terça-feira, 30 de setembro de 2008

OUTUBRO: MÊS MISSIONÁRIO


Outubro é, para a Igreja Católica no mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação e cooperação em prol da missão universal. O objetivo é despertar a consciência e a vida missionária cristã, e as vocações missionárias.A ação missionária é essencial para a comunidade cristã. Pelo batismo, o cristão é chamado a se reunir, em comunhão, ao redor de Cristo e participar da sua missão, com o testemunho de vida e o anúncio do Evangelho. É convocado a ajudar na criação e na animação das igrejas locais, no esforço para inculturar o Evangelho nas diferentes realidades, a promover o diálogo inter-religioso, a se aproximar dos últimos e a prestar um serviço concreto de caridade.
Reconhecendo a urgência da missão, o papa João Paulo II declarou a atualidade da missão Ad Gentes (além-fronteiras, para o primeiro anúncio) e sinalizou profeticamente os frutos: “Vejo o alvorecer de uma nova época missionária, que se tornará dia radiante e rico de frutos, se todos os cristãos, e especialmente, os missionários e as igrejas jovens, responderem com generosidade e santidade aos apelos e desafios do nosso tempo” (Redemptoris Missio, 92).
A missão está a serviço da paz: “Felizes os que promovem a paz” (Mt 5,9). É impossível entender a missão, sem o compromisso com a paz. Somos convocados e enviados a proclamar a boa-notícia da paz. Promover a paz é uma questão de fidelidade ao mandato missionário de Jesus.
Que Jesus Cristo, o Missionário do Pai, e Maria, a Estrela da Evangelização, orientem nossos passos nos caminhos da missão.

Extraído da Revista Família Cristã.

Papa Bento XVI retorna ao Vaticano

Papa Bento XVI retorna ao Vaticano
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI deixará, hoje à tarde, de helicóptero, a Residência Apostólica de Castelgandolfo, para regressar, definitivamente, ao Vaticano. O Papa havia deixado o Vaticano e se deslocado para a cidade, nas imediações de Roma, no dia 2 de julho, para passar todo o período de verão europeu. Depois de quase três meses de
permanência em Castelgandolfo, hoje, às 17 horas locais, o Santo Padre retoma suas atividades normais no Vaticano.
Antes de deixar Castelgandolfo, o Santo Padre
recebeu, em audiência, ontem de manhã, a comunidade civil, religiosa e militar da cidadezinha lacial, que prestou serviço à sua pessoa e aos seus colaboradores, como também aos peregrinos que participaram da oração do Ângelus aos domingos.
Ontem, na parte da tarde, o Pontífice quis se despedir também dos funcionários das Vilas Pontifícias de Castelgandolfo. Na sua breve saudação, o Papa renovou sua gratidão pelo trabalho e serviço diário que desenvolvem nas dependências pontifícias da cidadezinha, que compõem a Residência Apostólica, especialmente no período de verão:
"Expresso meu reconhecimento, em primeiro lugar, ao Diretor, Saverio Petrillo, pelas suas cordiais palavras e por ser interprete, como todos os anos, dos sentimentos de todos os funcionários. Passeando pelos jardins das Vilas Pontifícias pude apreciar a atenção e a dedicação que vocês dedicam ao seu trabalho."
A todos os que prestam serviço à Residência Pontifícia de Castelgandolfo, Bento XVI expressou, portanto, seus sinceros agradecimentos, mas também reconheceu que a sua presença em Castelgandolfo comporta muito sacrifício para os funcionários e suas respectivas famílias. A eles disse:

"Agradeço-lhes de coração pela generosidade e peço ao Senhor que os recompense por tudo. Que Ele os assista com a sua graça e os acompanhe com seu amor paterno, juntamente com seus familiares, aos quais envio minhas cordiais saudações."Por fim, o Santo Padre colocou todos os funcionários das Vilas Pontifícias de Castelgandolfo sob a proteção dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, que a liturgia celebrou ontem, a fim de que possam desenvolver suas atividades com serenidade e proveito espiritual.
O Papa prometeu acompanhar a todos com suas orações. Esperando revê-los numa próxima oportunidade, despediu-se profundamente agradecido.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

252 mil pessoas estiveram na Canção Nova neste fim de semana




252 mil pessoas estiveram na Canção Nova neste fim de semana


Multidão preenche todos os espaços do Centro de Evangelização
“Precisamos evangelizar o mundo inteiro”. Foi assim que, incansável, o administrador da Fundação João Paulo II, Wellington Jardim, ou Eto, como é chamado, comemorou o novo recorde de público em um evento. Mais de 252 mil pessoas passaram pela sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP), neste final de semana.


O acampamento de Cura e Liberação contou com a presença do indiano, Padre Rufus Pereira.Com este número, a Canção Nova superou seu recorde de público, que havia sido atingido no Acampamento para Jovens PHN, em julho deste ano.


Na ocasião passaram pela Canção Nova 137 mil pessoas. O próprio pregador do evento se impressionou com a quantidade de pessoas: "Estou surpreso". Para Eto é uma alegria trabalhar pela evangelização e é necessário não ter medo, mas, sim, ter audácia na Palavra de Deus. "O mundo está carente de Deus. Temos que ter esta ousadia de crescer. Não temos que esperar acontecer, e sim fazer acontecer. Este é o grande segredo que a Canção Nova tem", disse.


De acordo com o superintendente da Infra-estrutura, Paulo Eleutério, 21.998 mil pessoas passaram pela chácara na sexta-feira; 92.421, no sábado e 138.241, no domingo. O departamento divulgou, ainda, a quantidade de veículos que passou pela chácara: 6.448 veículos entre ônibus, microônibus, carros de passeio e motos.


O número de famílias neste acampamento chamou a atenção do superintendente. “Foi o maior camping que tivemos até hoje, mas o que chamou a atenção é que o camping familiar foi o mais utilizado. Percebemos que as famílias estão resgatando aquilo que é essência, que é o amor de Deus”. A Canção Nova possui área de camping masculino, feminino e familiar.A superintendente do departamento de Eventos da Canção Nova, Gilliana Duarte, explicou que em todos os acampamentos são feitas pesquisas com os visitantes que vêm à Canção Nova. "Concluímos que as pessoas querem ter um encontro pessoal com Deus".E é este, de acordo com Paulo Eleutério o centro da pregação de Padre Rufus. “Padre Rufus fala do amor de Deus. É do que famílias, jovens, crianças e idosos estão sedentos. O povo veio porque confia no amor de Deus que tudo pode mudar”, assinalou. Gilliana concorda: "Padre Rufus é um grande instrumento de Deus para que a cura e a libertação aconteçam na vida das pessoas através da pregação da Palavra de Deus". Padre Rufus veio a Canção Nova pela primeira vez em 1999. Ele deve voltar no segundo semestre de 2009. A data será confirmada.

domingo, 28 de setembro de 2008

Bento XVI lembra João Paulo I, o catequista incomparável

Bento XVI lembra João Paulo I, o catequista incomparável
Da Redação, com Rádio Vaticano
No trigésimo aniversário da morte de João Paulo I, Bento XVI recordou neste domingo, 28, a figura deste Papa, destacando seu grande ensinamento de humildade."Foram suficientes 33 dias para que o
Papa João Paulo I entrasse no coração da gente. Nos discursos usava exemplos tirados de fatos da vida concreta, das suas recordações de família e da sabedoria popular", recordou Bento XVI.Sua simplicidade era veículo de um ensinamento sólido e rico que, graças ao dom de uma memória excepcional e de uma vasta cultura, ele enriquecia com numerosas citações de escritores eclesiásticos e profanos. Foi assim um incomparável catequista, nas pegadas de São Pio X, seu conterrâneo e predecessor, primeiro na Cátedra de São Marcos (em Veneza) e depois na Cátedra de Pedro.De João Paulo I, Bento XVI citou algumas frases que testemunhavam a sua humildade: "devemos sentir-nos pequenos diante de Deus. Não me envergonho de sentir-me como uma criança diante da mãe: acredita-se na mãe, eu acredito no Senhor, naquele que Ele me revelou, disse Papa Luciani durante uma audiência geral"."Estas palavras mostram inteiramente a espessura da sua fé", comentou Bento XVI.Uma outra frase de Papa Luciani recordada pelo Santo Padre referia-se à humildade: "mesmo que tenhais feito grandes coisas, dizei: somos servos inúteis. Pelo contrário, a tendência em todos nós é colocar-se bem em vista". Ele escolheu como lema episcopal o mesmo de São Carlos Borromeu: Humilitas. Uma única palavra que sintetiza o essencial da vida cristã e indica a virtude indispensável de quem, na Igreja, é chamado ao serviço da autoridade."Enquanto agradecemos a Deus pelo fato de o ter dado à Igreja e ao mundo, façamos tesouro do seu exemplo, empenhando-nos a cultivar a sua mesma humildade que o tornou capaz de falar a todos, especialmente aos pequeninos e àqueles, considerados longe da Igreja".Depois da recitação do Angelus em Castelgandolfo, o Papa despediu-se dos habitantes desta pequena cidade do Lácio onde passou o seu período de repouso de verão. No próximo dia 30, terça-feira, Bento XVI regressará definitivamente ao Vaticano.

