domingo, 29 de junho de 2008

Bispos brasileiros recebem Sagrado Palio neste domingo

Bispos brasileiros recebem Sagrado Palio neste domingo
Da Redação, com Rádio Vaticano
Reuters
Papa Bento XVI e Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Batolomeu I, durante a Missa da Solenidade de São Pedro e São Paulo, no Vaticano
Neste Domingo, 29, Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVI presidiu a Liturgia Eucarística com a imposição do
sagrado Palio a 40 arcebispos metropolitas, entre os quais dois brasileiros: o arcebispo de Vitória da Conquista, na Bahia, o capuchinho Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu; e o de Cascavel, no Paraná, Dom Mauro Aparecido dos Santos.A Celebração contou com a presença do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que foi acolhido pelo Papa à entrada da Basílica de São Pedro. Com um gesto de grande valor ecumênico, Bento XVI cedeu a palavra, durante a Missa, ao patriarca de Constantinopla Bartolomeu I pedindo que fosse ele a proferir a homilia para a grande festa dos Santos Pedro e Paulo, Padroeiros da Igreja de Roma e colocados como fundamento juntamente com os outros Apóstolos, da Igreja, una, santa, católica e apostólica. Esta festa, explicou o Papa, "traz-nos todos os anos a agradável presença de uma Delegação fraterna da Igreja de Constantinopla, que este ano, por causa da abertura do Ano Paulino, é guiada pelo próprio Patriarca, Sua Santidade Bartolomeu I. A ele dirijo a minha saudação cordial, enquanto exprimo a alegria de ter mais uma vez a feliz oportunidade de trocar com ele o beijo da paz, na esperança comum de ver aproximar-se o dia da unitatis redintegratio, o dia da plena comunhão entre nós".Em seguida, o Papa saudou os membros da Delegação patriarcal e os representantes de outras igrejas e comunidades eclesiais que o honravam com a sua presença, oferecendo com isso um sinal da vontade de intensificar o caminho para a unidade plena entre os discípulos de Cristo.Palavras do Patriarca de Constantinopla "Dispomo-nos agora - acrescentou Bento XVI - a escutar as reflexões de Sua Santidade o Patriarca Ecumênico, palavras que queremos acolher com o coração aberto, porque vêm do nosso Irmão amado no Senhor".O Patriarca Bartolomeu observou, dirigindo-se ao Papa, que "o diálogo teológico entre as nossas Igrejas, graças à ajuda divina, continua em frente, para além das notáveis dificuldades que subsistem sobre as conhecidas problemáticas"."Desejamos verdadeiramente – afirmou o Patriarca – e rezamos muito por isso, para que estas dificuldades sejam superadas e os problemas dissolvidos o mais rapidamente possível, para atingir o objetivo final, a glória de Deus". A homilia do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I terminou com os votos de "uma próxima comunhão completa, união da fé e comunhão do Espírito Santo, nos laços da paz, nesta terra, e no céu a vida eterna e a grande misericórdia".As palavras de Bartolomeu I foram acolhidas com um longo aplauso. Permanente missão de PedroSucessivamente Bento XVI retomou a palavra e depois de ter agradecido ao Patriarca quis recordar que a missão permanente de Pedro e portanto a própria, como seu sucessor, é aquela de "fazer com que a Igreja nunca se identifique com uma única nação, com uma única cultura, com um único estado. Que seja sempre a Igreja de todos"."Que reúna a humanidade para além de qualquer fronteira e no meio das divisões deste mundo, torne presente a paz de Deus, a força reconciliadora do seu amor", destacou.Segundo Bento XVI, "no mundo globalizado de hoje, graças à técnica igual em todo o lado, graças à rede mundial de informações, bem como graças à ligação de interesses comuns, existem novas maneiras de unidade, mas é uma unidade sobre as coisas materiais, que muitas vezes fazem explodir novos contrastes"."Pelo contrário o mundo precisa cada vez mais de unidade interior que provém da paz de Deus. Portanto a missão permanente de Pedro, mas também tarefa particular confiada à Igreja é reconduzir a esta unidade a humanidade inteira".Depois da homilia, Bento XVI e Bartolomeu I, recitaram juntos o credo segundo o símbolo niceno-constantinopolitano na língua original grega, segundo o uso litúrgico das igrejas bizantinas.Seguiu-se a oração universal dos fiéis cujas intenções foram propostas em seis línguas: alemão árabe,francês, swahili, chinês e português.Em seguida, foi a imposição do Palio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição". Para além do próprio Papa, os Palios são também envergados pelos Arcebispos Metropolitas nas suas Igrejas e nas da sua Província eclesiástica. Esta insígnia é feita com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de Janeiro.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dom Cláudio celebra Missa pelos 50 anos de programa brasileiro


Dom Cláudio celebra Missa pelos 50 anos de programa brasileiro
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Cardeal Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, celebrou esta manhã, 27, uma Missa em Ação de Graças pelos 50 anos do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano na Capela da Anunciação, na emissora, em Roma.Dom Cláudio recordou a primeira rádio da Santa Sé, que permitiu, há 77 anos, levar a palavra do Sumo Pontífice para fora dos muros do Vaticano, permitindo "um maior exercício de seu ministério apostólico, o anúncio do Evangelho a todos os povos até os confins da terra"..:
Papa abençoa programa de rádio brasileiro que completa 50 anosVinte e sete anos mais tarde surgiu o Programa Brasileiro trazendo a Palavra do Santo Padre ao Brasil. O Cardeal destacou que o "Programa Brasileiro da Rádio Vaticano realiza uma ponte entre o Santo Padre, com seus colaboradores e com toda a Igreja Universal e a Igreja do Brasil".Recordando as palavras do Papa Bento XVI ao visitar a Rádio brasileira, Dom Cláudio disse que o programa "deve continuar assumindo sua participação na missão da Rádio Vaticano, que é testemunhar a verdade e a força da paz no mundo".Leia a homilia na íntegra: Na primeira leitura, São Paulo nos fala da necessidade de existir um pregador para que a Boa Nova seja anunciada e as pessoas possam conhecer e amar a Deus.No Evangelho, o Pai nos envia o Verbo, que se faz carne no seio de Maria, para nos revelar sua verdadeira face, a fim de que creiamos nele e o invoquemos como nosso Pai.Nos dois relatos, Deus, para revelar seu plano de amor, quis necessitar da colaboração humana. De pregador na primeira leitura, e do sim da Virgem Maria no Evangelho.Hoje celebramos algo parecido.O Papa Pio XI, por admirar o progresso da ciência humana e desejar que a Igreja desfrutasse dele e, também, por questões políticas, estar restrito aos limites da Praça São Pedro, solicitou ao grande cientista italiano Guglielmo Marconi construir uma rádio para a Santa Sé. Esse instrumento levou, há 77 anos, pela primeira vez, a palavra do sucessor de Pedro para além dos muros da Cidade do Vaticano. O engenho de Marconi proporcionou ao Sumo Pontífice um maior exercício de seu ministério apostólico, anunciar o Evangelho a todos os povos até os confins da terra, e servir melhor a unidade da Igreja.Vinte e sete anos depois, no dia 12 de março de 1958, a palavra do sucessor de Pedro chegava ao Brasil, pelas ondas da Rádio do Papa. São os novos tempos, a evangelização pelo Rádio.Hoje, após cinqüenta anos, nos reunimos nesta capela dedicada à Anunciação, para louvar e agradecer a Deus por esse veículo que opera um contato tão direto entre a Santa Sé e nossa Pátria. Celebramos a comunicação entre a Igreja de Roma e a Igreja do Brasil, tão presente em todo o território nacional e destacada por seu comprometimento com as causas sociais. Essa comunhão é realizada através da apresentação de seus três programas diários, no site permanentemente atualizado, nas transmissões das grandes celebrações presididas pelo Supremo Pastor e em outros eventos, em que a voz do Papa deve ser especialmente ouvida.Sua programação não é apenas transmitida diretamente por ondas curtas e médias e pelo site, mas é retransmitida por várias redes católicas de rádio e por dezenas de emissoras, além daquelas pertencentes ao continente africano.O Programa Brasileiro da Rádio Vaticano realiza uma ponte entre o Santo Padre, com seus colaboradores e com toda a Igreja Universal e a Igreja do Brasil.Ele deve continuar assumindo sua participação na missão da Rádio Vaticano, que é testemunhar a verdade e a força da paz no mundo, como disse Bento XVI ao visitar esta casa.Também na reunião anual da Conferência dos Bispos do Brasil - CNBB - e na passagem de bispos, sacerdotes, religiosos ou leigos por Roma, o Programa Brasileiro colabora com a própria Igreja do Brasil e com sua unidade, ao noticiar para seus ouvintes as realizações e as mensagens de seus pastores e ministros.Cristo, o autêntico Comunicador do Amor do Pai, seja para todos que aqui trabalham a imagem perfeita da entrega à missão; São Gabriel, o patrono dos comunicadores alcance para todos a graça de, com o anúncio da Boa Notícia, sensibilizarem os corações ao apelo de Deus; José de Anchieta, o apóstolo brasileiro, comunicador renomado que, com o teatro, poesias, cartas e homilias, fazia a ponte entre a Roma cristã e o Brasil pagão, obtenha para todos a fé e a perseverança necessárias à missão.

