa da maternidade, da paternidade responsável, da criança, do adolescente e da família e não trabalhar pela legalização do aborto no país.

"Se eleitores e grupos próvida não quiserem ver aprovadas, por exemplo, leis favoráveis ao aborto, o Congresso Nacional deve estar sob vigilância e 'pressão' popular. Embora o Legislativo contenha frente em defesa da vida, os parlamentares 'em cima do muro' são maioria e podem decidir por legislação que represente a eliminação de seres humanos, diz o ativista Paulo de Heráclito Filho.

Em 2007, mais de 11 mil pessoas estiveram na Praça da Sé para dizer "não" a descriminalização do aborto e "sim" a favor da vida. O ato ecoou por todo o país e se espalhou por diversas cidades, dando origem a manifestações, caminhadas e atos públicos semelhantes, culminando com a grande Marcha Nacional da Cidadania em Defesa da Vida - Contra a Legalização do Aborto, realizada em Brasília, com mais de 20 mil pessoas.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mais de 1500 padres participam de missa com Bento XVI em Roma

Mais de 1500 padres participam de missa com Bento XVI em Roma


Rádio Vaticano

A tentação da humanidade é sempre aquela de querer ser totalmente autónoma. Recordou Bento XVI na homilia da Missa crismal concelebrada na manhã desta quinta feira com o cardeal vigário para a diocese de Roma Camilo Ruini e cerca de 1600 sacerdotes.

Para o Papa é um erro recorrente na história, aquele cometido por quem quer seguir apenas a sua própria vontade, considerando que somente graças a tal liberdade sem limites o homem seria completamente homem, se tornaria divino. Assumindo esta posição e iludindo-se assim, de ser verdadeiramente livres, explicou o Papa, na realidade colocamo-nos contra a verdade.

Pelo contrário nós devemos partilhar a nossa liberdade com os outros e podemos ser livres somente em comunhão com eles. Esta liberdade partilhada, segundo Bento XVI, pode ser liberdade verdadeira somente se com ela entramos naquilo que constitui a própria medida da liberdade, se entramos na vontade de Deus.

O pecado de Adão, sublinhou depois o Papa, consistia precisamente no fato de que ele queria realizar a sua vontade e não a vontade de Deus. Mas Jesus ensinou-nos a dizer: Não se faça a minha vontade mas a Tua vontade. De fato, com esta palavra, no Jardim das Oliveiras venceu a batalha decisiva contra o pecado, contra a rebelião do coração morto.

Aos Padres da diocese de Roma, Bento XVI recordou depois que, se esta obediência fundamental faz parte do ser homens, torna-se ainda mais concreta no sacerdote: nós não anunciamos a nós próprios, mas Ele e a Sua Palavra, que não podemos interpretar sozinhos.

Portanto não inventamos a Igreja assim como desejaríamos que fosse, mas anunciamos a Palavra de Cristo de maneira justa somente na comunhão do Seu Corpo. Devemos seguir, acrescentou, o exemplo de Jesus que quis ser o servo de todos e com o gesto do amor até ao fim lava os nossos pés sujos, com a humildade do seu servir purifica-nos da doença da nossa soberba.

Servir, disse ainda o Papa, dirigindo-se aos sacerdotes, significa proximidade, exige familiaridade. Uma familiaridade que traz em si também um perigo: que o sagrado, por nós encontrado continuamente, se torne para nós um hábito. Apaga-se assim o temor reverencial.

Condicionados por todos os hábitos perdemos a percepção do fato grande, novo, surpreendente, que Ele próprio está presente, fala-nos, se dá a nós. Contra este hábito á realidade extraordinária, contra a indiferença do coração, concluiu Bento XVI, devemos lutar sem trégua reconhecendo sempre de novo a nossa insuficiência e a graça que consiste no fato de Ele se entregar assim nas nossas mãos. Servir significa proximidade, mas significa sobretudo também obediência.

Papa desejou ouvir a voz da China e dos perseguidos, diz cardeal

Papa desejou ouvir a voz da China e dos perseguidos, diz cardeal


Fonte: Papa News

“Eu entendo que o Santo Padre quer que eu leve ao Coliseu a voz da China. A recordação da Paixão de Nosso Senhor está também nos sofrimentos presentes ainda hoje na Igreja, e na China existem muitos que estão sofrendo por sua fé,” afirmou o Cardeal Chinês Zen Ze-Kiun em uma entrevista feita a Radio Vaticano. Ele falou sobre a escolha do Pontífice em confiar a ele as meditações da Via-Sacra do Coliseu neste ano.