Pregador do Papa: "Não banalizar a tragédia da prostituição"

Pregador do Papa: "Não banalizar a tragédia da prostituição"
Zenit
Comentário do Padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap., pregador da Casa Pontifícia, sobre a Liturgia da Palavra deste domingo.XXVI Domingo do Tempo ComumEzequiel 18, 25-28; Filipenses 2, 1-11; Mateus 21, 28-32"As prostitutas vos precederão no Reino dos céus""Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe.".O filho da parábola que diz "sim" mas não faz representa aqueles que conheciam Deus e seguiam sua lei, mas depois, em sua atuação prática, quando se tratava de acolher Cristo, que era "o fim da lei", deram um passo atrás. O filho que diz "não" e faz representa aqueles que antes viviam fora da lei e da vontade de Deus, mas depois, com Jesus, se arrependeram e acolheram o Evangelho. Daqui a conclusão que Jesus põe diante "dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo": "Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precederão no Reino de Deus".Nenhuma frase de Cristo foi mais manipulada que esta. Acabaram criando às vezes uma espécie de aura evangélica em torno da categoria das prostitutas, idealizando-as e opondo-as a todos os demais, indistintamente, escribas e fariseus hipócritas. A literatura está cheia de prostitutas "boas". Basta pensar na Traviata, de Verdi, ou na humilde Sonia de Crime e castigo, de Dostoiévski!Mas isso é um terrível mal-entendido. Jesus apresenta um caso limite, como se estivesse dizendo: "inclusive as prostitutas – e é muito dizer – vos precederão no Reino de Deus". A prostituição é vista com toda sua seriedade, e tomada como termo de comparação para estabelecer a gravidade do pecado de quem rejeita obstinadamente a verdade.É preciso perceber também que idealizando a categoria das prostitutas se costuma idealizar também a dos publicanos, que sempre a acompanha no Evangelho. Se Jesus aproxima estas duas categorias não é sem um motivo: ambos puseram o dinheiro acima de tudo na vida.Seria trágico se esta palavra do Evangelho fizesse que os cristãos perdessem o empenho por combater o fenômeno degradante da prostituição, que assumiu hoje proporções alarmantes em nossas cidades. Jesus sentia muito respeito pela mulher para não sofrer, ele em primeiro lugar, pelo que esta chega a ser quando se reduz a esta situação. É por isso que ele valoriza a prostituição não por sua forma de viver, mas por sua capacidade de mudar e de pôr ao serviço do bem sua própria capacidade de amar. Como Madalena que, após converter-se, seguiu Cristo até a cruz e se converteu na primeira testemunha da ressurreição (supondo que foi uma delas).O que Jesus queria dizer com essa palavra aparece claramente no final: os publicanos e as prostitutas se converteram com a pregação de João o Batista; os príncipes dos sacerdotes e dos anciãos não. O Evangelho não nos impulsiona portanto a promover campanhas moralizadoras contra as prostitutas, mas tampouco a não levar a sério este fenômeno, como se não tivesse importância.Hoje, por outro lado, a prostituição se apresenta sob uma forma nova, pois consegue produzir muito dinheiro sem nem sequer correr os tremendos riscos que sempre correram as pobres mulheres condenadas à rua. Esta forma consiste em vender o próprio corpo, ficando tranqüilamente na frente de uma máquina fotográfica ou uma câmera de vídeo, sob a luz dos refletores. O que a mulher faz quando se submete à pornografia e a certos excessos da publicidade é vender seu próprio corpo aos olhares. É prostituição pura e dura, e pior que a tradicional, porque se impõe publicamente e não respeita a liberdade nem os sentimentos das pessoas.Mas feita esta necessária denúncia, trairíamos o espírito do Evangelho se não destacássemos também a esperança que esta palavra de Cristo oferece às mulheres que, por diversas circunstâncias da vida (com freqüência por desespero), se encontram na rua, a maioria das vezes, vítimas de exploradores sem escrúpulos. O Evangelho é "evangelho", ou seja, boa notícia, notícia de resgate, de esperança, também para as prostitutas. E mais, antes de tudo para elas. Jesus quis que fosse assim.

sábado, 27 de setembro de 2008

Multidão na Canção Nova surpreende Padre Rufus

Multidão na Canção Nova surpreende Padre Rufus
Da Redação
Padre Rufus, sacerdote da Arquidiocese de Bombaim, Índia
Em 30 anos de evangelização por vários países, o exorcista
padre Rufus Pereira que veio da Índia para pregar um retiro de oração na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista, se mostra impressionado com a multidão de pessoas presente no evento, "estou surpreso", afirma numa coletiva realizada nesta manhã na sede da comunidade. Recentemente em sua terra natal não é comum ver cristãos reunidos assim, o país vive uma grave onda de violência contra a comunidade cristã.Esta é a quarta vez que o sacerdote prega retiros sobre cura e libertação na Canção Nova. Para ele esse surpreendente número de pessoas, é devido a esperança que trazem em Jesus. "Certamente é algo que foi dito no ano passado ou anteriores, que deu a eles a esperança de que o Senhor vai solucionar seus problemas", diz.
Pe. Rufus destaca como o Evangelho que "a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos", daí a importância de meios comunicação como os da Canção Nova para potencializar o alcance da palavra de Deus. "A igreja precisa desses lugares, dessas comunidades, e os documentos recentes da Igreja salientam isso", afirma, "uma comunidade como a Canção Nova, que trabalha pela renovação da Igreja, pode oferecer cura e libertação para pessoas que estão com dificuldades".
Na
pregação desta manhã o sacerdote explicou o caminho pelo qual as pessoas que buscam a cura devem seguir: "Muitas pessoas vem falar comigo nos encontros, pedindo para serem curadas de dor de cabeça, paralisia, etc, e Jesus quer curá-las, mas Ele diz para buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus".
Diante do Centro de Evangelização da Canção Nova com capacidade para 70 mil pessoas, lotado, Pe. Rufus recordou o quanto Jesus tinha compaixão das multidões, "elas eram como ovelhas sem pastor, por isso que essas pessoas vêm, vêm até aqui esperando que algo aconteça".

Papa recebe novo Embaixador da República Tcheca junto à Santa Sé

Papa recebe novo Embaixador da República Tcheca junto à Santa Sé
Rádio Vaticano
O Santo Padre pronunciou, esta manhã, 27, em Castel Gandolfo, um discurso ao novo Embaixador da República Tcheca junto à Santa Sé, Pavel Vosalík, na apresentação de suas Cartas Crtedenciais.
O Pontífice recordou que, no próximo ano, a República Tcheca será Presidente de turno da União Européia, por seis meses. Por isso, aproveitou para colocar em evidência alguns dos muitos desafios que a Europa está enfrentando em nossos dias.
Entre tais desafios, o Papa frisa a aspiração das nações do continente de tentarem construir uma verdadeira comunidade internacional para as futuras gerações. Para que isso seja possível, disse, os líderes europeus são chamados a reconhecer que "a felicidade humana e o bem-estar não podem ser obtidos somente mediante estruturas ou nível de vida social ou político".
Neste sentido, o Pontífice explicou que "a realização de uma autêntica cultura, à altura da nobre vocação do homem, requer a harmoniosa cooperação das famílias, das comunidades eclesiais, escolas, do mundo do comércio, das organizações e instituições do governo".
Por este motivo, Bento XVI disse, com firmeza, que "todas as sociedades podem obter benefício quando for reconhecido o direito da Igreja de exercer o papel de administradora dos bens materiais e espirituais pertencentes ao seu ministério".
Por fim, ao novo diplomata da República Tcheca, o Santo Padre fez votos de que o governo possa resolver as questões relativas às propriedades da Igreja, com honestidade, justiça e consideração pela obra eclesial desenvolvida em prol da sua população.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Papa orienta novos bispos em sua missão

