domingo, 10 de fevereiro de 2008

Vida de oração é arma na luta pela vida

Vida de oração é arma na luta pela vida

Danusa RegoCanção Nova Notícias, Aparecida

Na tarde deste sábado, dando continuidade ao I Congresso Internacional na Defesa Pela Vida, Ana Paula Rodrigues e Dóris Hipólito, integrantes da Associação Nacional Mulheres Pela Vida testemunharam sobre o trabalho que desempenham levando mães a desistirem do aborto. Dóris falou sobre uma palestra que fez no Rio de Janeiro onde exibiu o Grito Silencioso, um documentário pró-vida. Relatou que um médico coreano que trabalhava fazendo abortos estava lá e ficou extremamente sensibilizado. “A partir deste dia ele decidiu trabalhar pró-vida”, conta. “Entretanto, um tempo depois soube que ele havia morrido”, disse Dóris.
A especialista conta que foi alertada a tomar cuidado, em decorrência do que havia acontecido com o médico. O que falavam é que ele havia se suicidado por não se perdoar por ter atuado tanto tempo fazendo abortos.Dóris conta que costumava rezar a oração do Santo Terço em praças do Rio de Janeiro. “Um dia, em um destes momentos, um carro com o vidro fumê apareceu e dele saíram 4 tiros para o chão. Ali continuei. Ao final do terço percebemos que estávamos cercadas por policiais. Mas não desistimos de lutar pró-vida. Até hoje rezamos em praças”.Ana Paula Rodrigues é medica veterinária e há quatro anos decidiu dedicar-se inteiramente à Associação. Neste tempo muitas experiências já marcaram sua atuação, das quais ela destacou um caso: “Iniciei o atendimento de uma mãe que já tinha feito 6 abortos. Falei para ela sobre o aborto, sobre as etapas do bebê durante a gestação. Rezamos. Juntas o terço da Divina Misericórdia, a arma de qualquer movimento pró vida. Ela se sensibilizou e, por fim não abortou”.“Peço oração às pessoas que conheço, aos padres, busco comunhão diária, faço jejum e mortificações”, fala Ana Paula ressaltando a importância da oração antes dos atendimentos.Dóris também falou sobre a história de uma garota de 14 anos, cuja história conheceu nos jornais. “A imprensa noticiava que esta jovem havia sido estuprada por dois homens, estava grávida de 4 meses e iria abortar”, conta.Ela confessa que ficou chocada com a situação e que pensava no que ia ser daquela jovem. Mas destacou na palestra que é neste momento que “não se pode perder o foco e que o objetivo era salvar a criança”.Foi em busca desta jovem junto com um sacerdote. “Ao chegar em sua casa falei à ela e à sua família sobre o aborto. Eles decidiram que ela não mais iria tirar a vida do bebê”.Ao fim, soube que a menina não havia sido estuprada. Ela tinha vida sexual ativa e fez esta denúncia para poder abortar. “Ela teve uma menina da qual eu e o padre que foi comigo à sua casa somos padrinhos”, testemunha.