A esperança do Cardeal é que diante da atual situação chinesa, o governo entenda que a liberdade religiosa para a Igreja católica não é um bem em si mesmo, mas antes de tudo uma vantagem para a Pátria.

“Quando se pensa na perseguição, destaca o Cardeal, se pensa nos perseguidos e nos perseguidores. Também nós estamos entre os perseguidos, e as vezes somos também perseguidores, porque somos pecadores. Então devemos rezar por todos, por aqueles que estão sofrendo pela fé, e por aqueles que os fazem sofrer. Estes “perseguidores” muitas vezes são vítimas da nossa infidelidade, pois algumas vezes fazemos parte deste “mistério do mal”.

A escolha do Vaticano em confiar a um chinês as meditações da Via-sacra, demosntra uma atenção particular pelo País. O Cardeal destacou ainda, que no prefácio do texto das meditações publicadas pela Livraria Vaticana, o Papa manisfestou sua atenção pessoal ao grande continente Asiático, e deseja envolver neste solene exercício de piedade cristã os fiéis da China, para os quais a devoção da Via-sacra é muito importante.

domingo, 16 de março de 2008

Papa aprova milagres e virtudes heróicas de fiéis católicos

Papa aprova milagres e virtudes heróicas de fiéis católicos


Redação

O papa Bento XVI aprovou neste sábado, 17 decretos relativos a milagres e virtudes heróicas de fiéis católicos, com destaque para o português Joaquim Alves Brás.

este grupo estavam ainda, entre outros, o religioso cubano José Olallo Valdés e o fundador da Ordem dos Cavaleiros de Colombo, Michael McGivney.

As três decretos relativos a milagres dão um passo decisivo no processo de canonização de Gertrude Comensoli (Itália, 1847–1903), e de beatificação de Francesco Pianzola (Itália, 1881-1943) e do já referido José Olallo Valdés (Cuba, 1820-1889).

Os decretos que reconhecem “virtudes heróicas” dizem respeito, para além do sacerdote português, a oito italianos, três espanhóis, um suíço e um norte-americano.

Mons.Joaquim Alves Brás, há 75 anos fundou o Instituto Secular das Cooperadoras da Família, nasceu em Casegas, a 20 de Março de 1899. Foi ordenado padre em 19 de Março de 1925, na Diocese da Guarda. Apóstolo da Juventude trabalhadora e particularmente sensível aos mais pobres e marginalizados, fundou a Obra de Santa Zita em 1932 e o Jornal Voz das Criadas, hoje, Bem-Fazer.

Fundou o Instituto Secular das Cooperadoras da Família em 1933 e em 1962 o Movimento por um Lar Cristão e o Jornal da Família. Em 1958 recebe do Papa Pio XII o título de Monsenhor e em 1962 do Papa João XXIII, o de Prelado Doméstico.

Morreu a 13 de Março de 1966, vítima de um acidente rodoviário, em Lisboa. O Processo de Beatificação teve início em 1990. O reconhecimento da heroicidade das virtudes cristãs surge hoje, após o exame detalhado dos relatos das testemunhas no processo de beatificação. A Santa Sé dá assim um parecer positivo ao trabalho desenvolvido sobre a vida, virtudes e fama de santidade de Mons. Alves Brás, que é assim proclamado Venerável.


Confira as celebrações que o Papa irá presidir

Confira as celebrações que o Papa irá presidir


Ecclesia

As celebrações da Semana Santa no Vaticano têm início 16 de março, quando Bento XVI vai presidir à Missa do Domingo de Ramos, com procissão.

Na quinta-feira Santa, dia 20, o Papa presidirá, na parte da manhã, à Missa crismal, na Basílica de São Pedro, que abre o Tríduo Pascal. À tarde, irá à Basílica papal de São João de Latrão, para a Missa da Ceia do Senhor, cujo ofertório será destinado a um orfanato cubano.

Na Sexta-feira Santa, recordará, na Basílica de São Pedro, a Paixão do Senhor, e às 21h15,(hora´rio de Roma) presidirá à Via-Sacra, no Coliseu. As meditações da Via-Sacra são este ano escritas pelo Cardeal Zen, de Hong Kong.

No Sábado Santo, o Papa presidirá à Vigília Pascal, e, no Domingo de Páscoa, à Missa da Ressurreição, seguida da tradicional mensagem urbi et orbi, à cidade de Roma e ao mundo.