Papa orienta novos bispos em sua missão
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI recebeu esta segunda-feira, 23, os participantes do Curso para novos Bispos, promovido pelas Congregações para os Bispos e para as Igrejas orientais. A ocasião deste Seminário deve ser uma experiência de colegialidade, disse o Papa aos bispos recém-nomeados, em seu discurso:"Esta colegialidade, fundada na ordenação episcopal e na comunhão hierárquica, toca a profundidade do ser de todo Bispo, e pertence à estrutura da Igreja desejada por Jesus Cristo. Esta experiência de fraternidade, oração e de estudo, ao lado da Sé de Pedro, deve alimentar o sentimento de comunhão com o Papa e seus irmãos, e abrir-lhes à solicitude para com toda a Igreja".Leia também:
.: Papa recebe novos bispos nomeados este ano, em CastelgandolfoEm seguida, o Santo Padre recordou aos bispos que este encontro se realiza no Ano Paulino e na véspera da 12ª Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus: dois momentos significativos da vida eclesial, que ajudam a evidenciar alguns aspectos da espiritualidade e da missão do bispo. "Paulo é um mestre e um modelo, sobretudo para os bispos. São Gregório Magno o define 'o maior de todos os pastores'. O exemplo do grande Apóstolo nos chama a crescer a cada dia na santidade da vida".Bispos, mestres da féO primeiro compromisso espiritual e apostólico do bispo deve ser justamente progredir no caminho da perfeição evangélica através da Palavra de Deus. A exortação apostólica "Pastores gregis" recorda que 'o bispo, antes de ser transmissor da Palavra... deve ser ouvinte da Palavra'. Por isso, o Papa os convida a confiarem-se, todos os dias, à Palavra de Deus, para serem mestres da fé e autênticos educadores de seus fiéis. Prosseguindo seu discurso aos bispos, o Papa recordou que com a consagração episcopal e com a missão canônica, lhes foi confiado o serviço pastoral, ou seja, a condução dos assuntos cotidianos de suas dioceses. Citando São Paulo, quando se dirigiu a Timóteo, Bento XVI indicou o caminho para serem bons pastores: "Prega a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça, exorta, mas sempre com paciência... sê vigilante" (2 Tm 4,2.5). Bento XVI orientou os bispos no sentido de que "este será o modo mais adequado para exercer em plenitude a paternidade própria do bispo em relação aos fiéis. E de modo especial, para cuidar dos sacerdotes, primeiros e insubstituíveis colaboradores no ministério, e dos jovens"."Fiquem ao lado dos sacerdotes; não poupem esforços para colocar na prática todas as iniciativas, incluindo a concreta comunhão de vida indicada no Concílio Vaticano II. Tentem promover a verdadeira fraternidade sacerdotal que contribui para vencer o isolamento e a solidão, favorecendo a ajuda recíproca".Em seguida o Pontífice evidenciou a importância dos jovens, citando o recente Jornada Mundial da Juventude, em Sidney e a participação de tantos jovens fascinados pelo Evangelho e disponíveis ao engajamento na Igreja. Naturalmente, o Papa pediu aos bispos uma particular solicitude aos seminaristas, pois o Seminário 'é o coração da diocese'.Bento XVI concluiu o discurso com palavras de São Paulo: "Sê tu um exemplo para os fiéis: na palavra, no procedimento, na caridade, na fé, na castidade".

"Jovens franceses são motivo de esperança para Igreja no mundo

"Jovens franceses são motivo de esperança para Igreja no mundo"
Da Redação, com Ecclesia
AP
Bento XVi em frente a Basílica do Rosário, em Lourdes
"A França, e em particular os jovens franceses, são motivo de esperança para a Igreja no mundo", explica o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, recordando a
viagem que o Papa Bento XVI realizou ao país, entre 12 e 15 de setembro.O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, fez uma análise da décima viagem internacional do Papa no editorial do último número de Octava Díes, um semanário informativo do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.O porta-voz reconhece que ainda que fosse previsível o êxito alcançado pelo Papa em sua passagem por Lourdes, por causa de um "clima sereno de intensa espiritualidade", que caracteriza esse lugar, "não era previsível que a passagem por Paris fosse acompanhada com tanta atenção por parte da sociedade francesa". O Padre Lombardi afirmou ter sido igualmente surpreendente que "a Igreja local conseguisse dar uma demonstração de tanta vitalidade e ampla participação".Para o sacerdote, não se trata de "triunfalismo", mas, antes, de "confiança e esperança". "O Papa propôs com sua habitual lucidez e coerência, em dois grandes discursos, a sua visão da relação entre laicidade e fé", afirmou, recordando as palavras de Bento XVI ao falar que "uma autêntica laicidade não significa prescindir da dimensão espiritual mas reconhecer que esta é garantia da liberdade e da autonomia terrena".Padre Lombardi considera que o outro grande tema da viagem foi a relação entre cultura e fé, explicitada no discurso ao mundo da cultura com as seguintes palavras: "a procura de Deus, pôr-se em caminho para Deus, é , hoje como ontem, a via mestra e o fundamento de toda verdadeira cultura"."Poder pronunciar estas afirmações hoje, em lugares altamente representativos da vida política e cultural europeia, encontrando atenção e apreço em vez de oposição e preconceitos, alenta a pensar que também numa situação histórica a fé cristã e a Igreja católica estão chamadas a dar a sua preciosa contribuição, necessária, para a construção da civilização do novo milénio (...). A Igreja e os jovens que acolheram o Papa são um testemunho e encorajamento para outros países".

domingo, 21 de setembro de 2008

Quem trabalha só pelo salário, não dá valor ao Reino de Deus

Quem trabalha só pelo salário, não dá valor ao Reino de Deus

TraduçãoCanção Nova
Caros irmãos e irmãsTalvez vocês recordem, que no dia de minha eleição, me dirigi a multidão na Praça São Pedro, e me veio espontaneamente, me apresentar como um "operário da vinha do Senhor". Pois bem, no Evangelho de hoje (Mt 20,1-6a), Jesus conta a parábola do dono da vinha que em diversas horas do dia chama operários a trabalhar em sua vinha. E no final da tarde dá a todos o mesmo pagamento, um denário, suscitando o protesto daqueles da primeira hora.É claro que aquele denário representa a vida eterna, dom que Deus reserva a todos. Ainda mais, Ele reserva àqueles considerados os "últimos", e se aceitam, se tornam os "primeiros", e os "primeiros" correm os risco de se tornarem últimos. Uma primeira mensagem desta parábola está no fato que o patrão não tolera, podemos dizer, a desocupação: quer que todos estejam empenhados em sua vinha.Na realidade, o ser chamado já é a primeira recompensa: poder trabalhar na vinha do Senhor; colocar-se ao seu serviço, colaborar em sua obra, constitui por si mesmo um prêmio inestimável, que compensa toda a fadiga. Mas isso entende somente quem ama o Senhor e o seu Reino; quem, ao invés, trabalha unicamente pelo salário, não se dará jamais conta deste inestimável tesouro. Quem narra a parábola é São Mateus, apóstolo e evangelista, de quem celebramos hoje a festa litúrgica. Me agrada sublinhar que Mateus em primeira pessoa, viveu esta experiência (Mt 9,9). Ele de fato, antes que Jesus o chamasse, trabalhava como cobrador de impostos, portanto, era considerado um pecador público, excluído da Vinha do Senhor. Mas tudo muda quando Jesus, passando ao lado de sua banca de impostos, o olha e diz: "Segue-me". Mateus se levantou e o seguiu. De publicano tornou-se imediatamente discípulo de Cristo. De último, tornou-se primeiro, graças a lógica de Deus, que, para a nossa sorte, é diferente daquela do mundo. "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, diz o Senhor pela boca do profeta Isaías, os vossos caminhos, não são os meus caminhos" (Is 55,8).Também São Paulo, de quem estamos celebrando um particular ano jubilar, experimentou a alegria de sentir-se chamado pelo Senhor a trabalhar em sua vinha. E quanto ele trabalhou! Mas, como ele mesmo confessa, foi a graça de Deus que operara nele. A graça que, de perseguidor da Igreja, o transformou em apóstolo dos pagãos. Tanto que afirmou:"Para mim viver é Cristo e morrer um ganho". Logo acrescenta: "Mas se viver no corpo significa trabalhar com frutos, não sei de verdade o que devo escolher" (Fil 1,21-22). Paulo compreendeu bem que trabalhar para o Senhor já é nesta terra uma recompensa.A Virgem Maria, que há uma semana tive a alegria de venerar em Lourdes, é um ramo perfeito da vinha do Senhor. Dela germinou o fruto bendito do amor Divino: Jesus nosso Salvador. Que ela nos ajude a responder sempre com alegria ao chamado do Senhor, e a encontrar a nossa felicidade em poder trabalhar pelo Reino dos céus! Oração pelas vítimas dos ciclonesNas últimas semanas os países do Caribe, em particular o Haiti, Cuba, a República Dominicana, e o sul dos Estados Unidos, especialmente o Texas, foram duramente golpeados por violentos ciclones. Gostaria novamente de assegurar, a toda população, as minhas orações. Desejo ainda, que cheguem rápido os socorros às regiões que foram mais danificadas. Queira o Senhor que, pelo menos nestas circunstâncias, solidariedade e fraternidade prevaleça sobre qualquer coisa. Na próxima quinta-feira, 25 de setembro, acontecerá, em Nova York, no âmbito da 63ª Sessão da Assembléia Geral as ONU, um encontro de alto nível pra verificar o comprimento dos objetivos estabelecidos pela Declaração do Milênio, em 08 de setembro de 2000. Em ocasião desta importante reunião, que reunirá os líderes de todo o mundo, gostaria de renovar o meu convite, para que apliquem com coragem as medidas necessária para erradicar a pobreza extrema, a fome, a ignorância e o flagelo das pandemias que machucam os mais vulneráveis. Este empenho, mesmo que exija nestes momentos de dificuldades econômicas mundiais, particulares sacrifícios, não deixará de produzir inúmeros benefícios seja para o desenvolvimento das Nações que têm necessidade de ajuda do exterior, seja para a paz e bem-estar de todo o planeta.