Bento XVI nomeia novo vigário para diocese de Roma

Bento XVI nomeia novo vigário para diocese de Roma
Ecclesia
O Papa Bento XVI nomeou como novo Vigário Geral para a Diocese de Roma o Cardeal Agostino Vallini, até agora prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, o mais importante da Santa Sé.O Cardeal Vallini, que é também nomeado Arcipreste da Basílica de Latrão, substitui o Cardeal Camillo Ruini, que renunciou aos cargos por ter atingido o limite de idade determinado pelo Direito Canónico, 75 anos.Para ocupar o cargo de prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica foi chamado o Arcebispo norte-americano Raymond Leo Burke, que se encontrava à frente da Arquidiocese de Saint Louis.
Cerimônia de despedida
Hoje na Sala Clementina do Palácio Apostólico do Vaticano, aconteceu um encontro de despedida do Cardeal Camilo Ruini do cargo de Vigário do Papa.Perante os Bispos auxiliares, os párocos das várias prefeituras, dos representantes das várias realidades diocesanas e da comunidade de trabalho do Vicariato de Roma, Bento XVI quis manifestar uma vez mais ao Cardeal Ruini, o seu reconhecimento e agradecimento.Bento XVI começou recordando João Paulo II, gigante da fé e da missão da Igreja, que guiou o Povo de Deus para a meta histórica do ano 2000 e através do Grande Jubileu a introduziu no terceiro milénio da era cristã."Colaborando estreitamente com ele, salientou o Papa, fomos arrastados pela sua excepcional força espiritual, enraizada na oração, na união profunda com o Senhor Jesus Cristo e na intimidade filial com Sua Mãe Santíssima".O carisma missionário do Papa João Paulo II teve, como é justo, um influxo determinante no período do seu pontificado, em particular no tempo de preparação para o Jubileu do ano 2000, e isto pôde verificar-se diretamente na Diocese de Roma, a Diocese do Papa, graças ao empenho constante do Cardeal Vigário e dos seus colaboradores.A este propósito Bento XVI recordou a "missão citadina de Roma", os chamados "diálogos na Catedral", expressão de uma Igreja que no preciso momento em que ia tomando maior consciência da sua identidade diocesana e assumia progressivamente a fisionomia, abria-se com decisão a uma mentalidade missionária e a um estilo coerente com ela, mentalidade e estilo destinados a não durar apenas o tempo de uma estação, mas, como foi reafirmado várias vezes, a tornarem-se permanentes.O Papa lembrou ainda o trabalho desenvolvido pelo Cardeal Ruini como presidente da Conferência Episcopal Italiana e quis agradecer-lhe de maneira particular, salientando que a solicitude por esta missão foi acompanhada e sustentada por uma excelente capacidade de reflexão teológica e filosófica.

Entenda o que é o pálio usado pelo Papa e arcebispos

Entenda o que é o pálio usado pelo Papa e arcebispos
Rádio Vaticano
O pálio que o Papa Bento XVI usará a partir do próximo domingo,
solenidade de São Pedro e São Paulo, será diferente do atual: terá uma forma circular fechada, com os dois extremos pendendo em meio ao peito e nas costas. As cruzes que o adornam continuarão sendo vermelhas mas a forma será maior e mais larga.Segundo explicou Monsenhor Guido Marini, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ao jornal "L’Osservatore Romano", com estas mudanças se recupera um pouco da forma anterior ao pontificado de João Paulo II, ainda que mais largo e com as cruzes vermelhas (anteriormente eram de cor negra).O pálio pontifício, vestimenta litúrgica que é utilizada desde a antiguidade, é um pano de lã branca que utilizam somente o Papa e os arcebispos metropolitanos (o do Papa é diferente ao dos arcebispos), adornado com seis cruzes e três cravos, símbolo da Paixão.É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos que o Papa abençoa no dia de Santa Inês (21 de janeiro), tecido posteriormente pelas monjas beneditinas de Santa Cecília. Os novos pálios são colocados em uma urna diante do Túmulo de São Pedro, e em 29 de junho o Papa os entrega somente aos novos arcebispos nomeados durante o ano.A forma do pálio papal mudou com o passar do tempo: desde a forma de faixa antiga à de fita, a partir do século VI, até a forma atual que se originou no século X, e com seis cruzes negras incorporadas no século XV. O Papa Bento XVI utilizava até agora um pálio parecido aos que se usavam antes do século X, cruzado sobre o homem e com cinco cruzes vermelhas, símbolo das chagas de Cristo.Como explica Monsenhor Marini, o pálio cruzado sobre o ombro que Bento XVI utilizou até agora "trazia vários problemas e inconvenientes", pelo que se decidiu voltar à forma circular.Mas esta não é a única mudança realizada na vestimenta litúrgica papal, já que há alguns meses, explicou Monsenhor Marini , o Papa decidiu utilizar um báculo dourado e com forma de cruz grega, que havia utilizado Pio IX, no lugar do prateado com a figura do Crucificado que Paulo VI introduziu."Esta escolha não significa simplesmente uma volta ao antigo, explicou Monsenhor Marini, mas mostra um desenvolvimento na continuidade, um enraizamento na tradição que permite seguir adiante ordenadamente na mudança da história. Este báculo pastoral, chamado 'férula', responde mais fielmente à forma do báculo papal típico da tradição romana, que sempre havia sido em forma de cruz e sem crucificado”.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bento XVI fala sobre fé, vocações sacerdotais e família

Bento XVI fala sobre fé, vocações sacerdotais e família
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI recebeu hoje, 26, em audiência os bispos de Honduras na conclusão da sua visita ad Limina.No seu discurso aos bispos hondurenhos o Santo Padre, após agradecer o cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa e Presidente da Conferência Episcopal, por seu discurso pronunciado momentos antes, recordou que o povo hondurenho se caracteriza por um porfundo espírito religioso que se manifiesta, entre outras coisas, nas numerosas e arraigadas práticas de devoção popular, as quais, devidamente purificadas de elementos estranhos à fé, devem ser um instrumento válido para o anúncio do Evangelho.Por outro lado, e como ocorre em outras partes, a difusão do secularismo, assim como o proselitismo das seitas é fonte de confusão para muitos fiéis, e provoca além do mais uma perda do sentido de pertença à Igreja."A constatação das enormes dificuldades que se opõem à missão pastoral dos senhores, longe de levar ao desânimo, há de servir para impulsionar um extenso e audaz trabalho de evangelização, que se apóie, mais do que na eficácia dos meios materiais ou de projetos humanos, no poder da Palavra de Deus, acolhida com fé, vivida com humildade e anunciada com fidelidade", disse o Papa.Em seguida o Papa disse que na urgente tarefa de anunciar a Boa Nova da salvação, os Bispos contam com a ajuda inestimável dos sacerdotes. Eles, disse Bento XVI, sendo os primeiros colaboradores na sua missão pastoral, devem ser também os principais destinatários da sua solicitude de pais, irmãos e amigos, prestando atenção à sua vida espiritual e às suas necessidades materiais.Bento XVI afirmou que apesar do incremento das vocações nos últimos tempos, a falta de presbíteros em Hondruas é, com razão, uma das principais preocupações dos Bispos daquele país. Por isso, o Santo Padre acrescentou que o compromisso em suscitar vocações entre os jovens deve ser um objetivo prioritário dos planos de pastoral, nos quais estão envolvidas todas as comunidades diocesanas e paroquiais. O Papa destacou ainda o trabalho evangelizador que realizam as comunidades religiosas.O Papa dedicou ainda um pensamento ao papel dos leigos hondurenhos que estão assumindo na paróquias a tarefa de catequistas e ministros da Palavra.“Um aspecto importante do ministério pastoral consiste em trabalhar sem descanso para que os fiéis sejam cada vez mais conscientes de que, em virtude de seu batismo e confirmação, são chamados a viver a plenitude da caridade participando na mesma missão salvífica da Igreja”, explicou o pontífice.Outro campo importante da pastroal é o matrimônio e a família, cuja solidez e estabilidade, tanto beneficia a Igreja e a sociedade. A esse respeito, é justo reconhecer o passo importante que se deu ao incluir na Constituição de Honduras um reconhecimento explícito do matrimônio, apesar de se saber que não basta ter uma boa legislação se depois não se realiza o necessário trabalho cultural e de catequese que faça resplandecer na sociedade a verdade e a beleza do matrimônio, verdadeira aliança perpétua de vida e amor entre um homem e uma mulher.O Papa conclui o seu discurso pedindo a intercessão da Virgem Imaculada de Suyapa que conduza todos os filhos de Honduras à esperança que nunca delude, Cristo Jesus, o único Salvador do gênero humano.