Todas as cerimónias podem ser acompanhadas através do site oficial do Vaticano, em www.vatican.va/liturgical_year/holy-week/2008/index_po.htm .

sexta-feira, 14 de março de 2008

Papa confessa jovens e os incentiva a dizer sim a Deus

Papa confessa jovens e os incentiva a dizer sim a Deus


Agência Ecclesia, com Redação

O Papa Bento XVI celebrou nesta quinta-feira, 13, uma Celebração Penitencial na Basílica de São Pedro. Ele iniciou a celebração com Santa Missa e, posteriormente, confessou alguns jovens romanos.

Durante a homilia da Missa que presidiu, Bento XVI alertou os jovens ao afirmar que por detrás de uma "fachada de sucesso" se esconde, muitas vezes, "uma existência vazia".

Lembrando uma reflexão de Pentecostes, feita enquanto Arcebispo de Munique, o Papa criticou os que "vendem a alma" para obter riqueza, poder, honra ou reconhecimento, não se importando de procurar o sucesso "sem escrúpulos". "Aparentemente, o homem não perde nada, mas falta-lhe a alma e sem ela falta tudo", atirou.

Bento XVI falou da "terrível possibilidade de ser desumano, de continuar a ser pessoa vendendo e perdendo, ao mesmo tempo, a própria humanidade".

O Papa destacou a importância da celebração penitencial, do "encontro com um acontecimento e com uma pessoa que dá à vida um novo horizonte". "Assim se dá espaço à presença do Espírito Santo em nós", frisou, assegurando que este é um passo para "uma compreensão de Jesus cada vez mais aprofundada e alegre".

Partindo do tema da Jornada Mundial da Juventude que terá lugar na cidade australiana de Sidney - "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" -, Bento XVI disse que esse Espírito desce “para perdoar os pecados e renovar-nos interiormente, revestindo-nos de uma força que nos tornará audazes para anunciar que Cristo morreu e ressuscitou”.

Depois de ter convidado os jovens a um "sincero exame de consciência" e a "permanecer sempre na estrada da conversão", para experimentar a "verdadeira alegria", o Papa alertou que a perda do "sentido do pecado" deriva "da perda mais radical e escondida do sentido de Deus". Os jovens, frisou, são chamados a "oferecer ao Senhor um ‘sim’ decidido e incondicional". Na celebração rezou-se por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, que se encontra num estado de saúde muito delicado.