Para ser digno da Eucaristia, é preciso aprender a perdoar

Para ser digno da Eucaristia, é preciso aprender a perdoar
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI sublinhou, neste domingo, 21, a importância de saber perdoar, porque sem esta atitude, os fiéis não podem se aproximar "dignamente" da Eucaristia, uma vez que se "não nos comunicarmos entre nós", ficamos impossibilitados de nos comunicar com Deus.O Santo Padre proferiu estas palavras na homilia da Santa Missa que presidiu, na Catedral de Albano (localidade próxima a Castelgandolfo), por ocasião da dedicação do altar-mor, que passou por uma obra de restauração, o Santo Padre reiterou que o Amor de Cristo "é a energia espiritual que une os que participam do sacrifício e se nutrem do único Pão para a salvação do mundo", a Eucaristia.Como é possível apresentar-se diante do altar, para receber a Eucaristia, se estivermos divididos e distantes uns dos outros? perguntou o Pontífice, exortando, portanto, ao perdão recíproco, antes de se achegar ao altar, para receber o "Pão da Vida".Para o Papa, "é indispensável" a reconciliação fraterna "para se apresentar dignamente diante do altar"."Portanto, toda vez que vocês se aproximarem do altar para a Celebração Eucarística, que seu espírito se abra ao perdão e à reconciliação fraterna, e que vocês estejam prontos a aceitar o pedido de desculpas daqueles que os feriram e estejam prontos, igualmente, a perdoá-los", exortou Bento XVI.

Pregador do Papa: "Pagamento do Reino é igual para todos"

Pregador do Papa: "Pagamento do Reino é igual para todos"
Zenit
Comentário do Padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap., Pregador da Casa Pontifícia, sobre a Liturgia da Palavra deste domingo.XXV Domingo do Tempo ComumIsaías 55, 6-9; Filipenses 1, 20c-27a; Mateus 20, 1-16a“Ide vós também para a minha vinha”A parábola dos trabalhadores enviados à vinha em horas diferentes do dia sempre gerou grande dificuldade aos leitores do Evangelho. É aceitável a maneira de atuar do dono, que dá o mesmo pagamento para quem trabalhou uma hora e para quem trabalhou uma jornada inteira? Ele não viola o princípio da justa recompensa? Os sindicatos hoje se rebelariam contra quem comportasse como esse patrão.A dificuldade nasce de um equívoco. Considera-se o problema da recompensa em abstrato e em geral, ou em referência à recompensa eterna no céu. Visto assim, realmente haveria uma contradição com o princípio segundo o qual Deus "dá para cada um segundo suas obras" (Rm 2, 6). Mas Jesus se refere aqui a uma situação concreta, a um caso bem preciso: o único denário que é dado a todos é o Reino dos Céus que Jesus trouxe à terra; é a possibilidade de entrar para fazer parte da salvação messiânica. A parábola começa dizendo: "O Reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada...".O problema é, mais uma vez, o da postura dos judeus e dos pagãos, ou dos justos e dos pecadores, frente à salvação anunciada por Jesus. Ainda que os pagãos (respectivamente, os pecadores, os publicanos, as prostitutas, etc.) só diante da pregação de Jesus se decidiram por Deus, enquanto antes estavam afastados ("ociosos"), não por isso ocuparão no Reino um lugar diferente e inferior. Eles também se sentarão à mesma mesa e gozarão da plenitude dos bens messiânicos. E mais, como eles se mostraram mais dispostos a acolher o Evangelho que os chamados "justos", realiza-se o que Jesus diz para concluir a parábola de hoje: "os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos".Uma vez conhecido o Reino, ou seja, uma vez abraçada a fé, então sim há lugar para a diversificação. Então já não é idêntico o destino de quem serve Deus durante toda a vida, fazendo render ao máximo seus talentos, com relação a quem dá a Deus só as sobras de sua vida, com uma confissão remediada, de alguma forma, no último momento.A parábola contém também um ensinamento de ordem espiritual da máxima importância: Deus chama todos e chama em todas as horas. O problema, em suma, é o chamado, e não tanto a recompensa. Esta é a forma com que nossa parábola foi utilizada na exortação de João Paulo II sobre a "vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo" (Christifideles laici): "Os fiéis leigos pertencem àquele Povo de Deus que é representado na imagem dos trabalhadores da vinha (...). Ide vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor" (n. 1-2).Quero chamar a atenção sobre um aspecto que talvez seja marginal na parábola, mas que é muito vivo na sociedade moderna: o problema do desemprego. À pergunta do proprietário: "Por que estais aí o dia inteiro desocupados?", os trabalhadores respondem: "Porque ninguém nos contratou". Esta resposta poderia ser dada hoje por milhões de desempregados.Jesus não era insensível a este problema. Se Ele descreve tão bem a cena é porque muitas vezes seu olhar havia pousado compassivamente sobre aqueles grupos de homens sentados no chão, ou apoiados em uma porta, com um pé na parede, à espera de serem contratados. Esse proprietário sabe que os operários da última hora têm as mesmas necessidades que os outros; também eles têm filhos para alimentar, como os da primeira hora. Dando a todos o mesmo pagamento, o proprietário mostra levar em conta não só o mérito, mas também a necessidade. Nossas sociedades capitalistas baseiam a recompensa unicamente no mérito (com freqüência mais nominal que real) e no tempo de serviço, e não nas necessidades da pessoa. No momento em que um jovem operário ou um profissional tem mais necessidade de ganhar para construir uma casa e uma família, seu pagamento é o mais baixo, enquanto que no final da carreira, quando já se tem menos necessidade, a recompensa (especialmente em certas categorias sociais) chega às nuvens. A parábola dos operários da vinha nos convida a encontrar um equilíbrio mais justo entre as duas exigências, do mérito e da necessidade.

sábado, 20 de setembro de 2008

Papa convida novos bispos a seguirem exemplo de São Paulo

Papa convida novos bispos a seguirem exemplo de São Paulo
Da Redação, com Rádio Vaticano
"Paulo não é para nós simplesmente uma figura do passado, que recordamos com veneração. Ele é também o nosso mestre. Dele devemos aprender a olhar com simpatia os povos aos quais somos enviados. Dele devemos aprender também a buscar em Cristo a luz e a graça para anunciar hoje a Boa Nova". Foram estas as palavras que o Santo Padre o Papa Bento XVI, dirigiu aos bispos de recente nomeação que participam de um Curso de atualização promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos, neste sábado, 20, em Castelgandolfo. O discurso aos bispos, foi centralizado na figura do Apóstolo Paulo. O Papa destacou um trecho de sua homilia na inauguração do Ano Paulino, onde convidava a todos e em especial os bispos a imitarem as virtudes do Apóstolo."Em muitos aspectos", prosseguiu o Papa, "a vida de um Bispo parece com a de Paulo. Às vezes, o trabalho pastoral é muito vasto e extremamente difícil e complexo. Geograficamente, as dioceses são muito extensas e sem vias e meios de comunicação". "Além do mais", analisou o Pontífice, "em muitas sociedades se abate sempre com maior violência o vento da descristianização, do indiferentismo religioso, da secularização e da relativização dos valores. Isso cria um ambiente diante do qual as armas da pregação podem parecer, como no caso de Paulo em Atenas, desprovidas da força necessária". "Mas diante de alguns desafios, como a exígua presença de católicos em muitas regiões, o confronto com outras religiões nem sempre acolhedoras, perseguições e ataques violentos, não tenham medo e não se sintam desencorajados por todos esses inconvenientes, mas se deixem aconselhar por São Paulo e se inspirem nele, que teve que sofrer muito pelas mesmas causas. O sofrimento une a Cristo e aos irmãos, e expressa a plenitude do amor, cuja fonte e prova suprema é a própria cruz de Cristo", exortou o Pontífice.Eis o conselho do Papa aos bispos no início de seu ministério episcopal: "Não hesitem em recorrer a este potente mestre de evangelização, aprendendo com ele como amar Cristo, como se sacrificar no serviço aos outros, como se identificar com os povos em meio aos quais são chamados a pregar o Evangelho". "Os bispos", recordou, "dão continuidade à missão de Paulo de levar o Evangelho às pessoas. Ele os guiará nas estradas muitas vezes impenetráveis, mas sempre apaixonantes, da nova evangelização. "Eu os acompanho em sua missão pastoral com a minha oração e minha afetuosa bênção apostólica", concluiu