"Valores espirituais e morais são indispensáveis para ser humano"

"Valores espirituais e morais são indispensáveis para ser humano"
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI entregou, esta manhã, um discurso em francês ao novo embaixador do Gabão junto à Santa Sé, Firmin Mboutsou, na apresentação de suas Cartas Credenciais. Em seu pronunciamento, o Santo Padre referiu-se às boas relações diplomáticas entre o Gabão e a Santa Sé, mantidas há mais de dez anos e expressou seu apreço pela contribuição da Igreja católica na história e na construção daquele país."A Igreja contribui e deseja contribuir sempre, sobretudo para a educação dos homens, das mulheres e das crianças, sem distinção, no respeito pelas pessoas e suas culturas, transmitindo a cada um os valores espirituais e morais, indispensáveis para o conhecimento do ser humano".O Papa ressaltou ainda o precioso trabalho da Igreja no que se refere à assistência no campo da saúde e espera que o país apóie, plena e legalmente, seu serviço social e caritativo às pessoas mais necessitadas e pobres.O Santo Padre pede que seja dado à Igreja o apoio necessário para continuar sua missão espiritual e obra de formação integral dos jovens, que serão o futuro da nação.Após ter destacado o papel da Igreja na assistência humana e espiritual do povo gabonense, Bento XVI espera poder dar maior ênfase à pastoral entre os militares e suas famílias, a serviço da paz, da justiça e da segurança de todo o país. Por fim, deixou o seguinte apelo aos responsáveis do Gabão:“Convido todas as Autoridades e os homens de boa vontade, sobretudo no querido continente africano, a se comprometerem sempre por um mundo pacífico, fraternal e solidário... a paz e a justiça devem caminhar juntas”.De fato, concluiu o Pontífice, sem justiça, sem luta contra toda forma de corrupção, sem respeito das regras e do direito da pessoa humana, é impossível construir uma verdadeira paz. Todos devem ser artesãos e testemunhas da paz, da fraternidade e da solidariedade.Neste sentido, o Papa exortou a todos a manterem as riquezas naturais da nação, para uma maior proteção do planeta, a fim de que as gerações futuras possam ter uma terra vivível, capaz de alimentar seus habitantes.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Papa recorda santo que confessou fé em Jesus humano e divino

Papa recorda santo que confessou fé em Jesus humano e divino
Da Redação, com Rádio Vaticano
Bento XVI encontrou-se na manhã de hoje, 25, com os fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo na Praça São Pedro para a habitual audiência geral das quartas-feiras. Na catequese, o Papa falou sobre São Máximo, que mereceu o título de "Confessor" devido a valentia com a qual testemunhou e confessou a fé em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. São Máximo nasceu na Palestina, por volta do ano 580. Dali, partiu para Constantinopla e chegou a África, onde se distinguiu pela ortodoxia de sua fé. O Santo defendia a íntegra natureza divina e humana de Cristo."Em Roma, no Concílio Lateranense, convocado pelo Papa Martinho Primeiro, São Máximo defendeu a divindade e a humanidade de Cristo contradizendo o edito imperial que proibia discutir essa questão. Por este motivo, pouco tempo depois, foi julgado e, após ser acusado de herege, lhe amputaram a língua e a mão direita, já que tinha combatido com palavras e com seus escritos a doutrina herrônea da única vontade de Cristo", explicou o Papa. Foi, por fim, exilado para Colchide, onde morreu, em 13 de agosto de 672, depois de muito sofrimento.O exemplo de São Máximo, que deu testemunho de sua fé, nos anima a confessar Cristo como o único Salvador do mundo e a encontrar N'Ele o valor mais alto de nossa vida.Na conclusão da audiência geral, o Papa dirigiu a sua saudação aos vários grupos presentes nas suas respectivas línguas, inclusive, aos grupos de língua portuguesa: "Saúdo agora os fiéis de língua portuguesa da Missão católica de Sion (na Suíça) e da comunidade que vive à sombra do benemérito Convento franciscano do Varatojo (no Patriarcado de Lisboa), e todos os peregrinos vindos do Brasil e demais países lusófonos. Viestes a Roma, junto do túmulo dos Apóstolos, revigorar a vossa fé cristã e os vínculos de amor e de obediência à Igreja, que Jesus quis fundar sobre Pedro. Que os vossos corações, fortes na fé, possam estar sempre ao serviço do amor de Deus, e que as suas bênçãos desçam abundantes sobre vós e sobre as vossas famílias"!Estátua de São Luiz OrioneO Papa Bento XVI, antes de dar início à audiência geral na Praça São Pedro, abençoou a estátua de São Luiz Orione, que foi colocada no exterior da Basílica Vaticana. A cerimônia concluiu as iniciativas que os religiosos e religiosas da Pequena Obra da Divina Providência, promoveram a partir da canonização de seu fundador, em 16 de maio de 2004."Naquela ocasião, João Paulo II definiu São Luiz Orione um 'homem que se entregou totalmente à causa de Cristo e de seu Reino'. O coração deste artífice da caridade 'não teve confins'. Este humilde filho de um operário proclama que somente a caridade salvará o mundo e a todos repete que a perfeita alegria só pode ser encontrada na perfeita dedicação de si mesmo a Deus e aos homens, a todos os homens", explicou o diretor geral da Obra Dom Orione, padre Flavio Peloso."O escultor escolhido para realizar a obra é Alessandro Romano, que aceitou a importante tarefa. Ele realizou, primeiramente, um modelo em argila de cerca de 1,3 metros de altura. Depois, realizou um segundo de quase três metros, para realizar um estudo mais atento das particularidades somáticas do rosto de São Luiz Orione. Superada esta fase, chegou-se à realização definitiva. Dom Orione, coloca a mão direita sobre o livro dos Evangelhos onde está escrita uma frase que resume a sua vida: 'Somente a caridade salvará o mundo'. Ao seu lado, uma criança fora das ruínas, aludindo ao socorro prestado às vítimas de terremotos e aos irmãos mais necessitados", acrescentou Padre Peloso.A estátua foi construída em mármore de Carrara, alta cinco metros e quarenta centímetros e pesa cerca 25 toneladas.

Igreja do Chile se mobiliza na luta contra as drogas

Igreja do Chile se mobiliza na luta contra as drogas
Ecclesia
Por ocasião do Dia mundial de combate à droga, programado para amanhã, 26, a Igreja Católica no Chile reiterou o seu compromisso na luta contra a toxicodependência.Segundo a Conferência Episcopal Chilena, nas igrejas principais das arquidioceses de La Serena e Santiago, das dioceses de Iquique, Copiapó, Valparaíso, Talca, Linares e Los Ángeles, das prelazias de Calama e do Vicariato apostólico de Aysén, serão celebradas missas com essa intenção especial.Além disso, no sábado, 28, terá início a aplicação do documento conjunto assinado pelo órgão eclesiástico da Pastoral nacional de combate ao alcoolismo e à toxicodependência e pelo órgão governamental chileno do Conselho nacional para o controlo de estupaficiente (CONACE).Os signatários do documento comprometem-se a acolher nas igrejas, nas comunidades e nas organizações as pessoas dependentes da droga e do álcool, e a contribuir em "melhorar as condições de vida dessas pessoas, especialmente das crianças e dos jovens".

Igreja do Chile se mobiliza na luta contra as drogas

Igreja do Chile se mobiliza na luta contra as drogas
Ecclesia
Por ocasião do Dia mundial de combate à droga, programado para amanhã, 26, a Igreja Católica no Chile reiterou o seu compromisso na luta contra a toxicodependência.Segundo a Conferência Episcopal Chilena, nas igrejas principais das arquidioceses de La Serena e Santiago, das dioceses de Iquique, Copiapó, Valparaíso, Talca, Linares e Los Ángeles, das prelazias de Calama e do Vicariato apostólico de Aysén, serão celebradas missas com essa intenção especial.Além disso, no sábado, 28, terá início a aplicação do documento conjunto assinado pelo órgão eclesiástico da Pastoral nacional de combate ao alcoolismo e à toxicodependência e pelo órgão governamental chileno do Conselho nacional para o controlo de estupaficiente (CONACE).Os signatários do documento comprometem-se a acolher nas igrejas, nas comunidades e nas organizações as pessoas dependentes da droga e do álcool, e a contribuir em "melhorar as condições de vida dessas pessoas, especialmente das crianças e dos jovens".

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Amar a Deus com contemplação e o próximo com ação"