domingo, 9 de março de 2008

Bento XVI pede paz para Terra Santa e faz convite aos jovens

Rodrigo Luiz
Da Redação
Depois do retorno da visita ao Centro Internacional Juvenil São Lourenço, Bento XVI pronunciou a Oração do Ângelus da janela de seu escritório no Palácio Apostólico no Vaticano.O papa recordou o Evangelho deste domingo, destacando o senhorio de Jesus sobre a vida e a morte, fez um apelo de paz para Terra Santa e convidou os jovens de Roma para participar quinta-feira próxima, 13 de março, de uma Liturgia Penitencial.Queridos irmaos e irmãs, Em nosso itinerário quaresmal, chegamos ao domingo, caracterizado pelo Evangelho da Ressurreição de Lázaro. Se trata do último grande “sinal” realizado por Jesus, depois disso os sumo sacerdotes reuniram o Sinédrio e decidiram matá-lo; e decidiram matar até mesmo Lázaro, que era prova viva da divindade de Cristo, Senhor da vida e da morte. Na realidade, esta página evangélica mostra Jesus qual verdadeiro Homem e verdadeiro Deus. Antes de tudo o evangelista insiste sobre sua amizade com Lazaro e as irmãs Marta e Maria. Ele sublinha que “Jesus os queria muito bem”, e por isso queria cumprir o grande prodígio.“Nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou acorda-lo”,assim falou aos discípulos, expressando com a metáfora do sono o ponto de vista de Deus sobre a morte física: Deus a vê, de fato, como um sono, do qual Ele pode nos acordar. Jesus demonstrou um poder absoluto no confronto com esta morte: isso pode ser visto quando doa a vida ao jovem filho da viúva de Nain e á menina de doze anos. Sobre a menina disse: “Não morreu, mas dorme”, causando a agitação dos presentes. Mas na verdade é exatamente assim: a morte do corpo é um sono do qual Deus nos pode acordar a qualquer momento.Este senhorio sobre a morte não impediu Jesus de experimentar sincera com-paixão pela dor da separação. Vendo chorar Marta e Maria e todos os que tinham vindo para consola-las, também Jesus “se comoveu profundamente”, se preocupou e enfim “Jesus chorou”. O coração de Cristo é divino-humano: n’Ele Deus e Homem se encontraram perfeitamente, sem separação e sem confusão. Ele é imagem, antes, a encarnação de Deus que é amor, misericórdia, ternura paterna e materna, do Deus que é Vida. Por isso declarou solenemente a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, mesmo se morrer viverá; todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente”. E acrescenta: “Crês nisto?”.Uma pergunta que Jesus dirige a cada um de nós; uma pergunta que certamente vai além, além da nossa capacidade de compreender, e nos pede para confiar n’Ele, como Ele confiou no Pai. Exemplar é a resposta de Marta: “ Sim, oh Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que deve vir ao mundo”. Sim, oh Senhor! Também nós cremos, apesar de nossas dúvidas e nossas obscuridades; cremos em Ti, porque Tu tens palavras de vida eterna; queremos crer em Ti, que nos dás uma esperança confiável de vida além da vida, de vida autêntica e plena em teu Reino de luz e de paz.Confiamos esta oração a Maria Santíssima. Possa sua intercessão reforçar a nossa fé e a nossa esperança em Jesus, especialmente nos momentos de maior prova e dificuldade.Depois do Ângelus:Nos dias passados, a violência e o horror ensangüentaram novamente a Terra Santa, alimentando um espiral de destruição e morte que parece não ter fim. Convido vocês a rezarem com insistência ao Senhor Onipotente o dom da paz para aquela região, desejo confiar à sua misericórdia as tantas vítimas inocentes e expressar solidariedade às famílias e aos feridos.Encorajo, também, as autoridades israelenses e palestinas em seu propósito de continuar a construção, através de negociações, um futuro pacífico e justo para seus povos e a todos peço, em nome de Deus, deixem os caminhos tortuosos do ódio e da vingança e percorram com responsabilidade caminhos de diálogo e confiança.É isto que desejo também para o Iraque, apesar de estarmos apreensivos ainda pela sorte de Sua Excelência Dom Rahho e de tantos iraquianos que continuam a sofrer uma violência cega e absurda, certamente contrária à vontade de Deus.Quinta-feira próxima, 13 de março, ás 17.30, irei presidir na Basílica São Pedro uma Liturgia Penitencial para os jovens da Diocese de Roma. Será um momento forte de preparação à XXIII Jornada Mundial da Juventude, que celebraremos no Domingo de Ramos e que culminará em julho próximo com o grande encontro em Sydney. Queridos jovens de Roma, convido todos vocês para este encontro com a Misericórdia de Deus! Aos sacerdotes e responsáveis recomendo que favoreçam a participação dos jovens fazendo próprias as palavras do apóstolo Paulo: “Nós agimos como embaixadores de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus”.Ao final da Oração o papa fez uma saudação em língua portuguesa:Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente o grupo de brasileiros presentes em Roma, a todos desejando frutuosa caminhada quaresmal que vivifique e robusteça sua confiança em Cristo, único Salvador do mundo. Sobre vós e vossas comunidades de origem e destino, a minha Bênção.

Papa celebra missa para jovens

Papa celebra missa para jovens

Rádio Vaticano
Na manhã deste V e último domingo da Quaresma, Bento XVI visitou, como Bispo de Roma, o Centro Internacional Juvenil São Lourenço, próximo à Praça São Pedro, no Vaticano, onde, presidiu à celebração Eucarística na igreja romana de São Lourenço em “Piscibus”.
Trata-se de um lugar, desejado pelo Papa JPII, que o inaugurou em 23 de março de 1983. Dois anos depois, por ocasião do Ano Internacional da Juventude, proclamado pela ONU, Karol Wojtyla escreveu uma Carta Apostólica aos Jovens e às Jovens do Mundo inteiro. Sua Carta foi publicada em 31 de março de 1985, Domingo de Ramos, primeiro Dia Internacional da Juventude, instituído oficialmente por JPII. Desde então, este dia é celebrado, em anos alternados: em “nível diocesano” e em “nível mundial”, em países diferentes, na presença do Papa.Enfim, Bento XVI quis celebrar os 25 anos de fundação deste Centro Juvenil São Lourenço, onde os jovens, provenientes de todo o mundo, podem participar da Santa Missa e de encontros de oração, de reflexão e de festa.Depois da celebração Eucarística na igreja de São Lourenço, o Santo Padre regressou à vizinha Residência Apostólica Vaticana, onde, da janela de seu gabinete de trabalho, rezou a oração dominical do Ângelus, com os numerosos peregrinos, fiéis e turistas, presentes na Praça São Pedro.