Mulçumanos aceitam colaborar com cristãos para tutelar a família

Mulçumanos aceitam colaborar com cristãos para tutelar a família
Rádio Vaticano
A mensagem divulgada ontem, 19, pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso por ocasião do fim do Ramadã foi bem aceita pela comunidade muçulmana. A
mensagem tem como tema "Cristãos e muçulmanos: juntos pela dignidade da família". O secretário-geral da Associação de Intelectuais Muçulmanos Italianos, Karim Mezran, aprovou a escolha do tema, afirmando que "a família deve voltar a representar o ponto de referência da política e do desenvolvimento de todo país. "Cristãos e muçulmanos podem não somente conviver, mas também colaborar para a realização de uma sociedade que tutele os valores fundamentais da vida e da família", afirmou o secretário.
Mezran, destacou o convite do Cardeal Jean-Louis Tauran para que cristãos e muçulmanos colaborem sobre o tema da família. Segundo ele, esse convite se insere no âmbito da Declaração final da Conferência sobre o Diálogo Inter-religioso, organizada pela Liga Islâmica mundial este ano em Madri, na qual 250 representantes das maiores religiões decidiram elaborar conjuntamente as diretrizes de uma justiça social. "A violência, a falta de valores e a pouca assistência que recebe do Estado estão condicionando de modo negativo a instituição familiar, e as conseqüências são visíveis a todos", analisou. "Esperamos que às declarações do Cardeal Tauran sigam ações concretas. Da nossa parte, nós o convidaremos o quanto antes para um encontro no qual estabeleceremos os princípios do diálogo inter-religioso também nesta perspectiva familiar", declarou.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cardeal Bertone celebra 10 anos da visita de JPII à Croácia

Cardeal Bertone celebra 10 anos da visita de JPII à Croácia
Ecclesia
O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, parte esta hoje, 18, rumo à Croácia, onde à noite, na Catedral de Split, celebra uma Missa pelos 1.700 anos de fundação da cidade e o X aniversário da visita de João Paulo II ao país.Em seguida, Cardeal Bertone visita a capital, Zagreb, onde estão previstos encontros com o presidente croata, Stjepan Mesic, e com o primeiro-Ministro, Ivo Sanader.O Secretário de Estado do Vaticano vai abençoar a pedra fundamental da nova sede da Conferência Episcopal da Croácia e manterá um encontro com os Bispos locais e com a juventude croata.Na conclusão da sua visita ao país, no próximo dia 21, Cardeal Bertone vai presidir uma Celebração Eucarística, na praça da Catedral de Zagreb, por ocasião dos 10 anos de Beatificação do Cardeal Stepinać.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Avança processo de beatificação de bispo salesiano brasileiro

Avança processo de beatificação de bispo salesiano brasileiro
Zenit
A causa de beatificação do salesiano Dom Antônio de Almeida Lustosa, conhecido como o bispo brasileiro da justiça social, teve um avanço.No último dia 10, Padre Antônio da Silva Ferreira, colaborador para a causa, apresentou o texto da Positio, um dociê que demonstra como Dom Antônio viveu as virtudes cristãs e a fama de santidade, ao relator da Congregação para as Causas dos Santos, Padre Daniel Ols O.P. "Padre Ferreira apresentou cinco grandes volumes de documentação e o relativo sumário, incluindo uma biografia, elaborada por ele com a competência histórica que todos reconhecem", informa a AINS, agência de notícias salesiana.Na cerimônia oficial de entrega participaram, além do relator e do Padre Ferreira, com seu colaborador José Pedro Menezes, o postulador geral, Enrico del Covolo, seu colaborador Luigi Fedrizzi e Hilário Passero, salesiano brasileiro da Casa Geral.Sua vidaDom Antonio de Almeida Lustosa (1886-1974), foi um dos salesianos mais importantes na implantação e difusão do carisma de Dom Bosco no Brasil. Após ter sido diretor em Lavrinhas foi eleito, aos 39 anos, como bispo de Uberaba.Depois foi transferido à sede de Corumbá, e sucessivamente a Belém do Pará e a Fortaleza. Em 1963, após 38 anos de atividade como bispo, ele se retirou à Casa salesiana de Carpina, onde transcorreu os últimos 15 anos de sua vida. Morreu em 14 de agosto de 1974. Durante todo seu ministério, viveu intensamente o Da mihi animas de Dom Bosco. É considerado ainda hoje como o "bispo da justiça social.

AIS lança Bíblia em áudio para crianças

AIS lança Bíblia em áudio para crianças

Ecclesia


A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) acaba de lançar o Áudio book "Deus fala aos Seus filhos", uma obra que recolhe 99 textos essenciais da Bíblia, ao longo de 3 CDs, com a duração de 8 horas de leitura, música e efeitos sonoros.

Em pleno Ano Paulino, a Fundação AIS apresenta um contributo para ser usado na catequese de crianças, mas que também pode ser ouvido no carro, em casa, no computador ou mesmo em MP3, procurando apresentar a Palavra de Deus de uma maneira dinâmica e viva, num formato que também é novo.

"Faz todo o sentido comemorar os dois mil anos do nascimento do maior Apóstolo e evangelizador da Igreja, imitando o seu exemplo e anunciando a Boa Nova recorrendo aos meios modernos dos nossos tempos", referem os responsáveis da seção portuguesa da AIS.

A segunda razão do lançamento é simbólica e tem a ver com a proximidade do Sínodo dos Bispos cujo tema é "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".

Este Áudio book proporciona ainda uma viagem inesquecível pelo mundo da solidariedade, pois a sua aquisição possibilita que outras dez crianças, no Congo, possam receber uma pequena Bíblia na sua língua materna, o Tshiluba. Muitas vezes estas pequenas bíblias são os primeiros livros na vida destas crianças e servem também como manuais para alfabetização nas escolas comunitárias, em especial na África e na Ásia.

Desde 1979 que a AIS tem entregue a crianças do mundo inteiro milhões de exemplares de Bíblias para Crianças. Graças a todos os benfeitores e amigos da Fundação, esta acção continua a ser um dos seus maiores projetos.

"Deus Fala aos Seus Filhos" é uma recolha essencial dos textos bíblicos, editada pela Fundação AIS, como contributo para o conhecimento da Palavra de Deus no Ano Internacional da Bíblia, que se comemorou em 1997. A teóloga alemã Eleonore Beck recebeu em 2004 uma condecoração da Santa Sé por este trabalho. Os textos são ilustrados pelos desenhos da pintora flamenga Miren Sorne.

O projeto conta com o apoio da Rádio Renascença.

domingo, 14 de setembro de 2008

Cristãos celebram Exaltação da Santa Cruz no Calvário

Cristãos celebram Exaltação da Santa Cruz no Calvário

Canção Nova, Terra Santa

Canção Nova/ Terra SantaInterior da Igreja Santo Sepulcro A Igreja celebra hoje, 14, a Exaltação da Santa Cruz. Em Jerusalém, a solenidade no Calvário, onde fica a Igreja Santo Sepulcro, local onde Jesus Cristo foi crucificado, aconteceu às 10h30 (horário de Tel Aviv) e foi ministrada por franciscanos. Centenas de cristãos participaram da celebração.

Um dos grandes momentos, foi a procissão de entrada, conduzida pelo atual vigário da Custódia Franciscana da Terra Santa, Padre Artemio Vítores traz, que encaminhou as relíquias da Santa Cruz até o altar.

Na homilia, Padre Artemio encorajou os fiéis presente a confessarem sua fé na Santa Cruz: "Neste dia celebramos a vitória que nosso Senhor conquistou neste lugar Santo. Não se envergonhe de confessar a fé na Cruz de Cristo, pois ela não causa infâmia e Aquele que foi crucificado te salvou".

Após a comunhão, os presentes acompanham o celebrante que levou as relíquias da Santa Cruz, em procissão, até a capela onde Jesus apareceu a Santa Maria Madalena. O hino "Vexílla Regis", canto que narra o narra o sofrimento e triunfo de Cristo na cruz, concluiu a cerimônia.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Nossa fé é mais importante que nossas vidas, diz Cardeal da Índia