"Amar a Deus com contemplação e o próximo com ação"
Rádio Vaticano
Como todas as quartas-feiras, o Papa Bento XVI encontrou-se, esta manhã, com os milhares de peregrinos, fiéis e turistas provenientes de diversos países, na Praça São Pedro, para a Audiência Geral.O Santo Padre dedicou a sua catequese à figura de Santo Isidoro, amigo do Papa Gregório Magno. Isidoro nasceu em Sevilha, na Espanha. Era o irmão mais novo de São Leandro e o sucedeu na sede episcopal de Sevilha no ano 599.Santo Isidoro é considerado o último dos padres cristãos da antiguidade. Depois da sua morte, no ano 636, o Concílio de Toledo o definiu como "a glória da Igreja Católica".Isidoro, que na sua infância foi exilado, foi educado num ambiente de disciplina e estudo. Em sua casa, havia uma biblioteca repleta de obras clássicas, pagãs e cristãs.Em sua vida pessoal, Isidoro passou por um permanente conflito interior, entre o desejo de dedicar-se unicamente à meditação da Palavra de Deus e as exigências da caridade para com os irmãos, cuja salvação lhe fora confiada como bispo.A grandeza da sua cultura permitiu-lhe confrontar continuamente a novidade cristã com a herança clássica greco-romana. Assim, Isidoro possuía o dom da síntese, ou melhor, o dom de compilar os textos, sendo admirável sua preocupação por não descuidar de nada do que a experiência humana produziu na história de sua pátria e do mundo inteiro.Vida ativa e vida contemplativaA propósito, ele ofereceu um preciso ensinamento moral sobre as relações entre vida ativa e vida contemplativa: "O servo de Deus, imitando Cristo, deve se dedicar à contemplação sem negar-se à vida ativa. Comportar-se de outro modo não seria justo. De fato, assim como se deve amar a Deus com a contemplação, assim se deve amar o próximo com a ação. Não é possível amar sem experimentar as duas formas".O Santo Padre considera que esta seja a síntese de uma vida que busca a contemplação de Deus, o diálogo com Deus na oração e na leitura da Sagrada Escritura, como também a ação a serviço da comunidade humana e do próximo: "Esta é a lição que Santo Isidoro deixa a nós, cristãos de hoje, chamados a testemunhar Cristo no início do novo milênio".Ao término da sua catequese semanal, Bento XVI cumprimentou os presentes em várias línguas.Falando em italiano, o Papa dirigiu uma saudação particular aos jovens que estão concluindo o ano letivo. E àqueles que já estão de férias, o Santo fez votos para que aproveitem este período de verão europeu para úteis experiências sociais e religiosas.Congresso Eucarístico InternacionalPor fim, o Bispo de Roma dirigiu seu pensamento aos participantes do Congresso Eucarístico Internacional, que está em andamento em Québec, no Canadá, sobre o tema: "A Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo"."Participo espiritualmente de um encontro eclesial tão solene, o qual, espero, possa servir para as comunidades canadenses e para a Igreja Católica como tempo forte de oração, de reflexão e de contemplação do mistério da santa Eucaristia. Que este evento seja também uma ocasião propícia para reafirmar a fé da Igreja na presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento."O Pontífice convidou os presentes a rezarem para que este Congresso Eucarístico Internacional possa reavivar nos fiéis, não só do Canadá, mas de tantas outras nações do mundo, a consciência daqueles valores evangélicos espirituais que forjaram a sua identidade ao longo da história.Saudação em portuguêsEnfim, Bento XVI se despediu dos fiéis de língua portuguesa: "A todos os amados ouvintes de língua portuguesa, com cordiais saudações, desejo felicidades, graça e paz no Senhor Jesus Cristo. Saúdo em particular os peregrinos portugueses da Diocese de Viana do Castelo: que a Virgem de Fátima vos acompanhe e ampare sempre na caminhada da fé e no crescimento do amor pelo próximo, e consiga todo o bem para os que vos são queridos. Com a minha Bênção Apostólica".

terça-feira, 17 de junho de 2008

Papa nomeia novo presidente para Pontifícia Academia para a Vida

Papa nomeia novo presidente para Pontifícia Academia para a Vida
Da Redação
O Papa Bento XVI aceitou, hoje, 17, a renúncia de Dom Elio Sgreccia, por limite de idade, à presidência da Pontifícia Academia para a Vida.O Santo Padre nomeou, como seu substituto, Dom Salvatore Fisichella, Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense, até agora bispo auxiliar da diocese de Roma, elevando-o, ao mesmo tempo, à dignidade de Arcebispo.Dom Salvatore Rino Fisichella foi ordenado Padre no dia 13 de março 1976. Sagrado bispo-auxiliar de Roma no dia 12 de setembro 1998. E desde 2002 é Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Bento XVI pede a traficantes de armas que questionem seus atos

Bento XVI pede a traficantes de armas que questionem seus atos
Da Redação, com Ecclesia
O Papa Bento XVI recebeu, nesta manhã, o novo embaixador dos Camarões na Santa Sé, Antoine Zanga. Em suas palavras, o Santo Padre deixou um apelo a todas as pessoas envolvidas na venda e no tráfico de armas, para que se interroguem sobre "as consequências dos seus comportamentos".O Papa deixou votos de que a comunidade internacional possa empenhar-se nesta luta, "ao lado das comunidades locais, para fazer da paz uma prioridade em todos os países".Bento XVI lançou um desafio à população de Camarões para que "tenha uma consciência cada vez mais apurada do bem comum", esperando que a comunidade internacional ofereça "ajudas adequadas" para romper o "ciclo vicioso do subdesenvolvimento e da pobreza extrema".

Neste contexto, o Papa pediu o "perdão da dívida externa e uma repartição mais equitativa das riquezas".

domingo, 15 de junho de 2008

Papa faz apelo de cooperação e paz entre os povos

Papa faz apelo de cooperação e paz entre os povos
Da Redação, com Rádio Vaticano
AFP
Papa reza a tradicional oração mariana do Ângelus deste domingo, após a Missa em Brindisi - Itália
Ao final da
missa, celebrada nesta manhã em Brindisi, sudeste da Itália, o Papa Bento XVI recitou a oração do Ângelus com um apelo à cooperação e à paz entre os povos, nomeadamente entre os da costa mediterrânia.
"Um porto fala sempre de acolhimento, abrigo, segurança: fala de um suspirado cais ponto de chegada após uma navegação porventura longa e difícil. Mas fala também de partidas, de projetos e aspirações, de futuro. Em especial o porto de Brindisi reveste um papel de primeiro plano nas comunicações com o Mar Mediterrâneo e com o Oriente, razão por que hospeda também uma base das Nações Unidas, que desenvolve uma importante função no aspecto humanitário", disse o Papa.
"Desejo renovar a mensagem cristã de cooperação e de paz entre todos os povos", afirmou, "especialmente os que fazem de coroa a este mar, antigo berço de civilização, e os dos Próximo e Médio Oriente".
O Papa retomou textualmente as palavras por ele mesmo utilizadas há dois meses, em Nova Iorque, dirigindo-se à Assembleia Geral da ONU:"A ação da comunidade internacional e das suas instituições, salvaguardado o respeito dos princípios que estão na base da ordem internacional, nunca deve ser interpretada como uma imposição indesejada e uma limitação de soberania. Pelo contrário, é a indiferença ou a falta de intervenção que causam um dano real. O que é mesmo preciso é uma busca mais profunda dos modos de prevenir e controlar os conflitos, explorando todas as vias diplomáticas possível, encorajando e prestando atenção aos mais pequenos sinais de diálogo e de desejo de reconciliação".A concluir, antes da recitação das Ave Marias, Bento XVI convidou os fiéis, a dirigir o olhar a Nossa Senhora, invocando-a como "porto de salvação para cada homem e para toda a humanidade":"Que a sua materna proteção defenda sempre esta vossa cidade e região, a Itália, a Europa e o mundo inteiro, das tempestades que ameaçam a fé e os autênticos valores; permita às jovens gerações partir sem receios para o alto mar, enfrentando com esperança cristã a viagem desta vida. Maria, Porto de salvação, rogai por nós!"

Santidade e missionariedade, fundamentais para a Igreja

Santidade e missionariedade, fundamentais para a Igreja
Rádio Vaticano
Reuters
Papa Bento XVI saúda os fiéis presentes na Missa celebrada na diocese de Brindisi - Itália
"Santidade e missionariedade da Igreja são duas faces da mesma medalha", pois "só na medida em que é santa, isto é, cheia do amor divino, é que a Igreja pode cumprir a sua missão", afirmou Bento XVI, na manhã deste domingo, 15, em uma Missa celebrada na
diocese de Brindisi, na zona do porto desta cidade do sudeste da Itália."Um lugar simbólico, o porto, que evoca as viagens missionárias de Pedro e de Paulo", observou o Papa, logo no início da homilia, saudando todos os presentes, nomeadamente o Metropolita Gennadios, aproveitando para enviar uma "cordial saudação" a "todos os irmãos Ortodoxos e das outras Confissões, a partir desta Igreja de Brindisi, a qual (disse) pela sua vocação ecumênica nos convida a rezar e a empenhar-nos pela plena unidade de todos os cristãos"..: Ângelus deste domingoComentando as leituras deste domingo, Bento XVI fez notar que nelas "se apresenta a constituição da Igreja", interrogando-se: "Como não advertir aqui o convite implícito, dirigido a cada Comunidade, para que se renove na própria vocação e no impulso missionário". Esta mensagem é transmitida no Evangelho com "estilo inconfundível de Jesus: o estilo característico de Deus, que ama realizar as maiores coisas de modo pobre e humilde". Anúncio do Reino de Deus"A solenidade das narrações da aliança do Livro do Êxodo [Ex. 19,2-6a] - observou o Papa - dá lugar nos Evangelhos a gestos humildes e discretos, mas com enorme potencialidade de renovação. É a lógica do Reino de Deus, representada pela pequena semente que se torna uma grande árvore. O Pacto do Sinai é acompanhado de sinais cósmicos que aterram os Israelitas; os inícios da Igreja na Galileia refletem antes a mansidão e compaixão do coração de Cristo, pré-anunciando contudo uma outra luta, um outro abalo suscitado pelas potências do mal".Dando aos Doze o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a espécie de enfermidades, Jesus chama-os a cooperarem consigo no instaurar o Reino de Deus, que traz consigo a vida, e a vida em abundância. "Como Cristo e juntamente com Ele, a Igreja é chamada e enviada a instaurar o Reino da vida e a expulsar o domínio da morte, para que triunfe no mundo a vida de Deus. Para que triunfe Deus, que é Amor. É este o projeto de Deus: difundir sobre a humanidade e sobre todo o cosmos o seu amor gerador da vida. Um projeto que contudo o Senhor não quer pôr em prática sem a nossa liberdade, porque o amor por sua natureza não se pode impor. A Igreja é, assim, em Cristo, o espaço de acolhimento e de mediação do amor de Deus.Santidade e Missionariedade da IgrejaNesta perspectiva vê-se claramente que a santidade e a missionariedade da Igreja constituem duas faces da mesma medalha: só enquanto santa, isto é, plena de amor divino, a Igreja pode realizar a sua missão, e foi precisamente em função dessa tarefa que Deus a escolheu e santificou como sua propriedade". Esclarecendo melhor o sentido deste "binômio santidade-missão", Bento XVI destacou que "os doze Apóstolos não eram homens perfeitos, escolhidos pela sua irrepreensibilidade moral e religiosa". Eram sem dúvida gente de fé, cheia de entusiasmo e de zelo, mas marcada por limites humanos, por vezes mesmo graves"."Jesus não os chamou porque eram já santos, mas para que se tornassem. Como nós. Como todos os cristãos. Na segunda leitura [Romanos 5,6-11] escutamos a síntese do apóstolo Paulo: Deus prova assim o seu amor para conosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. A Igreja é a comunidade dos pecadores que crêem no amor de Deus e se deixam transformar por Ele, e assim se tornam santos e santificam o mundo"."À luz desta providencial Palavra de Deus tenho a alegria de confirmar hoje o caminho da vossa Igreja" (de Brindisi), "caminho de santidade e de missão", afirmou o Papa, que observou ainda que o Evangelho [Mateus 9,36 –10,8] deste domingo "sugere o estilo da missão (isto é a atitude interior que se traduz em vida vivida), que não pode deixar de ser o estilo de Jesus: o da compaixão". E explicou: "A compaixão cristã não tem nada que ver com o pietismo, com o assistencialismo. É, isso sim, sinônimo de solidariedade e de partilha, animada pela esperança. Não nasce porventura da esperança a palavra que Jesus diz aos apóstolos: No caminho pregai, anunciando que está perto o Reino dos Céus. Esta esperança assenta na vida de Cristo, e em última análise coincide com a sua Pessoa e o seu mistério de salvação".