sábado, 8 de março de 2008

"Ressuscitai os mortos" é uma ordem para todos os cristãos

"Ressuscitai os mortos" é uma ordem para todos os cristãos

Comentário do padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap., pregador da Casa Pontifícia, à Liturgia deste domingo.V Domingo da QuaresmaEzequiel 37, 12-14; Romanos 8, 8-11; João 11, 1-45A ressurreição do coraçãoOs relatos do Evangelho não existem só para serem lidos, mas também para serem vividos. A história de Lázaro foi escrita para nos dizer isto: há uma ressurreição do corpo e uma ressurreição do coração; se a ressurreição do corpo ocorrerá "no último dia", a do coração sucede, ou pode ser feita, a cada dia.Este é o significado da ressurreição de Lázaro, que a liturgia quis sublinhar com a eleição da primeira leitura de Ezequiel sobre os ossos secos. O profeta tem uma visão: contempla um monte de ossos secos e compreende que representam a moral do povo, que está abatida. As pessoas vão dizendo: "Se desvaneceu nossa esperança, tudo se acabou para nós".Para eles dirige a promessa de Deus: "Eis aí que eu abro vossos sepulcros; vos farei sair de vossos túmulos... Infundirei meu espírito em vós e vivereis". Neste caso tampouco se trata da ressurreição final dos corpos, mas da ressurreição atual dos corações à esperança. Aqueles cadáveres, se diz, se reanimaram, se puseram em pé e eram "um enorme, imenso exército". Era o povo de Israel que voltava a ter esperarança, após o exílio.De tudo isso deduzimos algo que sabemos por experiência: que se pode estar mortos... inclusive antes de morrer, enquanto ainda estamos nesta vida. E não falo só da morte da alma por causa do pecado; falo também daquele estado de total ausência de energia, de esperança, de desejo de lutar e de viver que não se pode chamar com nome mais indicado que este: morte do coração.A todos aqueles que pelas razões mais diversas (fracasso matrimonial, traição do cônjuge, perdição ou enfermidade de um filho, ruínas econômicas, crises depressivas, incapacidade de sair do alcolismo, da droga) se encontram nesta situação, a história de Lázaro deveria chegar como repique de sinos na manhã de Páscoa.Quem pode dar-nos esta ressurreição do coração? Para certos males, bem sabemos que não há remédio que valha. As palavras de alento abandonam o terreno que encontram. Também na casa de Marta e Maria havia judeus para consolá-las, mas sua presença não havia mudado nada. É necessário "mandar chamar Jesus", como fizeram as irmãs de Lázaro. Invocá-lo, como fazem as pessoas sepultadas por uma avalanche ou sob os escombros de um terremoto, que chamam com seus gemidos a atenção dos resgatadores.Frequentemente as pessoas que se encontram nesta situação não são capazes de fazer nada, nem sequer de orar. Estão como Lázaro no túmulo. É preciso que outros façam algo por elas. Nos lábios de Jesus encontramos uma vez este mandamento dirigido a seus discípulos: "Curai os doentes, ressuscitai os mortos" (Mt 10, 8). O que queria dizer Jesus? Que devemos ressuscitar fisicamente os mortos? Se assim fosse, na história se contam com os dedos de uma mão os santos que puseram em prática este mandato de Jesus. Não; Jesus se referia, também e sobretudo, aos mortos de coração, aos mortos espirituais. Falando do filho pródigo, o pai diz: "Estava morto e voltou à vida" (Lc 15, 32). E não se tratava certamente de morte física, havia regressado a casa.Aquele mandato: "Ressuscitai os mortos", se dirige portanto a todos os discípulos de Cristo. Também a nós! Entre as obras de misericórdia que aprendemos desde crianças, há uma que diz: "enterrar os mortos"; agora sabemos que existe também a de "ressuscitar os mortos".