Nossa fé é mais importante que nossas vidas, diz Cardeal da Índia
Zenit
Cristãos de toda a Índia se mobilizaram pela paz no último domingo, 7, em resposta à convocação da Conferência Episcopal do país (CBCI – Catholic Bishops Conference of India).Segundo o porta-voz da CBCI, Padre Babu Joseph, "as Igrejas foram abertas durante todo o dia, ficaram cheias de fiéis desde o amanhecer até a noite e, em algumas cidades, aconteceram manifestações silenciosas pelas ruas".Também em Orissa, onde se temiam reações dos fundamentalistas, nesse dia não houve violência, devido à presença de forças policiais que garantiram a proteção das Igrejas.Durante a
Dia de Oração, o presidente da CBCI e arcebispo de Ernakulam-Angamaly (siro-malabar), Cardeal Varkey Vithayathil, pediu ao governo que dê passos para acabar com a violência contra os cristãos."Nós continuaremos protegendo nossa fé sacrificando nossas vidas, porque nossa fé é mais importante que nossas vidas", afirmou o purpurado, em declarações recolhidas pelo serviço de informação da CBCI.Segundo reportou a agência Fides, em Bhubaneshwar, capital de Orissa, celebrou-se um encontro inter-religioso entre líderes cristãos e hindus para reafirmar o "não" à violência e o respeito recíproco das comunidades religiosas, como uma tentativa de desmentir a motivação religiosa dos ataques por parte de grupos radicais.Em Calcutá, cerca de 700 pessoas de diversas religiões se uniram para rezar e expressar sua solidariedade pelas as vítimas da violência. Os católicos de Nova Déli organizaram 40 horas de adoração ininterruptas ao Santíssimo, que foram inauguradas com a celebração de uma Missa na catedral, presidida pelo arcebispo de Deli, Dom Vincent Concessao.Irmã Nirmala pede pazEm 28 de agosto passado, a Irmã Nirmala mandou uma mensagem às pessoas de Orissa e de toda a Índia, na qual dizia que a "religião não deve nos dividir. A violência em nome da religião é um abuso contra a religião. Como a Madre Teresa costumava repetir, a religião é uma obra de amor. Não foi feita para destruir a paz e a unidade"."Em nome de nossa nação e de nossa nobre herança, em nome dos pobres, das crianças e de todos nossos irmãos e irmãs vítimas desta violência e destruição sem sentido, rezemos e abramo-nos à luz e ao amor de Deus", afirmava a Irmã Nirmala.Posteriormente, na sexta-feira, 5 de setembro, aniversário da morte da Madre Teresa, a Irmã Nirmala voltou a referir-se à perseguição religiosa em Orissa, e pedia a "poderosa intercessão no céu" da beata.Violência Precisamente nesse dia, algumas Irmãs da Caridade foram assaltadas por um grupo de extremistas do Bajrang Dal na estação de trem de Durgh (Chhattisghar). Os assaltantes as acusaram de raptar as crianças às quais estavam acompanhando a um centro de saúde e tentar forçá-las a se converterem.Denunciadas à polícia, apesar de terem sua documentação regular, as irmãs passaram a noite na prisão, enquanto as crianças permanecem em um hospital do governo. A superiora, Irmã Mamta, declarou à agência Asianews que se sentem "impotentes", já que a polícia "demorará muito tempo para verificar" os documentos apresentados.Neste sentido, o Cardeal Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim, mostrou-se alarmado "pelas contínuas e infundadas acusações de conversões forçadas lançadas contra as Missionárias da Caridade".Campos de refugiadosPor outro lado, no estado de Orissa, milhares de cristãos fugiram para campos de refugiados, onde continuam sofrendo ataques pelos extremistas. Segundo o serviço de informação da CBCI, foram registrados vários ataques a estes campos, entre eles, várias tentativas de envenenar a água em Kandhamal.Segundo esta fonte, em 4 de setembro, cerca de 2.500 extremistas assaltaram o campo de Tikabali e levaram as provisões dos cristãos, enquanto a polícia, presente nesse momento, não fez nada para impedi-los.Por outro lado, no domingo passado, uma igreja anglicana foi incendiada em Ratlam (Madhya Pradesh), que estava dedicada ao apóstolo São Bartolomeu. Os fiéis afirmam que os autores são grupos radicais do Bajrang Dal (a mesma organização que acusa as Irmãs da Caridade). A polícia prendeu um cristão que supostamente teria se auto-incriminado, mas isso foi negado pelos líderes anglicanos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bento XVI redige carta pelos 30 anos de falecimento de Paulo VI

Bento XVI redige carta pelos 30 anos de falecimento de Paulo VI
Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa Bento XVI redigiu uma carta ao bispo de Brescia, Dom Luciano Molinari, pelo 30º aniversário de falecimento do Papa Paulo VI.
.: Vaticano recorda 30º aniversário da morte de Paulo VI"Um homem sinceramente e profundamente enamorado pela Igreja, que a conduziu num difícil período histórico, mas também de grande renovação interna, graças ao Concílio Vaticano II, sendo o primeiro a colocá-lo em prática", assim o Santo Padre definiu Paulo VI.O Santo Padre classificou as palavras de Paulo VI, no Ângelus de 6 de agosto de 1978 sobre a Transfiguração, como impressionantes, tanto hoje, como na época em que foram pronunciadas. "Aquele corpo, que se transfigura diante dos olhos atônitos dos apóstolos, é o corpo de Cristo nosso irmão, mas é também o nosso corpo chamado à glória: aquela luz que o inunda é e será também a nossa parte de herança e de esplendor. Somos chamados a partilhar tanta glória, porque somos 'partícipes da natureza divina", disse, na ocasião, Paulo VI."Com o falecimento de Paulo VI, foi-se um filho da terra de Brescia que foi chamado pela divina Providência a conduzir a Igreja num período histórico marcado por muitos desafios e problemas e, ao mesmo tempo, a ser o timoneiro da barca de Pedro durante a celebração do Vaticano II e nos anos de sua primeira aplicação", escreveu Bento XVI.Bento XVI se disse impressionado pelo "ardor missionário" que animou o Papa Montini, o impulsionando "a empreender viagens apostólicas também a nações distantes e a realizar gestos de alto valor eclesial, missionário e ecumênico"."Com o passar dos anos torna-se sempre mais evidente a importância de seu pontificado para a Igreja e para o mundo, bem como a inestimável herança de magistério e de virtude que ele deixou aos fiéis e a toda a humanidade", observa.Ao recordar sua gratidão pessoal a Paulo VI, que em 1977 o nomeou arcebispo de Munique e Freising, na Alemanha, e pouco depois o criou cardeal, Bento XVI conclui a carta agradecendo a Deus "por ter dado à Igreja" um pastor tão "sinceramente e profundamente enamorado pela Igreja e tão próximo às expectativas e às esperanças dos homens de seu tempo", e "auspiciando vivamente que todo membro do Povo de Deus saiba honrar a sua memória com o compromisso de uma sincera e constante busca da verdade".

Papa ensina três valores aos jovens, em sua visita à Sardenha

Papa ensina três valores aos jovens, em sua visita à Sardenha
Da Redação
Reuters
Fiéis reunidos em frente à Basílica de Nossa Senhora da Bonaria, na Sardenha
O Papa Bento XVI encontrou-se, neste domingo, 7, com jovens da ilha da Sardenha em uma das atividades de sua Visita Apostólica à cidade, onde afirmou que eles são "o futuro cheio de esperança na região" e propôs três valores, já ensinados por João Paulo II, mas, segundo ele, muito atuais. "Eu conheço o seu entusiasmo, o desejo nutrido em vocês e o empenho colocado para realizá-lo, e não ignoro as dificuldades e os problemas que vocês encontram", como "o flagelo do desemprego e da precariedade de trabalho que põe em perigo os seus projetos, (...) a emigração e o êxodo das forças mais jovens e decididas, com a conseqüente perda de raízes que, por vezes, traz consigo danos psicológicos e morais, antes que sociais".E continuou: "O que dizer o fato de que, na sociedade atual de consumo, os lucros e o sucesso tornaram-se novos ídolos, ante os quais se prostam tantos? Assim, as pessoas se sentem levadas a dar valor apenas àqueles que, como se costuma dizer, 'têm feito fortuna' ou são 'famosos' e não àqueles que tem de lutar com a vida laboriosamente todos os dias"."Corre-se o risco de ser superficial, de seguir atalhos perigosos na busca do sucesso, buscando na vida experiências que dão satisfações imediatas, mas por si só são pobres e enganadoras. Cresce a tendência ao individualismo e quando alguém se concentra apenas em si mesmo, torna-se frágil, falta a paciência para ouvir, algo essencial para compreender os outros e trabalhar juntos", alertou o Santo Padre.Os três valoresBento XVI voltou a propor os três valores reafirmados por João Paulo II durante sua visita à Sardenha, 23 anos atrás, que continuam a ser "indicações atuais ainda hoje". O primeiro é "o valor da família que temos que guardar como um patrimônio sagrado e antigo". (...) No passado, a sociedade tradicional ajudava mais a formar e conservar uma família. (...) Hoje, se admitem outras formas de coabitação e, por vezes, utiliza-se o termo família para uniões que, na realidade, não são famílias"."Reassumam queridos jovens o valor da família", exortou o Santo Padre, "amada não só por tradição, mas por uma decisão consciente e madura", e recordou que o Concílio Vaticano II chamou à família "pequena Igreja, porque o matrimônio é um sacramento, é dizer, um sinal santo e eficaz do amor que Deus nos dá em Cristo através da Igreja".O segundo valor é a formação "intelectual e moral". O Papa afirmou que "a crise de uma sociedade começa quando não se sabe transmitir a sua herança cultural e de valores essenciais para novas gerações. Não me refiro apenas ao sistema escolar. A questão é mais ampla. (...) Jesus disse: "A Verdade vos libertará" (Jo 8,32). O niilismo moderno prega o contrário, dizendo, a liberdade vos fará verdadeiros. Inclusive alguns defendem que não existe nenhuma verdade, abrindo assim o caminho do esvaziamento dos conceitos do bem e do mal, até chegar com que estes sejam intercambiáveis"."A fé sincera e profunda" é o terceiro valor. "Quando se perde o sentido da presença e da realidade de Deus tudo é achatado e reduzido a uma única dimensão, (...) tudo permanece no material. (...) Desaparece o mistério de tudo o que existe: as coisas e as pessoas interessam na medida em que satisfazem nossos interesses e, não por si mesmas. Isto constitui um valor cultural que se respira desde o nascimento e que produz efeitos interiores permanentes", explicou. "Fé, neste sentido, antes de ser uma crença religiosa, é uma forma de ver a realidade, uma forma de pensar, uma sensibilidade interior que enriquece os seres humanos como tal. (...) Estar com Jesus, conviver como com um amigo, no Evangelho e nos Sacramentos, é aprender de forma nova o que muitas vezes a sociedade não pode dar: o sentido religioso". Verdadeira liberdade"Oxalá todos e cada um de vocês descubram a Deus como sentido e fundamento de toda criatura, luz da verdade, chama de caridade, vínculo de unidade", finalizou. "Então, vocês não terão medo de perder sua liberdade, porque a viverão em plenitude, entregando-a por amor. Não estareis apegados aos bens materiais, porque sentireis a alegria de compartilhar. Não estarão tristes da tristeza do mundo, mas sentirão pesar pelo mal e alegria pelo bem, especialmente pela misericórdia e o perdão. ( ...) Se vocês descobrirem Deus no rosto de Cristo já não pensarão na Igreja como uma instituição externa a você, mas como sua família espiritual".Após o encontro com os jovens, Bento XVI seguiu para o Aeroporto de Cagliari, e em seguida, retonou a Roma.