Bento XVI dá destaque à Maria e a Pedro em homilia

Bento XVI dá destaque à Maria e a Pedro em homilia
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI já está no extremo sul da Itália onde permanece, em visita pastoral, até amanhã, 15. Ele visita Santa Maria di Leuca e Brindisi, cidades situadas na região da Puglia. Após ter sido saudado e recebido pelas autoridades, O papa se dirigiu para o Santuário de Santa Maria de finibus terrae, Santa Maria di Leuca. Ele foi recebido por cerca de 45 mil fiéis e peregrinos e, em seguida, presidiu uma Missa. Em sua homilia deu destaque às figuras de Maria e Pedro.O Santo Padre chegou por volta das 16h30 (horário local) no aeroporto militar “Fortunato Cesari” de Galatina. De lá seguiu de helicóptero até Punta Rístola de Santa Maria di Leuca, onde foi recebido, entre outros, pelo Bispo de Ugento-Santa Maria di Leuca, Dom Vito De Grisantis, pelo núncio apostólico na Itália, Dom Giuseppe Bertello, pelo representante do governo italiano, Raffaele Fitto, pelo embaixador da Itália junto à Santa Sé, Antonio Zanardi Landi e pelo governador da região da Puglia, Nichi Vendola.Missa no Santuário de Santa Maria Na saudação ao Santo Padre, no início da celebração, o Bispo de Ugento-Santa Maria de Leuca, Dom Vito, falou da grande comoção e imensa alegria com a qual a Igreja local e todo o sul Salerno recebia o Sucessor de Pedro.Dom Vito recordou a tradição do povo local passada de geração em geração segundo a qual aquela terra teria sido evangelizada pelo Apóstolo Pedro proveniente do Oriente. O prelado ressaltou que, independentemente do fundamento histórico, ela se reveste de um grande significado pelo fato de o povo dali considerar a própria fé oriunda da pregação de Pedro.Por sua vez, o Santo Padre, em sua homilia, disse que a sua visita à Puglia, a segunda após o Congresso Eucarístico de Bari, se iniciava como peregrinação mariana, naquele extremo rincão da Itália e da Europa, no Santuário de Santa Maria de finibus terrae. Bento XVI agradeceu, de modo particular, a Dom Vito pelo convite e pelo cordial acolhimento.Em homilia dedicada à Maria, Bento XVI faz memória a Pedro"Neste lugar historicamente tão importante para o culto da bem-aventurada Virgem Maria - disse o Papa - eu quis que a liturgia fosse dedicada a ela, Estrela do mar e Estrela da esperança"."No mar da vida e da história, continuou, Maria resplendece como Estrela de esperança. Não brilha com luz própria, mas reflete a luz de Cristo. Sol que apareceu no horizonte da humanidade, de modo que seguindo a Estrela de Maria podemos orientar-nos na viagem e manter a rota rumo a Cristo, especialmente nos momentos obscuros e tempestuosos"."O apóstolo Pedro conheceu muito bem essa experiência, por tê-la vivido em primeira pessoa. Uma noite, enquanto estava com os outros discípulos atravessando o lago da Galiléia, foi surpreso pela tempestade. A barca deles, à mercê das ondas, não conseguia seguir adiante. Jesus os alcançou naquele momento caminhando sobre as águas, e convidou Pedro a descer da barca e a aproximar-se".O Papa continuou recordando esse conhecido episódio do Evangelho. Em seguida, fez memória à história de São Pedro por saber que aquele lugar e toda a Igreja local são particularmente ligados ao Príncipe dos Apóstolos."De fato, a tradição local faz remontar a São Pedro o primeiro anúncio do Evangelho naquela terra. O Pescador, 'pescado' por Jesus, lançou as redes até aqui", disse Bento XVI. "E nós hoje rendemos graças por termos sido objeto dessa "pesca milagrosa", que dura dois mil anos, uma pesca que, como escreve o próprio São Pedro, 'nos chamou das trevas à Sua luz admirável' (1 Pd 2, 9)", acrescentou.Ser pescador de homens"Para tornar-se pescador com Cristo - frisou o pontífice - é preciso primeiro ter sido 'pescado' por Ele. São Pedro é testemunha dessa realidade, como o é São Paulo, grande convertido, de quem daqui a poucos dias inauguraremos o bimilenário de nascimento"."Como Sucessor de Pedro e bispo da Igreja fundada no sangue destes dois iminentes Apóstolos - ressaltou Bento XVI - vim confirmá-los na fé em Jesus Cristo, único salvador do homem e do mundo".'De finibus terrae'"O nome desse lugar santo é muito bonito e sugestivo - observou o Papa - porque recorda uma das últimas palavras de Jesus a seus discípulos. Voltado para a Europa e o Mediterrâneo, entre o Ocidente e o Oriente, ele nos recorda que a Igreja não tem confins, é universal. E os confins geográficos, culturais, étnicos, até mesmo os confins religiosos são para a Igreja um convite à evangelização na perspectiva da 'comunhão das diversidades'"."A Igreja nasceu em Pentecostes, nasceu universal e a sua vocação é falar todas as línguas do mundo. A Igreja existe, segundo a originária vocação e missão revelada a Abraão, para ser uma bênção em benefício de todos os povos da terra (cfr Gn 12, 1-3); para ser, com a linguagem do Concílio Ecumênico Vaticano II, sinal e instrumento de unidade para todo o gênero humano (Cfr Cost. Lumen gentium, 1)", lembrou o Santo Padre."A Igreja que está na Puglia tem uma grande vocação a ser ponte entre povos e culturas", frisou o Papa. "De fato, esta terra e este Santuário são um 'posto avançado' nessa direção", constatou.Desenvolvimento e pazBento XVI concluiu a homilia de celebração dirigindo seu pensamento à Virgem Maria, confiando a ela os povos que se encontram no Mediterrâneo e os povos do mundo inteiro invocando, para todos, desenvolvimento e paz.

Bispos posicionam-se contra uso de células-tronco embrionárias

Bispos posicionam-se contra uso de células-tronco embrionárias
Da Redação, com Rádio Vaticano
A Conferência Episcopal dos Estados Unidos encerrou ontem, 13, seu encontro em Orlando, Flórida. Na conclusão, foi aprovado um documento que rejeita a utilização de células-tronco embrionárias em estudos. Trata-se da primeira declaração formal emitida por bispos norte-americanos exclusivamente sobre esta questão."As células-tronco são células indiferenciadas, extraídas do embrião ou de tecidos adultos, capazes de se multiplicar e de proliferar quanto cultivadas. Os cientistas depositam grandes esperanças nesses tipos de células para conseguir 'reparar' órgãos enfraquecidos do corpo humano", afirmaram os bispos."Não há freio nesta linha que trata o ser humano como mero objeto de investigação", destaca o documento. "A morte de criaturas humanas inocentes, ainda que para ajudar outros, constitui um ato inaceitável em absoluto", menciona ainda o texto, citando a encíclica Evangelium Vitae, do Papa João Paulo II."Assumir que os fins justificam os meios para legitimar a morte direta tem sido fonte de muitos males no mundo", concluem os bispos dos EUA.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Congresso Eucarístico Internacional começa neste domingo

Congresso Eucarístico Internacional começa neste domingo
Ecclesia
O Congresso Eucarístico Internacional de 2008 acontece entre 15 e 22 de junho, em Quebec (Canadá). O objetivo do encontro é oferecer à Igreja local e à Igreja universal um tempo forte de oração e de reflexão para celebrar o dom da Sagrada Eucaristia.