Dom Sabbah se despede de seus fiéis com carta pastoral

  • Dom Sabbah se despede de seus fiéis com carta pastoral
    Rádio Vaticano
    "O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate e guardei a fé" (2Tm 4,7). Esta é a citação escolhida pelo patriarca latino de Jerusalém, Dom Michel Sabbah, como título da sua última carta pastoral.O patriarca completará 75 anos no próximo dia 19 de março, quando apresentará sua demissão. Na carta, Dom Sabbah recorda os 20 anos nos quais esteve a serviço da Igreja em Jerusalém, expressando seu reconhecimento a "todos aqueles que encontrou neste período". Não faltam referências ao ecumenismo e ao trabalho desempenhado com as 13 igrejas cristãs em Jerusalém para promover a vocação universal da Terra Santa e dos cristãos de "serem luz para a sociedade, em meio a uma vida difícil hoje por causa do conflito político". "Diante do conflito em andamento, os cristãos não podem permanecer espectadores, mas devem trabalhar pela paz inclusive com uma resistência não violenta", acrescenta.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Vaticano anuncia criação de fórum católico-muçulmano

Vaticano anuncia criação de fórum católico-muçulmano

Da Redação
O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (CPDIR), do Vaticano anunciou, nesta quarta-feira, a criação de um Fórum católico-muçulmano, com o objetivo de promover o diálogo entre os fiéis das duas religiões.Num comunicado oficial, o CPDIR revela que a primeira iniciativa deste Fórum será a organização de um seminário, entre 4 a 6 de novembro, sobre o tema "Amor a Deus, amor ao próximo". 24 representantes de cada parte tomarão lugar na sessão de estudos, durante a qual terá lugar uma audiência com Bento XVI.O anúncio é o primeiro fruto da ronda de negociações levadas a cabo entre o CPDIR e representantes islâmicos, após a
carta aberta "Um mundo comum", assinada por 138 líderes muçulmanos e enviada, entre outros, a Bento XVI no passado mês de Outubro.Entre 4 e 5 de março, o Vaticano acolheu uma delegação de signatários desta missiva, para um encontro "técnico" que visava preparar a anunciada reunião do próximo mês de novembro.Pela parte islâmica, participaram Abdel Hakim Murad Winter, da University of the Muslim Academic Trust, da Grã-Bretanha; Yahya Pallavicini, da comunidade islâmica italiana; Ibrahim Kalin da Seta Foundation, Turquia; os jordanos Sohail Nakhooda, editor-chefe da Islamica Magazine, e Aref Ali Nayed, Director do Royal Islamic Strategic Studies Center.Pelo CPDIR, participaram o Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente; o Arcebispo Pier Luigi Celata, secretário; Pe. Miguel Ayuso, presidente do Instituto Pontifício para os Estudos Árabes e Islâmico; Christian W. Troll, professor da Universidade Pontifícia Gregoriana, e Khaled Akasheh, responsável pelo departamento para o Islão do CPDIR.Caminhos comunsComo referido, em outubro do ano passado, Bento XVI foi um dos destinatários da carta enviada por 138 intelectuais do mundo muçulmano, na qual deixavam um apelo em nome da paz e da compreensão entre o Islão e o Cristianismo. Posteriormente, o Papa recebeu o rei da Arábia Saudita e convidou os dignatários muçulmanos para uma visita ao Vaticano, defendendo o diálogo "fundado no respeito e no conhecimento recíproco".Em resposta, o Papa manifestou o seu "profundo apreço" por este gesto, pelo espírito positivo que inspirou o texto e pelo apelo a um compromisso comum para a promoção da paz no mundo".A carta de Bento XVI foi endereçada ao príncipe Ghazi bin Muhammad bin Talal, presidente do Insitututo Aal al-Bayt para o pensamento islâmico (Jordânia) e enviada através do Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.Nessa missiva, o Papa reafirmou "a importância do diálogo baseado no respeito efetivo pela dignidade da pessoa, no conhecimento objetivo da religião do outro, na partilha da experiência religiosa e no compromisso comum de promover o respeito e a aceitação mútuas".Na semana passada, teve lugar o X Encontro do Comité para o Diálogo entre a Santa Sé e a Universidade egípcia de Al Azhar, instituição teológica de referência para o mundo islâmico sunita. No comunicado final, assinado pelo presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, e pelo Sheik Abdel Fattah Mohamed Alaam, reiterava-se o respeito pela pessoa humana, sem distinção de raça, religião ou credo e se auspicia um reforço do respeito pelos símbolos religioso e dos livros sagrados. "Tudo aquilo que os fiéis respeitam merece o respeito por parte dos outros", afirma o documento, dirigindo um convite aos intelectuais para que eduquem as sociedades "a esse tipo de moralidade". A nota mencionou também a publicação de caricaturas de Maomé: "A liberdade de expressão não justifica o ataque e as ofensas a símbolos religiosos. O nosso Conselho Pontifício está comprometido nesse processo de intercâmbio entre muçulmanos e cristãos, no esforço comum de combater o ódio e o medo", destacou o Cardeal Tauran no evento.

