segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Jornalista Lolo tem milagre reconhecido

Jornalista Lolo tem milagre reconhecido

Neste sábado, 15, se reuniu a comissão de teólogos convocada pela Congreagção para as Causas dos Santos para estudar uma cura cientificamente inexplicável atribuída ao jornalista espanhol Manuel Lozano Garrido, conhecido como Lolo.O resultado da votação foi de aprovação por unanimidade. Para as próximas semanas, espera-se a convocação da sessão ordinária dos cardeais e bispos que serão chamados a dar seu parecer.Em 17 de dezembro de 2007, Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento da vida e das virtudes heróicas pelo qual lhe outorgava o título de venerável. Em 17 de janeiro passado, uma comissão médica reconheceu como cientificamente inexplicável uma cura atribuída a Lolo.Trata-se da cura do menino Rogelio de Haro Sagra, de "sepse por germes gram-negativos", que aconteceu em 1972, quando ele tinha dois anos e meio. Hoje ele é árbitro internacional de tênis.Lolo nasceu em Linares (Jaén), em 9 de agosto de 1920, e morreu na mesma cidade em 3 de novembro de 1971.Ingressou no aspirantado da Ação Católica aos 11 anos, adquirindo em seu seio uma profunda formação espiritual que o fez viver com alegria sua doença. Durante os longos anos de enfermidade, recebia diariamente a Eucaristia, à qual tinha uma grande devoção.Durante a Guerra Civil Espanhola, sendo Lolo ainda adolescente, distribuía a Comunhão a pessoas que sofriam reclusão, que ele também sofreu por causa de seus ideais cristãos. Foi acentuada sua devoção a Nossa Senhora, a quem rezava diariamente o terço e a quem dedicou alguns de seus escritos.Começou a desenvolver seu trabalho profissional como jornalista em meios de comunicação como o jornal Ya, Telva, Vida Nueva, a agência Prensa Asociada, Signo entre outros.Sua enfermidade começou em 1942 e um ano depois já tinha uma invalidez absoluta. Em 1962, ele ficou cego.Apesar de sua doença, recebeu importantes reconhecimentos profissionais, como o Prêmio Bravo.Em 1956, fundou a Revista Sinai para enfermos.Algumas de suas obras: A cadeira de rodas; As estrelas são vistas à noite; Contos em "lá" sostenido.