Dentro de um século, este é o 49º congresso e coincidirá com o 400º aniversário da fundação da primeira cidade francesa na América do Norte, chamada a tornar-se no século XVII um posto missionário importante para o conjunto do continente. O Congresso Eucarístico será uma "Statio Orbis", expressão que significa uma celebração da Igreja Universal através do convite da Igreja local de Quebec, para fazer memória do dom de Deus que é a eucaristia oferecida a toda a humanidade.
A cidade de Quebec, com a sua divisa "O Dom de Deus, farei render", está no coração da história de um povo cujo lema proclama: "Recordo-me". Esta divisa recorda a palavra que Jesus deixou aos seus apóstolos na última Ceia: "Fazei isto em memória de mim".A Eucaristia não é somente uma recordação, mas presença do acontecimento salvífico. O Congresso Eucarístico será uma ocasião privilegiada para prestar homenagem a este dom de Deus no centro da vida cristã e para recordar as raízes cristãs de muitos países que esperam uma nova evangelização.
A Eucaristia alimentou o anúncio do Evangelho e o encontro das civilizações europeia e nativa neste continente. Ela permanece ainda hoje como fermento de cultura e uma garantia de esperança para o futuro do mundo em vias de globalização.
A aspiração do mundo por liberdade e amorO tema central do Congresso aprovado pelo Papa Bento XVI é "A Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo". É, particularmente, importante fazer memória hoje do dom de Deus, porque o mundo atual conhece, no meio de progressos técnicos notáveis, nomeadamente no domínio das comunicações, um vazio interior dramático, vivido como uma ausência de Deus.
Fascinado pelas suas próprias exibições criativas, o homem contemporâneo tende com efeito a esquecer o seu Criador e a colocar-se como o único senhor do seu próprio destino.Esta tentação de substituir Deus não anula contudo a aspiração de infinito que o habita e os valores autênticos que ele se esforça por cultivar, mesmo que tragam riscos de desvio.
O apreço pela liberdade, o cuidado pela igualdade, o ideal da solidariedade, a abertura à comunicação sem fronteiras, a capacidade técnica e a protecção do ambiente são valores inegáveis que suscitam a admiração, honram o mundo actual e produzem frutos de justiça e fraternidade.Momento universalOs Congressos Eucarísticos são considerados um momento de compromisso e de oração, na qual uma comunidade convida a Igreja Universal para que unanimemente se dediquem a considerar com maior profundidade um determinado aspecto do mistério eucarístico oferecendo assim uma homenagem de pública veneração, com o vínculo da caridade e da unidade.
A Igreja Católica pretende que os mesmos sejam um sinal autêntico de fé e de caridade pela plena participação da Igreja local e da presença representativa das outras Igrejas.
Durante um Congresso Eucarístico realizam-se atividades de reflexão e estudo, Celebrações Eucarísticas, adoração e atividades culturais. Para esta autêntica festa é convocada toda a Igreja: o Papa, os bispos, os sacerdotes, religiosos, membros da vida consagrada e leigos.O primeiro Congresso Eucarístico Internacional foi uma iniciativa que partiu de uma cristã leiga e foi assumida pelo arcebispo local. Contou com o apoio de dioceses de seis países europeus, inclusive com a bênção do Papa Leão XIII.Bento XVI considerou que cada um destes Congressos Eucarísticos representa "uma providencial oportunidade para mostrar à humanidade, de maneira solene, 'a Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo'", como afirma o texto-base do próximo Congresso.

Bento XVI anuncia nomeações para a Bahia e Rio Grande do Sul

Bento XVI anuncia nomeações para a Bahia e Rio Grande do Sul
CNBB
O bispo de Afogados da Ingazeira (PE), Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu, 51, é o novo arcebispo da arquidiocese de Vitória da Conquista (BA), vacante desde abril do ano passado. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 11, pelo Papa Bento XVI que nomeou, também, o Padre Antônio Carlos Rossi Keller o novo bispo para a diocese de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, vacante desde março de 2006.Dom Luiz Gonzada, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap), estava na diocese de Afogados da Ingazeira desde outubro de 2001. Tem como lema episcopal o texto do profeta Jeremias "Não temas, estou contigo" (Jr 1,8). Ele é membro efetivo da Comissão Episcopal dos Tribunais Eclesiásticos de Segunda Instância da CNBB e do Conselho Econômico no Regional Nordeste 2 (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte).Padre Antônio CarlosO novo bispo de Frederico Westphalen é natural de São Paulo. Ordenado em junho de 1977, Padre Antônio Carlos, 55, cursou filosofia no Seminário Santo Cura d’Ars e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Exerceu as funções de vigário paroquial no Santuário Nossa Senhora da Penha, em São Paulo; membro nomeado pela CNBB para a Comissão bilateral Anglicana-Católica Romana e professor no Instituto São Boaventura, na diocese de Santo Amaro.Atualmente, além de pároco de Santo Antônio do Limão, na Região Episcopal Santana, em São Paulo, padre Carlos é diretor espiritual no Seminário Santo Cura d’Ars da Arquidiocese de São Paulo; professor no Seminário Arquidiocesano Propedêutico e no Instituto Filosófico Aristotélico Tomista dos Arautos do Evangelho.

domingo, 8 de junho de 2008

Papa: A verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo

Papa: A verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo
Cristiane Monteiro
Roma
Milhares de fiéis e peregrinos se reuniram na praça São Pedro neste domingo, 8, para escutar as palavras do Papa Bento XVI que começou falando da litugia de hoje.

O Papa recordou que no centro da liturgia da Palavra deste domingo se encontra uma expressão do profeta Oséias, que Jesus retoma no Evangelho "Quero o amor e não o sacrifício, o conhecimento de Deus mais do que os holocaustos" (Os 6,6).

.: Pregador do Papa: Que sacrifício e misericórdia Deus nos pede

"Trata-se de uma palavra-chave, uma daquelas palavras que nos introduzem no coração da Sagrada Escritura", sublinhou Bento XVI.

Segundo o Papa, o chamado de Mateus é a ação concreta de Jesus face a esta palavra do profeta. Ele foi chamado quando estava sentado, cobrando os impostos. Aos fariseus escandalizados ele responde: "Não são os bons que precisam de médicos, mas os doentes. Não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,12-13).

"O evangelista Mateus, sempre atento ao elo que liga Antigo e Novo Testamento, neste ponto põe nos lábios de Jesus a profecia de Oseias: Ide e aprendei o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício".

"É tal a importância desta expressão do Profeta que o Senhor a cita novamente noutro contexto, a propósito da observância do Sábado (cf. Mt 12,1-8) - prosseguiu Bento XVI. Também neste caso Ele assume a responsabilidade da interpretação do preceito, revelando-se como Senhor das próprias instituições legais".

"Portanto, Jesus, Verbo feito homem, reencontrou-se plenamente, por assim dizer, neste oráculo de Oséias. Fê-lo com todo o seu coração e realizou-se no seu comportamento, à custa até mesmo de ferir a sensibilidade dos chefes do seu povo. Esta palavra de Deus chegou até nós através dos Evangelhos, como uma das sínteses de toda a mensagem cristã: a verdadeira religião consiste no amor de Deus e do próximo. É isso o que dá valor ao culto e à prática dos preceitos".

Esta palavra de Deus concedeu a nós através dos Evangelhos, como uma das sínteses de toda a Mensagem Cristã: "a verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo. Eis o que dá valor ao culto e a prática de todos os mandamentos".

Bento XVI concluiu dirigindo o olhar a Maria, para que, por intercessão da Mãe de misericórdia, possamos "viver sempre na alegria da experiência cristã", em "filial abandono em relação a Deus, que é misericórdia infinita". Poderemos assim fazer nossa uma conhecida oração de Santo Agostinho: "Tem piedade de mim, Senhor. Eis-me aqui, não escondo as minhas feridas. Tu és o médico, eu sou o doente; Tu és misericordioso, eu mísero… Toda a minha esperança está na tua grande misericórdia".

Entre os muitos fiéis presentes na Praça de São Pedro, não faltavam alguns peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente brasileiros. Bento XVI dirigiu-lhes uma saudação particular:

"Saúdo agora os peregrinos de língua portuguesa, especialmente os brasileiros da Paróquia Imaculada Conceição da Diocese de São João da Boa Vista, e todos aqueles que estão unidos a nós através desta oração à Virgem Maria. Que a vossa fé seja humilde e firme, e vossa misericórdia com todos seja conforme o coração de Cristo, nossa paz. A todos dou de coração a minha Bênção Apostólica."

Papa nomeia novo presidente do Pontifício Conselho para a Família

Papa nomeia novo presidente do Pontifício Conselho para a Família

Rádio Vaticano
O Santo Padre nomeou neste sábado, 7, o arcebispo de Florença, Cardeal Ennio Antonelli, novo presidente do Pontifício Conselho para a Família. O Arcebispo sucede o Cardeal Alfonso López Trujillo, colombiano, que faleceu um mês atrás.