domingo, 7 de setembro de 2008

Papa destaca Nossa Senhora como exemplo de evangelizadora

Papa destaca Nossa Senhora como exemplo de evangelizadora

Da Redação, com Rádio Vaticano

APPapa coloca a réplica de um navio junto à imagem de Nossa Senhora de Bonaria, durante a Missa celebrada esta manhãO Papa Bento XVI chegou na manhã deste domingo, 7, à Cagliari, na ilha da Sardenha, na Itália, para uma visita pastoral centrada no Santuário de Nossa Senhora de Bonaria, há cem anos padroeira da ilha.

Logo após ter chegado ao aeroporto, por volta das 9h30 (hora local), o Santo Padre deslocou-se imediatamente ao Santuário de Nossa Senhora, onde foi acolhido pelo bispo da diocese e pelos padres, e em seguida, celebrou a Santa Missa, junto a uma multidão de fiéis vindos de toda a ilha.

Como o próprio Papa teve o cuidado de explicar em sua homilia, dadas as circunstâncias, as leituras da Missa do domingo foram substituídas pelas da memória da Natividade de Nossa Senhora, que a Igreja celebra nesta segunda-feira, 8 de Setembro.

Na homilia, além de destacar como a figura de Maria se insere no projeto de Deus realizado na pessoa de Jesus Cristo, Bento XVI recordou a história do cristianismo nesta ilha:

"Na Sardenha o cristianismo chegou não com a espada dos conquistadores ou por imposição estrangeira, mas germinou do sangue dos mártires que aqui deram a vida como ato de amor para com Deus e com os homens. Foi nas vossas minas que pela primeira vez ressoou a Boa Nova trazida pelo Papa Ponciano e pelo presbítero Hipólito e tantos irmãos condenados a trabalhos forçados nestas minas, por causa da sua fé em Cristo".

Maria, exemplo de evangelizadora

O Papa dedicou o final da homilia à devoção que os sardos (pessoa nascida na Sardenha) dedicam a Nossa Senhora, que num canto popular aclamam como "Mãe, Filha e Esposa do seu Senhor"…

"A Mãe que ama, protege, aconselha, consola, dá a vida, para que a vida nasça e perdure. A Filha que honra a sua família, sempre atenta às necessidades dos irmãos e irmãs, solícita em tornar a sua casa bela e acolhedora. A Esposa capaz de amor fiel e paciente, de sacrifício e de esperança", disse.

Invocando Nossa Senhora como "Estrela da nova evangelização", Bento XVI convidou a aprender de Maria como levar Cristo Salvador aos homens e mulheres do nosso tempo:

"Maria vos ajude a levar Cristo às famílias, pequenas Igrejas domésticas e células da sociedade, hoje mais do que nunca carecidas de confiança e de apoio tanto no plano espiritual como social… Que ela vos torne capazes de evangelizar o mundo do trabalho, da economia, da política, que necessita de uma nova geração de cristãos empenhados, capazes de procurar com competência e rigor moral soluções de desenvolvimento sustentável. Em todos estes aspectos do empenho cristão podeis sempre contar com a guia e o apoio da Virgem Santa. Confiemo-nos portanto à sua intercessão materna".

"Maria é porto, refúgio e proteção para o povo sardo", proclamou o Papa. "Nunca ficará desiludido quem se confia a Nossa Senhora da Bonaria, Mãe misericordiosa e potente. Maria. Maria Rainha da Paz e Estrela da Esperança, intercede por nós, Amém!"

Programação

Depois da Missa, o Santo Padre deslocou-se ao Seminário Regional da Sardenha, acolhido pelo respectivo Reitor. Na Capela, onde se encontravam reunidos todos os seminaristas, Bento XVI recolheu-se em um momento de oração, e deu a todos sua bênção apostólica. Em seguida, almoçou com os Bispos sardos.

Às 16h30, antes de deixar o Seminário, o Papa dirige uma palavra de agradecimento à Comissão organizadora da visita, seguindo depois para a Catedral da cidade, dedicada à Nossa Senhora da Assunção. Aí tem lugar, às 17 horas, um encontro com os padres, seminaristas e membros da comunidade teológica da Sardenha. O programa previa um momento de adoração do Santíssimo Sacramento e um discurso do Papa.

À saída da Catedral, por volta das 18 horas, Bento XVI desloca-se a uma praça de Cagliari, para o Encontro com os jovens. Também aqui, após a saudação de dois representantes dos jovens, o Papa dirige a palavra à juventude sarda.

O Papa deve retornar a Roma, às 19h30 (hora local), e dirigir-se à residência de Castelgandolfo

sábado, 6 de setembro de 2008

Papa escolhe bispos, padres e leigos do Brasil para Sínodo


A Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos publicou, hoje, 06, os nomes dos Membros, dos Peritos e dos Auditores escolhidos pelo Santo Padre o Papa, para participarem da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realizará no Vaticano, de 5 a 26 de outubro, sobre tema "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".Entre os 32 Membros para os trabalhos sinodais, o Papa escolheu três brasileiros: Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo, que, recordamos, também é um dos três Presidentes Delegados do Sínodo); Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e Presidente do CELAM, Conselho Episcopal Latino-americano); e Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis, RJ.Entre os 41 Peritos sinodais, Bento XVI escolheu dois brasileiros: Luís Henrique da Silva, Coordenador da Revisão da Bíblia e Assessor da Comissão Episcopal de Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB; e o Padre John Maria Herman Konings, docente de Sagrada Escritura, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.Enfim, entre os 37 Auditores nos trabalhos do Sínodo estão dois brasileiros: Moysés Lauro de Azevedo Filho, Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Shalom; e Ari Luís do Valle Ribeiro, docente de Teologia no Seminário diocesano de Santo Amaro, SP.


Fonte:Vaticano

Igreja recorda a memória da bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá

Igreja recorda a memória da bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá
Dia 05/09/2008
A Igreja recorda a memória da bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá, falecida no dia 5 de setembro, há onze anos atrás, aos 87 anos de idade, deixando em todo o mundo, com a ajuda de suas Missionárias da Caridade e de todos aqueles que a ajudavam a realizar seu apostolado de caridade, sinais indeléveis de amor e de ajuda aos deserdados da sorte.
Neste dia em que recordamos Madre Teresa, vozes de toda a Índia e do mundo se elevam e se cruzam, para implorar o fim das violências contra os cristãos que, justamente na Índia, vêm sendo massacrados, no estado de Orissa, e para invocar a paz, a tolerância entre as pessoas e o respeito aos diversos credos existentes.
Nesse contexto, uma pergunta surge espontânea: o que diria Madre Teresa, que oração teria saído de seus lábios e que gesto teria feito para acompanhar essa invocação uníssona para a sua Índia? Certamente o habitual concentrado de sabedoria espiritual.
"O fruto do silêncio é a oração. O fruto da oração é a fé. O fruto da fé é o amor. O fruto do amor é a paz."
A paz é o fruto do amor. E jamais houve uma confirmação tão segura desse fato, do que a nascida naqueles antros de desespero e degradação humana que são as favelas de Calcutá e de todo o mundo, transformadas por Madre Teresa e suas Missionárias da Caridade em focos de alegria.
Mas a regra do amor é universal e, portanto, não existe âmbito ou ambiente em que não possa ser aplicada. Mesmo nas relações entre pessoas de credos diferentes, como por exemplo, entre os cristãos e os hinduístas.
"O homem é irracional, ilógico e egocêntrico? Não importa: ama-o!", diria Madre Teresa.
"O que construíste, pode ser destruído? Não importa: constrói!", acrescentaria ela, dirigindo-se aos católicos que vivem e atuam na Índia, para permanecer fiéis ao Evangelho.
"As pessoas que ajudaste talvez não te sejam gratas? Não importa! Ajuda-as!" Não existe argumento humano capaz de resistir à desconcertante razão do amor.
Mas onde começa o amor? Poderia perguntar-se um cristão da Índia ou de qualquer outro lugar do mundo. E Madre Teresa lhe responderia:
"Onde inicia o amor? Na nossa família! Como inicia? Orando juntos. A família que ora unida, permanece unida. E se as pessoas permanecem juntas, amam-se umas às outras como Jesus nos ama a todos."
Fonte: Radio Vaticana

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

"Somos cristãos somente se nos encontramos com Cristo",

"Somos cristãos somente se nos encontramos com Cristo", diz Papa
Rádio Vaticano

Audiência Geral desta quarta-feira, 03
O Papa Bento XVI deixou esta manhã, 03, a residência de verão de Castel Gandolfo para ir ao Vaticano encontrar os fiéis na Sala Paulo VI para a Audiência Geral onde meditou novamente sobre a vida do São Paulo.O Papa recordou um momento decisivo na vida do Apóstolo: o seu encontro com Cristo, conhecido como "conversão".