terça-feira, 4 de março de 2008

CN fará cobertura da 1º visita do Papa ao Centro Inter.da Juventude

CN fará cobertura da 1º visita do Papa ao Centro Inter.da Juventude
Liliane Borges
Da Redação
No dia 9 de março Bento XVI fará sua 1ª visita ao Centro Internacional da Juventude, localizado na Igreja de São Lourenço, próximo a Praça São Pedro.O Centro celebra o seu 25º aniversario de fundação. Foi inaugurado em 13 de março de 1983, por João Paulo II que desejava dar aos jovens de todo o mundo um "ponto de encontro". O Centro mantido pelo Pontifício Conselho para os leigos, guarda como "relíquia" a Cruz da Jornada Mundial da Juventude que foi confiada aos jovens pelo próprio João Paulo II. Uma cópia idêntica da cruz percorre os países que sediam a Jornada Mundial. Com a celebração do dia 9 de março, Bento XVI abrirá uma semana de comemorações, entre elas a visita do presidente do Pontifício Conselho para os leigos, Cardeal Dom Stanislaw Rylko. O evento será encerrado com a Missa na Praça São Pedro no Domingo de Ramos, 16 março.A celebração no Centro São Lourenço terá participação restrita devido ao tamanho da Igreja. Muitos terão que acompanhar através dos telões que serão colocados do lado de fora do Centro.A cobertura do evento será feita com exclusividade pelo Centro Televisivo Vaticano e pela TV Cancão Nova, à convite do Centro Internacional Centro São Lourenço.

Arcebispo venezuelano pede reconciliação com países vizinhos

Arcebispo venezuelano pede reconciliação com países vizinhos
Rádio Vaticano
O vice-presidente da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Dom Roberto Lückert León, fez um apelo à reconciliação e pediu ao governo do país que evite qualquer confronto bélico com a Colômbia e outros países vizinhos.Em declarações a "Unión Radio", o arcebispo afirmou que é um erro que o presidente Hugo Chávez procure "exacerbar o nacionalismo dos venezuelanos em um confronto com a Colômbia". Ele recordou que na Venezuela vivem mais de cinco milhões de colombianos e se os estrangeiros que moram em Zulia, na fronteira entre os dois países, decidirem voltar para seu país, a agroindústria nacional pode sofrer graves conseqüências.Dom Lückert León acrescentou que Chávez "não pode levar a Venezuela a um conflito bélico somente por interesses pessoais, mas tem que consultar os venezuelanos".O governo colombiano acusou ontem o Equador e a Venezuela de darem apoio às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). A Venezuela foi acusada de financiar a guerrilha segundo documentos encontrados num computador apreendido no local onde Raúl Reyes, o número 2 das FARC, foi morto, em território equatoriano, no sábado, com outros 16 guerrilheiros. Já o Equador foi acusado de dar abrigo aos guerrilheiros.De acordo com a Colômbia, Hugo Chávez teria fornecido uma ajuda de US$ 300 milhões às FARC. Os documentos, aparentemente escritos por Reyes, indicam também que o presidente do Equador, Rafael Correa, tem fortes relações com o grupo guerrilheiro.Entretanto, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, já está tomando medidas diplomáticas para tentar solucionar a crise que se instalou entre Colômbia, Equador e Venezuela.