Sobre a nomeação, o Cardeal Antonelli disse: "Agradeço ao Papa pela confiança que depositou em mim; sempre notei uma forte sintonia com ele todas as vezes que nos encontramos. Esta afinidade me deixa tranqüilo no meu novo cargo".

Diante dos representantes da arquidiocese de Florença, o Cardeal afirmou que "sente uma grande responsabilidade", porque está plenamente consciente da importância do organismo que presidirá.

"De fato, a família é a célula base da Igreja e da sociedade. Apesar disso, a família se encontra em grande dificuldade, está ameaçada, está em crise. Utilizarei a experiência acumulada nestes setes anos à frente da arquidiocese para promover o bem da família, em todos os níveis."

sábado, 7 de junho de 2008

Papa nomeia novo presidente do Pontifício Conselho para a Família

Papa nomeia novo presidente do Pontifício Conselho para a Família
Rádio Vaticano
O Santo Padre nomeou neste sábado, 7, o arcebispo de Florença, Cardeal Ennio Antonelli, novo presidente do Pontifício Conselho para a Família. O Arcebispo sucede o
Cardeal Alfonso López Trujillo, colombiano, que faleceu um mês atrás.Sobre a nomeação, o Cardeal Antonelli disse: "Agradeço ao Papa pela confiança que depositou em mim; sempre notei uma forte sintonia com ele todas as vezes que nos encontramos. Esta afinidade me deixa tranqüilo no meu novo cargo".Diante dos representantes da arquidiocese de Florença, o Cardeal afirmou que "sente uma grande responsabilidade", porque está plenamente consciente da importância do organismo que presidirá."De fato, a família é a célula base da Igreja e da sociedade. Apesar disso, a família se encontra em grande dificuldade, está ameaçada, está em crise. Utilizarei a experiência acumulada nestes setes anos à frente da arquidiocese para promover o bem da família, em todos os níveis."

Para ser autêntico, o diálogo deve ser um caminho de fé, diz Papa

Para ser autêntico, o diálogo deve ser um caminho de fé, diz Papa
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI encontrou-se esta manhã, no Vaticano, com os participantes na
Plenária do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, aos quais recordou que, "para ser autêntico, o diálogo deve ser um caminho de fé".Um diálogo entre pessoas que professam crenças diferentes não pode basear-se somente na freqüência dos encontros, mas na sua qualidade, afirmou o Papa, uma qualidade que se traduz numa preparação cuidadosa sobre os vários credos religiosos; enfim, na transparência na busca da verdade, mediante a caridade e o respeito mútuo.A propósito, destacou Bento XVI, a Igreja quer continuar a construir pontes de amizade com os seguidores de outras religiões, com o intuito de buscar o bem autêntico de cada pessoa e da sociedade em geral."Todas as atividades da Igreja devem ser permeadas de amor. É o amor que convida os cristãos a ouvirem os outros e promove a colaboração recíproca. Ele encoraja os irmãos a dialogarem com os seguidores de outras confissões religiosas e a propor, não impor, a fé em Cristo", disse o Pontífice.No entanto, acrescentou, a grande proliferação de encontros inter-religiosos no mundo de hoje requer discernimento. Para serem autênticos, devem ser um caminho de fé, e seus participantes devem ser bem formados na sua religião.Por fim, o pontífice aconselhou os membros do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso a organizarem cursos de formação para grupos cristãos, especialmente para jovens seminaristas e agentes que atuam neste setor.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Fé não pode ser alheia à cultura e tradições da Àsia"

"Fé não pode ser alheia à cultura e tradições da Àsia"
Ecclesia
O Papa Bento XVI recebeu hoje, 6, os Bispos da Conferência Episcopal da Malásia-Singapura-Brunei, defendendo que para que a fé produza frutos, é necessário "que lance profundas raízes no solo asiático", de tal modo que "não seja compreendida como uma importação estrangeira, alheia à cultura e tradições do vosso povo".Considerando que, "felizmente, os povos da Ásia revelam uma intensa aspiração de Deus", o que constitui já em si um "terreno fértil" para as sementes da evangelização, o Papa deixou votos de que o Ano dedicado a São Paulo, prestes a ter início, nos dois mil anos do nascimento deste Apóstolo, "inspire e dinamize" a ação apostólica dos pastores e fiéis católicos destes países orientais."Rezo para que encontreis inspiração no exemplo deste zeloso apóstolo, notável mestre e corajosa testemunha da verdade do Evangelho. Que através da sua intercessão, possais experimentar um renovado fervor na grande obra missionária para a qual vós, como São Paulo, fostes escolhidos e chamados para pregar o Evangelho de Jesus Cristo na Malásia, Brunei e Singapura", disse.Recordando o modo como São Paulo pregou a Boa Nova aos atenienses, também os Bispos destes países asiáticos estão "chamados a apresentar a fé cristã em termos que correspondam à inata visão espiritual e sabedoria moral da alma asiática, de tal modo que as pessoas a possam acolhê-la e assumí-la". Reconhecendo que os territórios confiados aos cuidados pastorais destes Bispos não usufruem do mesmo grau de liberdade religiosa, Bento XVI convidou-os a não desanimarem, continuando a proclamar convictamente "as insondáveis riquezas de Cristo"."No contexto de um diálogo honesto e aberto com Muçulmanos, Budistas e Hindus, e com os seguidores de outras religiões presentes nos vossos países, levareis os vossos concidadãos a reconhecer e observar a lei escrita nos seus corações, apresentando ao mesmo tempo com clareza a verdade do Evangelho", indicou."O vosso ensinamento poderá assim beneficiar de ampla audiência, contribuindo para promover uma visão unificada do bem comum. O que por sua vez deverá favorecer o incremento da liberdade religiosa e uma maior coesão social entre os membros de diferentes grupos étnicos, que podem contribuir para a paz e para o bem-estar de toda a comunidade", disse ainda.

Programação da abertura do Ano Paulino é apresentada no Vaticano

Programação da abertura do Ano Paulino é apresentada no Vaticano
Da Redação, com Rádio Vaticano
Os preparativos para acolher o Papa Bento XVI, na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, no dia 28 deste mês, dia da abertura oficial do "Ano Paulino", na memória bimilenar do Apóstolo dos Gentios, está quase no fim. O programa do evento foi apresentado na manhã desta quinta-feira, 05, em coletiva de imprensa realizada na sede da Rádio Vaticano na presença do arcipreste da Basílica de São Paulo Fora dos Muros, Cardeal Andrea Cordero Lanza de Montezemolo, e do vice-presidente da Obra romana de peregrinações, Mons. Liberio Andreatta. Será um grande evento para toda a Igreja, com uma forte impostação ecumênica, ressaltou o Cardeal Cordero Lanza de Montezemolo: "Um ano dedicado a São Paulo e, como explicou o Papa, com duas finalidades principais: conhecer melhor e fazer conhecer melhor São Paulo, todo o seu ensinamento e a riqueza gigantesca daquilo que ensinou – embora por vezes possa parecer difícil, hermenêutico e pouco conhecido – e dar uma finalidade ecumênica, rezando e atuando em favor do ecumenismo, isto é, pela unidade. A correspondência é muito grande e, portanto, esperamos e cremos que o Ano Paulino seja verdadeiramente um grande benefício para todo o cristianismo".ProgramaçãoO Ano Paulino será inaugurado pelo Santo Padre. O Papa, ao chegar à Basílica de São Paulo Fora dos Muros, por primeiro acenderá a lâmpada votiva paulina e a entregará aos monges para que a mesma possa arder durante todo o Ano Paulino, que se concluirá no dia 29 de junho de 2009.Em seguida, Bento XVI abrirá a Porta Paulina, simétrica em relação à Porta Santa da Basílica, para depois celebrar as Primeiras Vésperas: estarão com o pontífice o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que já confirmou a sua presença, e um representante da Igreja anglicana, enviado do arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams, impossibilitado de participar da cerimônia.São muitas as iniciativas de caráter pastoral, religioso, cultural e artístico que se realizarão neste Ano, em particular, para acolher os milhares de peregrinos esperados em Roma.Portanto, há grande entusiasmo para honrar essa grande figura de Paulo, cidadão romano, de família judaica, nascido em Tarso, na atual Turquia, convertido na estrada de Damasco, na Síria, apóstolo incansável, em caminho por 16 mil Km pelo mundo. Um cidadão global, se diria hoje, na pluralidade de culturas que atravessou.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vaticano elabora documento que facilita diálogo inter-religioso