Este encontro deu-se a caminho de Damasco e foi decisivo porque Paulo se transformou de perseguidor da Igreja em Apóstolo do Evangelho.
"De modo inesperado, Paulo começou a considerar perda de tempo, lixo, tudo aquilo que antes constituía para ele o máximo ideal, quase a razão de ser da sua vida", explicou o Papa.Bento XVI recorda que se tratou de um evento que não pode ser interpretado com categorias meramente psicológicas.
"Naquele momento, o Apóstolo foi conquistado por Cristo e esta convicção remodelou todo seu patrimônio espiritual e orientou suas forças para um novo propósito", declarou o Pontífice. "Paulo, não se encontrou com um personagem histórico, mas com Jesus, Pessoa viva que se apresentou a ele como único Salvador e Senhor.
Isso é válido igualmente para nós, que não seguimos um ideal filosófico ou um código moral, mas sim Jesus Cristo". O Pontífice recordou: "Somos cristãos somente se encontramos Cristo. Não certamente como aconteceu com Paulo, de modo irresistível e luminoso. Mas também nós podemos encontrar Cristo na leitura das Sagradas Escrituras, na oração, na vida litúrgica. Tocar o coração de Cristo e sentir que Cristo toca o nosso coração". Para Bento XVI, o episódio nos ensina que não devemos reservar Cristo somente para nós, mas sentir a exigência de anunciá-Lo aos outros. Para isso, é necessário recorrer a Deus: "Peçamos ao Senhor que nos ilumine para que possamos nos doar, à nossa maneira, e do encontro com a sua presença ter, assim, uma fé vivaz, um coração aberto e uma grande caridade por todos, capaz de renovar o mundo".

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Congresso celebra jubileu do Código de Direito Canônico

Congresso celebra jubileu do Código de Direito Canônico
Da Redação, com Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico
Neste ano a Igreja Católica comemora os 25 anos da promulgação do novo Código de Direito Canônico. Para celebrar este jubileu, o Instituto Superior de Direito Canônico do Brasil promove, a partir de hoje, 2, até a próxima sexta-feira, 5, o Congresso Internacional de Direito Canônico. O evento acontece no Colégio São Bento, centro do Rio de Janeiro, e objetiva divulgar o Código de Direito Canônico e o Pontifício Instituto aos cristãos que ainda não os conhecem.Entre os participantes, destacam-se o Núncio Apóstólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldissieri, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Eusébio Oscar Scheid e autoridades eclesiais do Tribunal Apostólico da Rota Romana, Congregação para a Causa dos Santos, Conselho Pontifício para os Leigos e Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.O Instituto foi fundado pela Igreja do Brasil em 1984, ano da promulgação do Código. Conveniado com a Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, mantém um curso de Mestrado em Direito Canônico, que cultiva e promove o aprofundamento deste estudo, colaborando com as Igrejas particulares do Brasil.Na Constituição que promulgou o Código, o Papa João Paulo II afirmou: "É publicado no momento em que os Bispos de toda a Igreja não somente pedem sua publicação, como a solicitam com insistência". Sobre o Código, João Paulo II afirmou, ainda: "Ele combina perfeitamente com a natureza da Igreja, tal como é proposta pelo Magistério do Concílio, de modo especial na sua eclesiologia. Pode, de certo modo, ser considerado como esforço de transferir para a linguagem cononística, a própria eclesiologia conciliar". Em outra oportunidade, classificou o código como o "último documento do Vaticano II".O Colégio São Bento fica na R. Dom Gerardo, 68, centro do Rio de Janeiro.

França se prepara para receber Papa Bento XVI

França se prepara para receber Papa Bento XVI
Da Redação, com Rádio Vaticano
Faltam poucos dias para a
viagem que o Papa Bento XVI fará à França. O Santo Padre estará no país entre 12 e 15 de setembro. Os últimos preparativos da visita pastoral já são concluídos.Uma das iniciativas, por motivo de segurança, é o decreto oficial do Ministério da Defesa da França que proíbe, de 11 a 15 de setembro, o sobrevôo da região de Lourdes.Em Paris, o edifício gótico mais prestigioso da cidade depois da catedral de Notre Dame, o College des Bernardins, será reaberto após mais de seis anos de restauração. O College des Bernardins é um mosteiro do século XVIII e será aberto ao público nesta sexta-feira, 5. Neste local, o Papa vai fazer o seu discurso a 600 convidados, entre professores universitários e intelectuais, no dia 12 de setembro. Com a reforma, que custou mais de 50 milhões de euros, além dos estudos de teologia, o College de Bernardins vai acolher exposições de arte contemporânea, uma sala de cinema, uma biblioteca, concertos e festivais de música clássica e contemporânea, um centro de pesquisa e salas para debates e conferências.

Desafios da mística de Santa Tereza são discutidos em congresso

Desafios da mística de Santa Tereza são discutidos em congresso
Da Redação, com Zenit
O Centro Internacional Teresiano Sanjuanista (CITES) abriu ontem, 1º, em sua nova sede, em Ávila, Espanha, o Congresso Internacional. Participam antigos alunos e professores, cerca de 50 pessoas, procedentes dos cinco continentes. O tema do encontro é: "Começar sempre". A proposta é refletir sobre os desafios da mística de Santa Tereza D'Ávila no século XXI.Serão feitas apresentações por professores e ex-alunos sobre as oportunidades e desafios apresentados a Santa Teresa pela complexa realidade dos países representados, os diversos estados de vida, e as múltiplas profissões e tarefas que os participantes desempenham.Os objetivos do Congresso, convocado há 6 meses pela direção do CITES, são múltiplos, ainda que os mais importantes se referem ao título do mesmo: constatar a importância e atualidade da mensagem teresiana nos diversos âmbitos de nosso mundo, descobrir quais são os desafios que isso propõe, como dar respostas adequadas apoiando-se no magistério e testemunho de Santa Teresa, alcançar uma série de conclusões operativas que ajudem a preparar o 5º Centenário do Nascimento de Santa Teresa (2015) da maneira mais qualificada.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Papa recebe Ingrid Betancourt em Castelgandolfo

Papa recebe Ingrid Betancourt em Castelgandolfo
Rádio Vaticano

Bento XVI recebe Ingrid Betancourt em Castelgandolfo nesta segunda-feira
O Papa Bento XVI recebeu esta manhã, 1º, em Castelgandolfo, Ingrid Betancourt, a franco-colombiana
resgatada no final de julho depois de mais de seis anos nas mãos da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.Eis o comentário feito pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, depois do encontro, que durou 37 minutos:"Diria que o clima foi de grande comoção, porque Ingrid desejava muito este encontro com o Santo Padre, expresso desde o primeiro momento de sua libertação; e isso porque o tempo de cativeiro foi para ela um período de grande experiência espiritual, de oração e, portanto, ela tinha também realmente o desejo de comunicar ao Santo Padre a importância que a fé teve em ampará-la neste período de prova tão difícil. E queria também agradecer-lhe pela sua oração, pela sua solidariedade, pelos diversos sinais com os quais o Papa manifestou o seu pensamento e o seu amparo espiritual para todos os reféns e, em especial, naturalmente, também para ela". Padre Lombardi recordou, também, o dia que "a mãe de Ingrid Betancourt foi recebida no decorrer de uma Audiência Geral pelo Santo Padre e recebeu palavras de conforto, das quais Ingrid, no cativeiro, foi informada: ficou sabendo por meio do rádio e isso a comoveu profundamente. Portanto, este encontro sela de certa maneira uma experiência certamente de sofrimento, mas também de grande intensidade

Bispos da Nicarágua estão em Roma para se encontrar com o Papa

Bispos da Nicarágua estão em Roma para se encontrar com o Papa
Rádio Vaticano
Os membros do Episcopado nicaragüense estão em Roma, em visita "ad Limina Apostolorum". Os bispos, sacerdotes e leigos apresentarão a Bento XVI um informe sobre a situação pastoral da Igreja Católica no país. A visita se realizará de 1º a 6 deste mês.O presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua, Dom Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Manágua, explicou que cada bispo, com o grupo que o acompanha, disporá de 15 minutos para dialogar com o Papa, apresentando a situação local e a consolidação, nos últimos anos, de um laicato forte e atuante no país.Dom Brenes pediu aos católicos nicaragüenses que rezassem, nestes dias da visita "ad Limina", para que a Igreja na Nicarágua saia fortalecida depois dos encontros de cada bispo com o Pontífice.