Papa convida salesianos a se inspirarem continuamente em D. Bosco

Papa convida salesianos a se inspirarem continuamente em D. Bosco

Bento XVI apresentou São João Bosco como dom para toda a Igreja, na mensagem que enviou ao reitor-mor dos salesianos, Pe. Pascual Chávez Villanueva, e aos participantes no XXVI capítulo geral da Congregação..:
É muito importante que cada salesiano se inspire continuamente em Dom Bosco: que o conheça, estude, ame, imite, invoque, faça própria sua própria paixão apostólica, que emana do coração de Cristo", afirma o Papa em sua carta.O pontífice comenta o tema escolhido para o capítulo geral, que se inspira no programa de vida de Dom Bosco: "Da mihi animas, cetera tolle" (Dai-me almas, ficai com o resto)."O carisma de Dom Bosco é um dom do Espírito para todo o povo de Deus, mas só na escuta dócil e na disponibilidade à ação divina é possível interpretá-lo e torná-lo atual e fecundo", explica o Papa em sua mensagem.A mensagem foi lida na sala capitular pelo cardeal Raffaele Farina, salesiano, bibliotecário e arquivista da Santa Romana Igreja.O Papa define Dom Bosco como o "santo de uma paixão única: 'a glória de Deus e a salvação das almas'", sintetizando assim a mística e a ascética do salesiano.É necessário superar a dispersão do ativismo e cultivar a unidade da vida espiritual através da aquisição de uma profunda mística e de uma sólida ascética.Isso alenta o compromisso apostólico e é garantia de eficácia pastoral. Nisto deve consistir o caminho de santidade de cada salesiano, e nisto deve concentrar-se de formação das novas vocações à vida consagrada salesiana."A evangelização deve ser a fronteira principal e prioritária da atual missão dos salesianos. Nos lugares nos quais convivem várias religiões e naqueles secularizados é necessário encontrar vias inéditas para fazer conhecer, especialmente aos jovens, a figura de Jesus de forma que percebam sua fascinação perene"."Deve-se ajudar os jovens a valorizar os recursos que levam dentro como dinamismo e desejo positivo; colocá-los em contato com propostas ricas de humanidade e de valores evangélicos; estimulá-los a que participem ativamente na sociedade por meio do trabalho, da colaboração e do compromisso pelo bem comum".Bento XVI agradece a congregação pelo trabalho educativo que realiza: "A Igreja tem necessidade da contribuição de especialistas que aprofundem na metodologia dos processos pedagógicos e formativos, na evangelização dos jovens, em sua educação moral, elaborando juntos respostas aos desafios da pós-modernidade, da interculturalidade e da comunicação social e, ao mesmo tempo, procurando ajudar as famílias".Ao final da mensagem, o Santo Padre recorda que em 2015 se comemora o bicentenário do nascimento de Dom Bosco e pede que este aniversário estimule os salesianos "a ser cada vez mais 'sinais autênticos do amor de Deus aos jovens' e a fazer que os jovens sejam realmente a esperança da Igreja e da sociedade".

sábado, 1 de março de 2008

Papa medita mistérios do Rosário com jovens da Europa e Américas

Papa medita mistérios do Rosário com jovens da Europa e Américas
Canção Nova Noticias, Aparecida
A VI Jornada Universitária com o Papa prosseguiu na parte da tarde, com muito entusiasmo por parte do clero e jovens presentes. Corais de estudantes universitários europeus, a acolhida da Cruz e a saudação de cada país prepararam a Oração do Terço.
Os jovens do Brasil, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida uniram-se aos jovens de Toledo, Loja, Nápoles, Havana, Cidade do México, Avignone, Washington, Bucarest e Minsk.
O Papa, com aparente alegria e serenidade, foi recebido por com muitos aplausos por cada cidade. O arcebispo de Minsk, Monsenhor Tadeusz Kondrusiewicz, introduziu a memória dos Sete Dons do Espírito Santo. Em cada país, um dos sete dons foi meditado e simbolizado por uma vela acesa.
A partir das 14 horas, o Santo Padre meditou os Mistério Gozosos do Rosário com os jovens da Europa e Américas. As cidades Havana, Nápolis, Cidade do México, Avignone, e Washington meditaram os mistérios, apresentando suas intenções. A cada mistério, um coral presente na Sala Paulo VI entoou cantos à Virgem Maria.

Papa apela por completa eliminação das armas nucleares

Papa apela por completa eliminação das armas nucleares
Agência Ecclesia
Bento XVI apelou nesta sexta-feira, no Vaticano, a uma completa eliminação das armas nucleares , considerando que a corrida aos armamentos e o terrorismo ameaçam "o progresso da família humana".O Papa, que recebia a nova embaixadora dos EUA na Santa Sé, apelou por uma solução para as tensões no Médio Oriente, desejando que a recente Conferência de Anápolis seja "o primeiro de uma série de passos rumo a uma paz duradoura na região".Do discurso papal saiu ainda um apelo a "confiar e comprometer-se" em favor do trabalho desenvolvido pelos organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU)."A declaração universal dos direitos humanos, que celebra este ano seu 60º aniversário, faz reconhecer que uma ordem internacional justa não pode deixar de basear-se no reconhecimento e na defesa dos direitos invioláveis de cada homem e mulher", indicou.Para Bento XVI, a "liderança" dos EUA no seio da comunidade internacional deve guiar-se pelos "princípios da lei moral natural", no sentido da "solidariedade", destacando que este país nunca escondeu os valores religiosos que estão na base das suas próprias convicções religiosas.O Papa pediu a redução das despesas militares, em favor de um apoio "mais sólido" às nações pobres, confessando apreciar “os notáveis esforços dos EUA destinados a descobrir meios criativos para aliviar os graves problemas que afligem tantos povos e nações no mundo".