Vaticano elabora documento que facilita diálogo inter-religioso
Da Redação, com Ecclesia
O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (CPDIR) está elaborando um documento para auxiliar os católicos a se relacionarem com pessoas e comunidades de outras religiões "na verdade e no amor".A revelação foi feita pelo presidente do CPDIR, Cardeal Jean-Louis Tauran, na abertura da assembléia plenária deste organismo do Vaticano, que acontece até ao próximo dia 7, sábado."Após muitos anos de hesitação a respeito da oportunidade de tal documento, parece ter chegado o tempo de apoiar os pastores e os fiéis com algumas orientações gerais que, obviamente, serão adaptadas às situações locais", referiu o Cardeal francês.Segundo este responsável, a inspiração virá dos "Dez Mandamentos, que são uma espécie de gramática universal que todos os crentes podem usar na sua relação com Deus e com todos os seus próximos".A assembléia que decorre no Vaticano junta 50 pessoas, entre membros, consultores e funcionários do CPDIR. A reunião decorre de 3 em 3 anos e tem finalidades pastorais.Para o Cardeal Tauran é "importante que o nosso serviço prepare as pessoas para partilhar suas convicções espirituais e para considerar as dos outros".O presidente do CPDIR considera fundamental "compreender que todos os crentes têm um patrimônio comum, a fé no Deus único, a sacralidade da vida, a necessidade da fraternidade, a experiência da oração que é a linguagem das religiões".O atual Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (CPDIR) foi criado em 1988 pelo Papa João Paulo II, com a Constituição Apostólica Pastor Bonus" (arts.159-162). Neste documento pode ler-se que "o Conselho favorece e regula as relações com os membros e os grupos das religiões que não são compreendidas sob o nome cristão, e também com aqueles que, de algum modo, possuem o sentido religioso".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Missa da Misericórdia: A família CN unida ao coração misericordioso de Jesus

Missa da Misericórdia: A família CN unida ao coração misericordioso de Jesus

''Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem".Salmos 103,13

A partir desta segunda-feira, 2 de junho, a TV Canção Nova transmite, semanalmente, a Missa da Misericórdia. Diretamente do ''Rincão do Meu Senhor'', em Cachoeira Paulista (SP), Padre Hamilton do Nascimento (celebrante) rezará com você a partir das 15h.

"O Senhor esperará para ter misericórdia de vós; por isso se levantará, para se compadecer de vós [...]bem-aventurados todos os que por ele esperam". (Isaías 30, 18)

Papa: Eucaristia e confissão são fundamentos da vida espiritual

Papa: Eucaristia e confissão são fundamentos da vida espiritual
Da Redação
O Papa Bento XVI recebeu em audiência esta manhã, na Sala Paulo VI, no Vaticano, os fiéis italianos da arquidiocese de Turim. O Santo Padre sublinhou ainda que os fiéis são os protagonistas da ação apostólica e missionária no caminho eclesial da arquidiocese de Turim e que tal compromisso deve ser alimentado por uma intensa vida espiritual fundamentada na Eucaristia dominical, na adoração eucarística semanal e na redescoberta da importância do Sacramento da Reconciliação.

O Papa saudou todos os presentes e manifestou, de maneira especial, sua solidariedade espiritual à população de Piemonte, região do norte da Itália, afetada por uma onda de mau tempo.
O Pontífice lembrou aos peregrinos que eles renovaram esta manhã, no Túmulo do Apóstolo Pedro, sua solene profissão de fé. "A Basílica Vaticana é o lugar onde os católicos do mundo inteiro, pertencentes a culturas e línguas diferentes, professam a mesma fé e fazem parte da única Igreja de Cristo", disse o Papa."Vocês também se imergiram neste clima de santidade e de universalidade e antes de voltarem às suas casas e comunidades, esperam do Papa uma palavra de encorajamento a fim de que possam ser testemunhas coerentes do Evangelho neste nosso tempo", ressaltou o Pontífice."Animados pelo sincero anseio de uma renovada evangelização, vocês se preocuparam em reaproximar os distantes da Igreja, ampliando os confins do zelo pastoral a toda comunidade paroquial", ressaltou Bento XVI que acrescentou: "Este compromisso missionário se tornou mais forte neste ano pastoral, ano da Redditio fidei (Redenção da Fé) que atingiu seu ápice na solene profissão de fé proclamada hoje por vocês diante do Túmulo do Apóstolo Pedro". O Papa exortou os peregrinos a não terem medo e a se abandonarem em Cristo. "Se Jesus for o centro da vida de suas famílias, suas paróquias e de toda comunidade, vocês sentirão sua presença viva e crescerão na unidade e na comunhão. Estejam unidos com o Senhor e se alimentem constantemente da oração e dos sacramentos, sobretudo, da Eucaristia e da Confissão", disse o Pontífice.Bento XVI finalizou seu discurso aos fiéis invocando Maria, Mãe de Deus, para que proteja os sacerdotes e os agentes pastorais da arquidiocese de Turim e desperte numerosas e santas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada.

domingo, 1 de junho de 2008

Canção Nova inaugura produtora de TV em Belo Horizonte

Canção Nova inaugura produtora de TV em Belo Horizonte
Liliane BorgesBelo Horizonte (MG)
Robson Siqueira
Dunga reza e anima um público de mais de cinco mil pessoas
O Sistema Canção Nova de Comunicação inaugurou, na manhã deste domingo, as instalações de seu estúdio em Belo Horizonte, MG. A bênção de inauguração foi ministrada pelo vigário episcopal para a Comunicação e Cultura da Arquidiocese de Belo Horizonte, Pe. José Januário Moreira, acompanhado pelo fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, e pelos co-fundadores da Canção Nova, Wellington Silva Jardim e Luzia Santiago.Para prestigiar o povo mineiro, foi preparado um "Dia de Louvor", que teve início às 9 horas. A programação termina à tarde, com Celebração Eucarística presidida por Monsenhor Jonas Abib. Com um público de cinco mil pessoas, o evento conta com a participação de personalidades como Diácono Nelsinho Corrêa, Pe. Cleidimar Moreira, Dunga, Eliana Ribeiro, Eros Biondini e Pe.Fábio de Melo.O estúdio possui 238 metros quadrados e abrigará as produções dos programas "Pelos Caminhos da Fé" e "Encontro com Jesus", ambos já fazem parte da Programação da TV Canção Nova. Outros programas estão em fase de estudo, sendo um deles voltado para o público jovem.O Estado de Minas Gerais possui hoje 130 retransmissoras da TV Canção Nova, além das TVs a cabo. Com a produção local, feita através das novas instalações, a TV Canção Nova enriquecerá sua programação, levando para o Brasil e o mundo, a cultura, a religiosidade, a arte e toda a riqueza que o estado mineiro tem para oferecer.

Papa recorda devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Papa recorda devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Da Redação, com Rádio Vaticano
Nesta manhã o Papa Bento XVI, da janela de seu gabinete de trabalho na Residência Apostólica, na Praça São Pedro, recitou a oração do Ângelus. Estavam presentes milhares de peregrinos, fiéis e turistas. Antes da oração mariana, o Papa recordou que o mês de junho, que iniciamos hoje, é dedicado, tradicionalmente, ao Coração de Jesus, símbolo da fé cristã, muito querido pelo povo como também pelos místicos e teólogos.

O Coração de Jesus exprime, de modo simples e autêntico, a "boa nova" do amor e resume o mistério da Encarnação e da Redenção."De fato - recordou o Pontífice - na última sexta-feira celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, terceira e última das festas do Tempo Pascal, depois da Santíssima Trindade e de Corpus Christi. Esta sucessão de acontecimentos destaca um movimento rumo ao centro: um movimento do Espírito, que é o próprio Deus, que nos guia". "Do horizonte infinito do seu amor, de fato, Deus quis entrar no âmbito nas limitações da história e da condição humana, através de um corpo e de um coração. Assim, podemos contemplar e encontrar o infinito no finito, o Mistério invisível e inefável no Coração humano de Jesus Nazareno", disse o Papa. E o Santo Padre afirmou que "toda pessoa precisa de um centro da própria vida, de uma fonte de verdade e de bondade, na qual beber nas diversas situações e no cansaço do dia-a-dia". "Cada um de nós, quando pára e silencia, precisa ouvir a pulsação do coração e, ainda mais, a pulsação de uma presença confiável, perceptível pelos sentidos da fé, e bem mais real: a presença de Cristo, coração do mundo", afirmou. O Santo Padre concluiu a sua alocução dominical com o seguinte convite: "Portanto, convido cada um a renovar, no mês de junho, a própria devoção ao Coração de Cristo, valorizando a tradicional oração de 'oferecimento do dia' e acolhendo as intenções propostas por mim a toda a Igreja".Antes de se despedir dos fiéis, presentes na Praça São Pedro, Bento XVI exortou, junto com a Liturgia, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, mas também a veneração ao Imaculado Coração de Maria, que deve ser invocado com grande confiança. O Pontífice fez uma premente exortação aos fiéis presentes na oração do Ângelus: "Gostaria de invocar, mais uma vez, a materna intercessão da Virgem pelas populações da China e de Mianmar, atingidas pelas calamidades naturais, e pelos que passam por tantas situações de dor, de doença e de misericórdia material e espiritual, que marcam o caminho da humanidade".Ao término da oração mariana, o Bispo de Roma cumprimentou os numerosos presentes, em seis línguas, e a todos concedeu a sua Bênção Apostólica.

Bento XVI reza para que cristãos cultivem amizade com Jesus

Bento XVI reza para que cristãos cultivem amizade com Jesus
Da Redação
A Santa Sé anunciou as intenções do Papa Bento XVI para o mês de junho. O principal impulso do Apostolado da Oração do Papa para este mês é: "Para que os cristãos cultivem uma amizade profunda e pessoal com Cristo e para que comuniquem a força de seu amor". A intenção missionária do Santo Padre é: "Para que o Congresso Eucarístico Internacional, em Quebec, no Canadá, ajude a entender, ainda mais, que a Eucaristia é o coração da Igreja e a fonte de evangelização".